"Todo o indivíduo tem direito a liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão". Art.19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada em 10 de dezembro de 1948.
MUNDANÇAS DE HÁBITOS:
"-Toda Renúncia tem um Resultado."
Gn. 12; 1-3
"-Cuidado com as cartas dos dos Inimigos!"
"-Do Amigo fale Bem. Do Inimigo, nem Bem nem Mal."
"-Temos que Guardar nossas reservas, não revelando tudo ás Pessoas."
"-O que Estamos Fazendo com Aquilo que Deus nos Dá?"
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NESTA PÁGINA:
ATIVIDADES FÍSICAS MELHORAM A ROTINA SEXUAL:
MALHAR TRAZ BENEFÍCIOS QUE VÃO MUITO ALÉM DA ESTÉTICA.
CARAMBOLA:
O6 BENEFÍCIOS (COM RECEITAS) E COMO CONSUMIR;
RELAÇÃO ENTRE ALIMENTAÇÃO E TIREOIDE:
Você tem algum problema de tireoide?
Sabe quais alimentos são importantes na produção dos hormônios da tireóide?
AMIGOS MÚLTIPLOS PELA ESCLEROSE:
ENTENDA SOBRE A DOENÇA.
‘RINHA DA VACINA’:
ENTENDA DISPUTA ENTRE OS ESTADOS
E CONFIRA O CALENDÁRIO DE IMUNIZAÇÃO:
TESTE COVID-19:
07 DÚVIDAS COMUNS RESPONDIDAS POR ESPECIALISTA:
VACINA CONTRA COVID-19:
QUANDO PODE CHEGAR E O QUE SE SABE;
ARTRITE REUMATOIDE:
APENAS 47% DOS PACIENTES PROCURAM AJUDA MÉDICA.
A MAIORIA OPTA POR AUTOMEDICAÇÃO OU POSTERGA O TRATAMENTO;
FONOAUDIOLOGIA:
COMO LIMPAR OS OUVIDOS CORRETAMENTE;
PREVENÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO:
CONHEÇA AS CORES DOS MESES NAS CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO;
HOSPEDAGEM:
SAIBA POR QUANTO TEMPO O VÍRUS DA COVID-19 FICA NO ORGANISMO DA PESSOA;
PORQUE EVITAR TOCAR O ROSTO:
COMO O ATO DE TOCAR O ROSTO SE TORNOU UM VILÃO DURANTE A PANDEMIA;
ESQUIZOFRENIA:
SITUAÇÃO DE STRESS SOCIAL PODE SER GATILHO PARA QUEM TEM ESQUIZOFRENIA.
DIA 24 DE MAIO É CELEBRADO O DIA MUNDIAL DE PESSOA COM ESQUIZOFRENIA;
VOCÊ SABE O QUE É VIGOREXIA?:
RECONHEÇA OS SINAIS E SAIBA MAIS SOBRE ESSE TRANSTORNO DE AUTO IMAGEM;
UNFOLLOW TERAPÊUTICO:
UMA LIMPEZA NAS REDES SOCIAIS E NA PERCEPÇÃO SOBRE SEU CORPO;
VONTADE DE URINAR A TODA HORA:
-O QUE PODE SER?
PIMENTA, SEXO ANAL E PAPEL HIGIÊNICO:
TIRE DÚVIDAS SOBRE HEMORROIDAS:
COMBATE AOS AGROTÓXICOS:
RECÉM-FORMADA, BRASILEIRA CRIA PRODUTO QUE TIRA AGROTÓXICOS DE ALIMENTOS;
DOR NA NUCA:
PODE TER VÁRIAS CAUSAS, SENDO QUE AS MAIS COMUNS SÃO OCASIONADAS POR TENSÃO MUSCULAR;
CÂNCER DE OVÁRIO:
CIENTISTAS DESCOBREM MOLÉCULA QUE PODERÁ TRATAR A DOENÇA;
TRAUMA EMOCIONAL:
FERIDAS INVISÍVEIS QUE SANGRAM.(OPINIÃO DE ESPECIALISTA ...
... E MUITO MAIS.
ATIVIDADES FÍSICAS MELHORAM A ROTINA SEXUAL:
MALHAR TRAZ BENEFÍCIOS QUE VÃO MUITO ALÉM DA ESTÉTICA.
Sedentarismo prejudica a vida sexual?
(Fontes: 1ª Parte Diário Gaucho / 2ª Parte: CNN)
Já que a existência da sexualidade passa obrigatoriamente pelo nosso corpo, então a chave para uma vida sexual satisfatória condiz com o desenvolvimento da consciência corporal, muitas vezes despertada pela prática de atividades físicas.
Segundo vários estudos, além da prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes ou obesidade, a prática regular de exercícios também ajuda a melhorar o desempenho sexual. Atividade física auxilia a elevar nossa autoestima, além de diminuir níveis de estresse ou ansiedade, nos deixando predispostos para o sexo.
BENEFÍCIOS:
Praticar exercício melhora nossa eficiência cardiovascular, pulmonar e circulatória, permitindo que o corpo transporte mais oxigênio e proporcione mais resistência para atividades sexuais. Além de dar qualidade às noites de sono, malhar traz benefícios que vão muito além da estética.
Atividade física estimula a saúde mental, que é de extrema importância nesses assuntos sexuais. Além disso, qualquer esforço físico libera endorfinas, um grupo de hormônios que age como analgésico natural e afeta as emoções, causam a sensação de bem-estar.
SAIBA COMO SE EXERCITAR FAZ BEM PARA SUA VIDA SEXUAL:
Foto: Jonathan Borba / Unsplash
(FONTE: CNN JAN./2022 - COM TEXTO OEIGINAL DO INGLÊS)
Muitas pessoas sabem que malhar é importante para uma boa saúde física, mesmo que pessoalmente elas não se exercitem regularmente. Mas você talvez não perceba que estar em forma também é crucial para a sua saúde sexual.
De acordo com dados dos Institutos Nacionais da Saúde, 43% das mulheres e 31% dos homens possuem algum tipo de disfunção sexual, com a obesidade e falta de exercícios físicos muitas vezes sendo os principais responsáveis.
Um estudopublicado no periódico The Journal of Sexual Medicine descobriu que homens com grande circunferência de cintura ou IMC elevado eram 50% mais propensos a ter disfunção erétil, enquanto aproximadamente metade das mulheres obesas relataram problemas com atividade sexual, desejo e desempenho, pelo menos em alguns momentos, em um estudopublicado na revista científica Obesity.
Mulheres que se exercitavam até seis horas por semana, em contrapartida, mostraram menor angústia sexual e menor resistência em suas artérias clitoriais em comparação com mulheres que não se exercitavam, de acordo com um estudo de 2021publicado no The Journal of Sexual Medicine. Os praticantes de atividades físicas também mostraram níveis significativamente maiores de desejo, excitação, lubrificação e orgasmo.
“É realmente um problema médico com o qual devemos lidar como parte da saúde e bem-estar geral de alguém”, disse a Dra. Karyn Eilber, urologista no Centro Médico Cedars-Sinai de Los Angeles e especialista em bem-estar sexual. “Mas ainda há um estigma em torno do tema.”
Não deveria existir, disse Eilber e outros especialistas. O sexo é uma parte crítica do ser humano e seu objetivo não é apenas procriar. Uma atividade sexual de qualidade tem grande impacto em sua saúde mental e emocional, sua qualidade de vida e a força de seus relacionamentos íntimos. Uma série de estudosapoiam isso, indicando que o sexo e toques afetivos são cruciais em múltiplos aspectos do bem-estar, como sentir-se compreendido, cuidado e aceito.
SUA CIRCULAÇÃO RECEBE UM EMPURRÃO:
Todo exercício aeróbico aumenta a sua circulação ou fluxo sanguíneo e ajuda a garantir um sistema circulatório saudável. E um fluxo sanguíneo forte e com bom ritmo é crucial para a excitação. Em homens, ajuda nas ereções, e em mulheres, é fundamental na lubrificação vaginal e na sensibilidade do clitóris.
SUA RESISTÊNCIA AUMENTA:
Quando está malhando regularmente, você desenvolve mais resistência. Isso é importante para sua saúde sexual, porque fazer sexo é em si um exercício. A organização Mayo Cliniccompara uma relação sexual com subir dois ou três lances de escada. E um estudodos Institutos Nacionais de Saúde diz que meia hora de atividade sexual pode queimar 125 calorias nos homens e quase 100 calorias nas mulheres, semelhante a caminhar a um ritmo de 5 quilômetros por hora.
VOCÊ SE TORNA MAIS CONFIANTE:
Ao estabelecer um regime de rotina de exercícios, você se sente mais motivado e disposto. Isso melhora sua autoestima. “Nada é mais sexy do que autoconfiança”, disse Eilber. De fato, um estudo de 2019, publicado no Journal of Personality, descobriu que as mulheres tinham mais interesse em romance com homens com maior confiança social, fosse essa confiança inata ou treinada.
SEUS NÍVEIS DE ESTRESSE DIMINUEM:
Estar estressado, ansioso ou deprimido pode diminuir sua libido. A depressão, em particular, está frequentemente relacionada a problemas com o funcionamento sexual — e quanto mais severa a depressão, piores são os problemas, segundo um estudo de 2018 publicado no periódico Indian Journal of Psychiatry.
Felizmente, o exercício físico é ótimo em combater o estresse, a ansiedade e a depressão, que pode traduzir no despertar do desejo sexual. Antidepressivos são conhecidos por afetar negativamente sua libido, disse Eilber, então, se o exercício pode ajudá-lo a diminuir sua dosagem ou eliminá-los completamente, melhor ainda.
SUA SAÚDE EM GERAL MELHORA:
Adote uma rotina de exercícios físicos regulares e sua saúde de forma geral melhorará. Malhar pode até mesmo te ajudar a evitar condições médicas perigosas como pressão alta e diabetes, que às vezes, exigem medicações que inibem a excitação. Estas duas condições médicas também podem também prejudicar pequenas artérias localizadas no pênis, resultando em disfunção erétil. Na verdade, a disfunção erétil é frequentemente um dos primeiros efeitos colaterais percebidos da pressão alta e do diabetes.
Quanto de atividade física é necessária para melhorar a sua saúde sexual? Tudo depende da pessoa, então é melhor verificar com o seu médico. Especialistas dizem que mesmo períodos curtos de exercícios, como caminhadas com passos rápidos regulares, podem melhorar o seu bem-estar sexual. No entanto, você tem que ter cuidado para não exagerar.
Se você ainda não está convencido, é hora de calçar seu tênis e começar a se movimentar, considere isso como um aviso da Eilber. “Há algo nessa frase, ‘Use-o ou perca-o’”, disse. “Seus órgãos pélvicos são como qualquer outra parte do corpo. Se você não usá-los, você perderá a função.”
TNF, 22/07/2023-19h39min.
Manuel Pereira: Jorn. Mte. Insc. 3543/Ce-2016
CARAMBOLA:
06 BENEFÍCIOS E COMO CONSUMIR (COM RECEITAS)
IMAGEM/CRÉDITOS-Portal tua Saúde
Acarambola é uma fruta exótica que contém ótimas quantidades de antioxidantes, como flavonoides, vitamina C, ácido gálico e epicatequina, que ajudam na prevenção de problemas de saúde, como infarto, diabetes, derrame e aterosclerose.
Além disso, a carambola tem excelentes quantidades de água e fibras, que ajudam no bom funcionamento do intestino, eliminam o excesso de líquido corporal, e prolongam a saciedade, promovendo o emagrecimento.
A carambola pode ser encontrada em feiras ou supermercados, e geralmente é consumida ao natural ou na forma de sucos, doces ou geleias. No entanto, a carambola não deve ser consumida por quem tem insuficiência renal, pois a fruta pode aumentar os níveis de caramboxina no sangue, uma substância que pode causar sintomas como soluços, vômito, confusão mental ou convulsões e, em casos mais graves, pode causar a morte.
BENEFÍCIOS DA CARAMBOLA PARA A SAÚDE:
OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA CARAMBOLA SÃO:
1. CONTROLAR O COLESTEROL:
A carambola tem altas quantidades de fibras, que contribuem para a redução da absorção de gordura dos alimentos, controlando os níveis de colesterol total e do colesterol “ruim”, LDL, no sangue.
Além disso, a carambola é rica em antioxidantes, como a vitamina C, flavonoides e o ácido gálico, que combatem os radicais livres, prevenindo a oxidação e aumento dos níveis de colesterol total e LDL no sangue, prevenindo a aterosclerose, infarto ou derrame.
2. FAVORECER O EMAGRECIMENTO:
As fibras, presentes em ótimas quantidades na carambola, ajudam a prolongar o tempo de digestão, controlando a fome e ajudando no emagrecimento.
A carambola também é rica em água, ajudando a eliminar o excesso de líquido corporal e desinchando, e tem poucas calorias, sendo uma ótima opção para incluir em dietas para perda de peso.
3. CONTROLAR E PREVENIR A DIABETES:
Por ter boas quantidades de fibras, a carambola é uma fruta que ajuda a diminuir a velocidade de absorção do carboidrato dos alimentos, controlando os níveis de glicose no sangue, prevenindo e controlando a diabetes. Veja outras frutas com ótimas quantidades de fibras.
Além disso, a carambola é rica em antioxidantes, como flavonoides e ácido gálico, que inibem os radicais livres, evitando danos nas células que produzem insulina, o hormônio responsável pelo equilíbrio de açúcar no organismo. Conheça mais alimentos ricos em antioxidantes.
4. COMBATER A PRISÃO DE VENTRE:
Por ter ótimas quantidades de fibras, a carambola ajuda na formação do bolo fecal, facilitando a eliminação das fezes e combatendo a prisão de ventre.
As fibras da carambola também atuam como um prebiótico, fortalecendo as bactérias benéficas do intestino e melhorando o trânsito intestinal.como obter todos os benefícios dos prebióticos.
5. PREVENIR CÂNCER:
A carambola é uma fruta rica em antioxidantes, como flavonoides, vitamina C, ácido gálico e epicatequina, que combatem os radicais livres e fortalecem o sistema imunológico, prevenindo alguns tipos de câncer.
Além disso, as fibras presentes na carambola servem como prebióticos para as bactérias benéficas do intestino, que mantêm o equilíbrio da flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico, prevenindo o câncer de cólon.
A tabela a seguir indica a composição nutricional de 70g (1 unidade pequena) de carambola:
Componentes
Quantidade por 70g (1 unidade pequena)
Energia
21,7 calorias
Proteínas
0,7 g
Gorduras
0,23 g
Carboidratos
4,7 g
Fibra
1,9 mg
Vitamina C
24,1 mg
Betacaroteno
17,5 mcg
Cálcio
2,1 mg
Magnésio
7 mg
Fósforo
8,4 mg
Potássio
93 mg
É importante lembrar que, para obter todos os benefícios da carambola, é importante manter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas regularmente.
COMO CONSUMIR:
A carambola é uma fruta com sabor levemente adocicado, podendo ser consumida ao natural ou em preparações como sucos, doces ou geleias. A fruta também pode ser usada em pratos salgados, como saladas ou molhos.
QUEM NÃO PODE CONSUMIR:
Pessoas com problemas renais não podem consumir a carambola, pois a fruta contém caramboxina, uma substância que é filtrada e eliminada pelos rins.
Pessoas com problemas renais e que consomem a carambola, não conseguem eliminar a caramboxina pela urina, apresentando, assim, altas quantidades da substância no sangue, o que causa sintomas como soluços, vômito, confusão mental, convulsões e, em casos mais graves, pode provocar a morte.
RECEITAS SABOROSAS COM CARAMBOLA:
Algumas receitas saborosas e saudáveis com a carambola são:
1. SUCO DE CARAMBOLA
INGREDIENTES:
5 carambolas maduras;
400 ml de água filtrada;
gelo à gosto;
2 colheres de sopa de mel.
MODO DE PREPARO:
1. Lavar bem e cortar as carambolas em cubos. Levar as carambolas, a água, as pedras de gelo e o mel ao liquidificador. Bater por 3 a 5 minutos e servir.
2. SALADA DE FOLHAS COM CARAMBOLA:
Ingredientes:
1 carambola;
½ maço de alface lisa;
½ maço de alface roxa;
½ maço de de agrião;
1 colher de sopa de azeite;
Vinagre de vinho a gosto;
Pimenta do reino a gosto;
½ colher de café de sal.
MODO DE PREPARO:
Lavar bem a carambola, as alfaces e o agrião e secar bem. Cortar as carambolas em fatias finas, no formato de estrelas e reservar. Rasgar com as mãos as folhas de alface e o agrião. Em uma travessa, colocar as folhas de alface e de agrião e misturar bem. Adicionar as fatias de carambola, temperar com azeite, vinagre, sal e pimenta e servir.
3. VINAGRETE DE CARAMBOLA:
INGREDIENTES:
2 carambolas;
½ cebola roxa;
Suco de 1 limão;
2 ½ colheres de vinagre de vinho tinto;
1 colher de sopa de azeite;
2 ramos de coentro;
Cubos de gelo a gosto;
½ colher de café de sal.
MODO DE PREPARO:
Lavar bem a carambola e as folhas de coentro e secar. Cortar a cebola em cubos, colocar em uma tigela com ½ colher de vinagre e os cubos de gelo, deixando descansar na solução por 10 minutos. Cortar a carambola em cubos pequenos. Picar as folhas de coentro e reservar. Escorrer a cebola e transferir para uma tigela. Adicionar a carambola, as folhas de coentro, o suco de limão, o azeite, o restante do vinagre e o sal. Mexer delicadamente com uma colher e levar à geladeira por 30 minutos, servindo em seguida.
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Escrito por KARLA LEAL - Nutricionista. Atualizado por MANUEL REIS - Enfermeiro, em agosto de 2022. Revisão clínica por TATIANA ZANIN - Nutricionista, em agosto de 2022.
BIBLIOGRAFIA:
UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE. Carambola, (starfruit), raw. Disponível em: <https://fdc.nal.usda.gov/fdc-app.html#/food-details/171715/nutrients>. Acesso em 27 set 2021
OLIVEIRA, M, S, Eduarda; AGUIAR, S, Aline. Por que a ingestão de carambola é proibida para pacientes com doença renal crônica?. Brazilian Journal of Nephrology . vol.37. 2.ed; 241-247, 2015
FONTE: Portal Tua Saúde-Agosto de 2022
TNF, 19/07/2023-18h30min.
Manuel Pereira: Jorn. Mte. Insc. 3543/Ce-2016
RELAÇÃO ENTRE ALIMENTAÇÃO E TIREOIDE:
Você tem algum problema de tireoide? Sabe quais alimentos são importantes na produção dos hormônios da tireóide?
Os alimentos mais importantes para a tireoide são os que contém iodo. Ele é a base da formação dos hormônios tireoidianos e sem ele não é possível produzir esses hormônios que são tão importantes para o funcionamento do nosso corpo.
Os alimentos ricos em iodo são de origem marinha, leite e ovos, mas a principal fonte de iodo é o sal de cozinha comum. Na escolha do sal é muito importante usar aquele que tem ácido iodado, e isso é possível conferir lendo o rótulo da embalagem. Você pode usar qualquer um, basta conferir se possui iodo.
Mas, é importante ter cuidado, pois o excesso pode prejudicar a saúde cardiovascular e a tireoide. Por isso, é recomendado evitar alimentos muito salgados, como embutidos e enlatados.
Durante a gestação, é fundamental garantir uma adequada ingestão de iodo, uma vez que a produção dos hormônios tireoidianos é essencial tanto para a mãe quanto para o desenvolvimento saudável do bebê. Mas não é pelo sal com iodo que se deve fazer isso, antes de iniciar a suplementação de iodo, é imprescindível consultar o ginecologista para avaliar a necessidade e obter orientações específicas sobre a forma adequada durante a gravidez.
Existem alimentos que fazem mal para a tireoide?
Uma alimentação equilibrada faz bem para a saúde no geral, e o mesmo se aplica para pessoas que possuem algum distúrbio de tireoide, seja o hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Mantenha uma alimentação saudável e balanceada evitando excessos de qualquer nutriente.
Para pessoas em geral, faz bem para a saúde tomar algum suplemento com iodo?
Não! O único papel do iodo no nosso organismo, é a formação dos hormônios tireoidianos, e para isso, pequenas quantidades do sal de cozinha já são suficientes. O excesso de iodo é prejudicial para a saúde.
É possível controlar o hipotireoidismo e o hipertireoidismo só com dieta?
Uma dieta específica não tem a capacidade de controlar o hipo ou hipertireoidismo, isso deve ser feito com medicações ou em alguns casos, com outras alternativas que o médico irá recomendar depois de uma avaliação completa do paciente.
FONTE: Agencia Brasil 61)
TNF:Terça-feira, 19/07/2023-17h19min
Manuel Pereira: Jorn. Mte. Insc. 3543/Ce-2016
Viver com dor é um grande problema para as pessoas com Esclerose Múltipla e pode diminuir a qualidade de vida. Neste artigo, Devin Garlit faz um apelo para que se fale mais sobre dor e de estratégias para enfrentar o problema. Boa leitura!
IMAGEM/CREDITOS: Amigos Multiplos
Precisamos falar mais sobre dor na Esclerose Múltipla (EM). Ela afeta a maioria das pessoas que têm o diagnóstico e, se não for tratada, pode alterar drasticamente as vidas envolvidas.
Quando fui diagnosticado com Esclerose Múltipla em 2000, os meus sintomas mais preocupantes foram a maneira como minhas pernas frequentemente ficavam fracas e dormentes. Às vezes eu era incapaz de fazer qualquer movimento. Eu temia que minha mobilidade se tornasse severamente limitada. Felizmente, isso não aconteceu – mas vários anos depois, outro sintoma mais sinistro começou a aparecer, causando um efeito ainda mais profundo em minha vida diária: a dor.
A VIDA COM DOR:
No início, a dor começou como pequenos choques elétricos, geralmente nas minhas pernas. Com o passar do tempo, comecei a sentir uma sensação de queimação nas pernas e no braço direito. Ainda acontece e, quando acontece, parece que minhas pernas estão pegando fogo de dentro para fora. É como se um inferno furioso estivesse selado dentro das minhas pernas e eu fosse incapaz de escapar.
Em alguns outros dias não é tão ruim, mas por vezes parece insuportável. No entanto, essa dor no nervo tornou-se um modo de vida para mim. Está comigo há tanto tempo que se tornou difícil lembrar dos dias em que não acordava com dor.
Sou um ex-atleta cujas pernas já foram uma grande e poderosa ferramenta para mim. Mas minha dor pode ser tão forte que houve momentos em que me perguntei se seria melhor se eu simplesmente não tivesse pernas. Embora essa sensação de queimação seja minha inimiga crônica e implacável, não é o único que tenho. Frequentemente lido com espasmos e espasticidade em minhas pernas e braços que fazem meus músculos se contraírem. Isso pode durar de alguns minutos a várias horas. A dor dos espasmos não é super intensa para mim, mas torna-se quase impossível ficar confortável porque meus músculos se movem sem meu controle.
DOR NA ESCLEROSE MÚLTIPLA:
Estou longe de estar sozinho em minha dor, isso porque até dois terços das pessoas com EM experimentam algum grau de dor e a EM causa dor direta ou indiretamente. O tipo de dor de queimação que afeta minhas pernas é considerada dor neuropática, causada diretamente por danos aos meus nervos. Outros tipos de dor neuropática são:
DORMÊNCIA E FORMIGAMENTO (PARESTESIA);
COCEIRA (PRURIDO);
O “ABRAÇO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA”;
O SINAL DE LHERMITTE, UMA SENSAÇÃO DE CHOQUE ELÉTRICO QUE PERCORRE SUA ESPINHA QUANDO VOCÊ FLEXIONA O PESCOÇO.
Esses tipos de sensações dolorosas podem surgir de repente e durar apenas um breve período, ou podem se tornar crônicas, às vezes ocorrendo diariamente. A dor musculoesquelética, por outro lado, não é causada diretamente pela EM, mas por lesões que ocorrem devido à fraqueza ou rigidez relacionadas à EM. Por exemplo, muitas vezes acabo arrastando uma perna porque não consigo levantá-la totalmente, então altero a maneira como ando para compensar. Isso significa que estou sobrecarregando alguns músculos. Eu também caio às vezes e esbarro em muitos objetos ao longo do dia. Todos esses fatores acabam causando dor adicional. Da mesma forma, enquanto a espasticidade (rigidez muscular) pode ser causada diretamente pela EM, a dor que ocorre como resultado é essencialmente de natureza musculoesquelética.
A DOR É COMUM, MAS NÃO É COMUMENTE DISCUTIDA:
Apesar da prevalência generalizada, a dor não parece receber muita atenção como um dos principais sintomas da EM. Muitos de meus próprios médicos só recentemente começaram a entender o efeito que a dor tem sobre mim. Quando fui diagnosticado, a dor nunca foi sequer mencionada para mim como um possível sintoma.
Provavelmente não ajuda que a dor seja um sintoma muito subjetivo. Não existe um teste simples que mostre ao médico quanta dor você tem. Em vez disso, os médicos devem acreditar em nossa palavra – e eles nem sempre acreditam em nós. Às vezes, também, não relatamos a dor com precisão. Posso lhe dizer que, quando jovem tentando parecer durão, muitas vezes subestimei minha dor nos meus primeiros anos de tratamento da Esclerose Múltipla.
Além disso, a tolerância de uma pessoa à dor pode aumentar com o tempo. Imagino que estaria gritando continuamente se tivesse as sensações que tenho agora. Estou com muita dor hoje em dia, mas se tornou tão comum para mim que simplesmente lido com isso e raramente penso em falar a respeito.
A DOR MUDA VOCÊ:
Quando olho para os meus anos de dor relacionada à Esclerose Múltipla, posso ver que isso me fez agir de maneiras que, de outra forma, não estariam de acordo com minha personalidade e caráter.
RELACIONAMENTOS:
A dor já me deixou irritado e distante, dificultando a comunicação e afetando negativamente meus relacionamentos.
CONCENTRAÇÃO E TRABALHO:
Tenho dificuldade em me concentrar por causa da minha dor – e isso influencia praticamente todas as partes da minha vida, incluindo minha capacidade de trabalhar.
DIMINUIU A QUALIDADE DE VIDA E ALEGRIA:
Embora seja difícil admitir, a dor reduziu minha qualidade de vida. Parece que sempre há um pouco menos de alegria disponível quando você está constantemente com dor. Embora sua tolerância possa aumentar, a dor crônica ainda o desgasta depois de um tempo.
AUTOMUTILAÇÃO:
A dor me fez fazer coisas que eu nunca imaginei fazer. A certa altura – nem tenho certeza de como isso começou – comecei a me cortar. Eu não era adolescente, como os cortadores costumam ser retratados: eu tinha 35 anos. Não espero que isso faça sentido para quem lê. Nem mesmo faz sentido para mim. Como infligir mais dor a si mesmo pode ajudá-lo a lidar com a dor?
Bem, para mim, era sobre controle. Muito da minha dor da EM é algo sobre o qual tenho pouco controle. Acho que infligir dor a mim mesmo foi bom porque eu podia controlá-la. Essa sensação de controle é tão importante com a EM porque a doença tira muito do que você pode controlar.
EXTREMOS:
Cortar não foi a única coisa impensável que a dor me fez considerar. Já pensei em suicídio várias vezes quando simplesmente não conseguia lidar com a dor o tempo todo.
ENCONTRANDO ALÍVIO:
Na verdade, não encontrei muitas maneiras excelentes para tratar a minha dor. Conheço algumas pessoas com Esclerose Múltipla que tiveram bons resultados com medicamentos para dores nos nervos, bem como para espasmos e espasticidade, mas os remédios não ajudam a todos e, em geral, esses tratamentos não funcionaram para mim.
Eu encontrei o maior alívio em usar maconha medicinal. A dor ainda está lá quando eu uso, mas torna-se mais suportável. Em minha própria experiência, acho que falar sobre minha dor na terapia com um profissional treinado foi a abordagem mais útil. Embora não tenha tirado a minha dor, me ajudou a lidar com seus efeitos.
A terapia me dá uma compreensão muito melhor de como minha dor influencia minhas ações e sentimentos (como ficar com mais raiva), bem como estratégias de enfrentamento para lidar com essas emoções. Acho que a terapia não é mencionada o suficiente como um recurso para pessoas que tentam controlar a dor crônica.
Viver com dor é um problema considerável para pessoas com EM e pode diminuir severamente nossa qualidade de vida. Precisamos falar sobre a dor com mais frequência para que os outros entendam como ela pode ser devastadora como sintoma – e para que possamos desenvolver estratégias para lidar com isso.
FONTE: amigosmultiplos.org.br
TNF: Sábado, 01/10/2022 – 14h33min.
ADM.: Manuel Pereira Regístro Mte/Ce nº 3543/2016
‘RINHA DA VACINA’:
ENTENDA DISPUTA ENTRE OS ESTADOS E CONFIRA O CALENDÁRIO DE IMUNIZAÇÃO:
RIO GRANDE DO SUL, MARANHÃO E SÃO PAULO ACELERAM A COMPETIÇÃO,
QUE INCLUIU ANTECIPAÇÕES DE CALENDÁRIOS E PROVOCAÇÕES.
ESPECIALISTAS, PORÉM, ALERTAM QUE ISSO NÃO É EXATAMENTE UM BOM INDICADOR.
João Doria, governador de São Paulo, planeja imunizar toda a população adulta do Estado com a 1ª dose até 15 de setembro.
Cerca de seis meses após a vacinação da enfermeira Mônica Calazans, primeira vacinada contra a Covid-19 no Brasil, o tema da imunização continua sendo motivo de muitos debates, análises e preocupações entre autoridades saúde e representantes políticos. De um lado, entidades defendem a rápida imunização das grávidas, sindicatos cobram a proteção dos professores para a volta às aulas presenciais e lideranças defendem a priorização de trabalhadores, como os garis, que organizaram uma paralisação na última semana em defesa da vacina. No geral, o imunizante é aguardado por grande parte da população, com 91% dos brasileiros afirmando que anseiam pela aplicação.
Agora, além de esperada, a vacinação se tornou objeto de disputa entre os Estados, que começaram uma verdadeira corrida da vacina. A competição incluiu sucessivas antecipações de calendários e até provocações nas redes sociais. “Aí, @eduardopaes [Eduardo Paes]! Se @jdoriajr [João Doria] é pai da vacina, e você diz que adotou o imunizante, é bom alertar que ela fez amizade forte com o guri do RS! A gente segue na frente nas duas doses e, do jeito que vai, a gauchada estará imunizada para a semana Farroupilha, em 20 de setembro!“, escreveu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, no Twitter. “Boa, tchê! Bora vacinar todos”, respondeu João Doria.
Batizada como “rinha da vacina“, a disputa vem movimentando as redes sociais nas últimas semanas. Além das mensagens e declarações de parte dos governadores, os internautas também começaram chamar outros representantes políticos para a competição, com o objetivo de instigar a “briga saudável” e a adoção de medidas para antecipar a vacinação contra a Covid-19.
“Helder Barbalho, eu não deixava! Eu falava que até agosto toda população paraense vai estar vacinada”, escreveu um internauta no Twitter, chamando o governador do Pará para a disputa com outros Estados. “Carlos Moisés, vai deixar assim? Se eu fosse tu, diminuiria o prazo também”, disse uma seguidora catarinense, chamando o político de Santa Catarina para a rinha. Mas, de fato,quem está à frente na competição? Como mostramos anteriormente, o ranking da imunização contra a Covid-19 no início da ano era ocupado pelo Amazonas, Roraima, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e São Paulo, que lideravam respectivamente as primeiras cinco posições entre os locais com maior porcentagem de vacinados.
Agora, cinco meses depois, o cenário é diferente e ainda mais disputado. Considerando dados divulgados até a quinta-feira, 17, sobre a aplicação da primeira e da segunda doses das vacinas, o Rio Grande do Sul lidera a corrida da imunização, com 14,45% de vacinados, seguido do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Amazonas e Minas Gerais. Confira abaixo os índices dos primeiros cinco Estados:
O resultado acima mostra que, embora muitos governadores estejam anunciando com entusiasmo o adiantamento da vacinação, promovendo eventos, sorteio de prêmios e cutucando colegas de outros Estados, dados das secretarias de Saúde apontam que, na prática, a disputa por “quem vacina mais” está sendo protagonizada por outros locais.
O Maranhão, por exemplo, que recebeu doses extras de vacinas por causa da identificação da variante indiana do coronavírus, anunciou a imunização de adultos a partir dos 24 anos em duas cidades — um recorde e um avanço frente a outros Estados, que seguem com a vacinação na faixa dos 50 anos. No entanto, em números absolutos, o Estado ocupa a 24ª colocação no ranking das unidades federativas que mais imunizaram com as duas doses. Entre os atrasados na corrida das vacinas estão: Mato Grosso (8,53%), Maranhão (8,05%), Roraima (7,99%), Acre (7,31%) e Amapá (7,24%).
CALENDÁRIOS
No geral, a maioria dos Estados projetam que a primeira dose das vacinas contra a Covid-19 atinjam todos os adultos com mais de 18 anos em meados de outubro. No entanto, alguns governadores apostam em uma antecipação mais agressiva, com meta de imunização para agosto. Veja abaixo alguns Estados que já anunciaram a previsão para encerrar a aplicação da primeira dose em adultos com mais de 18 anos:
Para fortalecer o sistema imunológico, prevenindo o desenvolvimento de algumas doenças e ajudar o corpo a reagir àquelas que já se manifestaram, é importante comer mais alimentos ricos em vitaminas e minerais, diminuir o consumo de fontes de gordura, açúcar e industrializados, com corantes e conservantes, e pode ser indicado tomar remédios ou suplementos que aumentam a imunidade.
Além disso, manter um estilo de vida saudável também é uma das melhores estratégias para manter o sistema natural de defesa do corpo sempre forte e eficiente e por isso é recomendado não fumar, comer alimentos saudáveis, praticar exercícios físicos leves ou moderados de forma regular, ter o peso adequado, dormir de 7 a 8 horas por noite, evitar o estresse e consumir bebidas alcoólicas com moderação. Estes hábitos devem ser seguidos por todos ao longo da vida, não somente em momentos em que a pessoa encontra-se doente ou com facilidade para adoecer.
A pessoa que precisa fortalecer seu sistema imune deve consumir uma maior quantidade destes alimentos, de forma diária e regular, não somente quando já está doente, mas para evitar que fique doente novamente.
REMÉDIOS NATURAIS PARA AUMENTAR A IMUNIDADE:
Uma boa forma de melhorar a imunidade do corpo naturalmente é tomar um suplemento alimentar em forma de cápsulas, que podem ser compradas nas farmácias, drogarias ou lojas de produtos naturais. Alguns exemplos são:
1. COLOSTRO BOVINO:
O colostro bovino é um suplemento nutricional rico em enzimas, anticorpos e fatores de crescimento que poderia ajudar a aumentar as defesas do organismo. A dose recomendada varia entre 20 e 60 gramas por dia.
2. SEMENTE DE ASTRÁGALO:
O suplemento de sementes de Astragalus membranaceus é rico em flavonoides que podem ter efeitos cardioprotetores, além de ativar as células de defesa do organismo. A dose recomendada do suplemento varia entre 5 a 10 mg por dia.
3.EQUINÁCEA:
A equinácea é aparentemente mais eficaz para combater doenças e acelerar a recuperação, principalmente em pessoas que ficam doentes com mais frequência. A dose recomendada e cápsulas pode variar entre 900 a 1500 mg por dia. No caso de ser líquida, é recomendado que seja utilizado 2,5 mL de equinácea três vezes ao dia ou até 10 mL por dia.
4. EXTRATO DE PRÓPOLIS:
O extrato de própolis possui efeitos imunomoduladores, já que estimula as células do sistema imune e, por isso, pode ser utilizado no tratamento de inflamações agudas e crônicas e em doenças do trato respiratório, úlceras na pele, periodontite e sinusite.
Apesar de poderem ser comprados sem receita médica, o melhor é consultar o médico nutricionista antes de serem ingeridos.
COMO AUMENTAR A IMUNIDADE RAPIDAMENTE:
Para aumentar a imunidade rapidamente deixando o corpo mais forte no combate aos agentes agressores deve-se:
Adotar bons hábitos de saúde, realizando atividade física, dormindo adequadamente e evitando situações de estresse;
Evitar o cigarro ou estar exposto ao cigarro;
Expor-se ao sol diariamente, de preferência até as 10 horas da manhã e depois das 16 horas, sem protetor solar, para aumentar a produção de vitamina D no organismo;
Consumir alimentos saudáveis e manter uma dieta equilibrada, que inclua o consumo de frutas, verduras e legumes, de preferência orgânicos ou produzidos em casa sem agrotóxicos;
Evitar ao máximo fast food e alimentos industrializados e comidas congeladas como pizzas e lasanhas, por exemplo, pois contém substâncias que promovem a inflamação do organismo;
Evitar tomar remédios sem orientação médica;
Beber cerca de 2 litros de água mineral ou filtrada todos os dias.
Além disso, caso tenha alguma doença causada por vírus, como gripe, por exemplo, é importante evitar frequentar lugares públicos fechados, como shopping, teatros e cinemas, além de ser importante lavar as mãos frequentemente com água e sabão, assim como evitar tocar os olhos, nariz e a boca com as mãos sujas. Dessa forma, é possível reduzir o risco de adquirir a doença e de haver o desenvolvimento de complicações, principalmente no caso da pessoa possuir o sistema imunológico mais fraco.
COMO AUMENTAR IMUNIDADE EM BEBÊS E CRIAÇAS:
A melhor forma de fortalecer o sistema imune do bebê é investindo na amamentação a livre demanda, já que o leite materno contém todos os nutrientes que permitem que o sistema imune desenvolva-se corretamente. No caso do bebê que tomam fórmulas lácteas, pode ser feita a suplementação com vitaminas e minerais necessários para o desenvolvimento adequado do sistema imunológico, dessa forma o organismo do bebê consegue produzir mais células de defesa que sejam capazes de combater agentes infecciosos como vírus e bactérias.
No caso dos bebês a partir de 6 meses é recomendado continuar a amamentação e garantir uma alimentação saudável e diversificada que inclua os alimentos mencionados anteriormente, de forma que as defesas do organismo sejam estimuladas.
Além disso, é importante que as vacinas estejam em dia e sejam mantidos bons hábitos de saúde, como não fumar perto do bebê e evitar dar medicações sem a orientação do pediatra.
RECEITAS QUE FORTALECEM O SISTEMA IMUNE:
Consumir sucos de frutas naturais, chás e vitaminas preparadas com frutas e vegetais também é uma boa forma de aumentar a imunidade. Algumas boas receitas são:
1. SUCO DE BETERRABA COM CENOURA:
INGREDIENTES:
2 fatias de beterraba crua
1/2 cenoura crua
1 laranja com bagaço
1 colher de café de gengibre em pó
1/2 copo de água
Modo de preparo
Bater todos os ingredientes no liquidificador ou mexer e tomar a seguir, de preferência sem adicionar açúcar ou coar.
2. VITAMINA DE BANANA COM NOZES:
IMAGEM: Portal Tua Saúde
INGREDIENTES:
1 banana congelada
1 fatia de mamão
1 colher de cacau em pó
1 embalagem de iogurte natural sem açúcar
1 punhado de nozes
1 castanha do pará
1/2 colher de mel
Modo de preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador ou mexer e tomar a seguir.
3. CHÁ DE EQUINÁCEA:
CRÉTIDOS: Portal Tua Saude
ENGREDIENTES:
1 colher de chá de raiz ou folhas de equinácea
1 xícara de água fervente
Modo de preparo
Colocar 1 colher de chá da raiz ou folhas da Equinácea em uma xícara de água fervente. Deixar repousar por 15 minutos, coar e beber 2 vezes por dia.
CAUSAS DA IMUNIDADE BAIXA:
Algumas situações que podem causar o enfraquecimento do sistema imunológico são a má alimentação, maus hábitos de higiene, não ser vacinado quando necessário, e o hábito de fumar. Além disso, durante a gravidez é normal haver uma queda do sistema imune, que acontece naturalmente em todas as mulheres, como forma de evitar que o corpo da mãe rejeite o bebê, e durante o tratamento contra o câncer ou contra o vírus HIV.
Pessoas que possuem alguma síndrome ou outras doenças como o lúpus ou a desnutrição também tem naturalmente um sistema de defesa menos eficiente e ficam doentes de forma frequente. O uso de certos medicamentos, como corticoides, imunossupressores usados em caso de transplantes de órgãos, durante o tratamento para câncer ou com o uso prolongado de alguns remédios anti-inflamatórios, como a Dipirona também diminuem a imunidade do corpo.
COMO SABER SE O SISTEMA IMUNE ESTÁ FRACO:
O sistema imune é composto pela porção branca do sangue, responsável pela produção de anticorpos sempre que o organismo é exposto a algum corpo estranho, como vírus ou bactérias. Mas, também pode-se considerar que o mecanismo de defesa seja composto pela própria pele e pela secreção ácida do estômago, que neutraliza muitas vezes os microrganismos, presentes na alimentação, impedindo que se desenvolvam dentro do corpo humano.
O que caracteriza um sistema imune enfraquecido é o aumento do número de vezes em que a pessoa fica doente, apresentando gripes, resfriados e outras infecções virais como herpes, com muita frequência. Nesse caso é provável que seu corpo não esteja conseguindo produzir as células de defesa de forma eficiente, o que facilita a instalação de doenças. Nesse caso, além de estar corriqueiramente doente, a pessoa pode apresentar sintomas como cansaço, febre, e ter doenças simples que se agravam com facilidade, como um resfriado que vira uma infecção respiratória, por exemplo.
FONTE: Portal Tua Saúde - Tatiana Zanin Nutricionista.
Formada pela Universidade Católica de Santos em 2001, com registro profissional no CRN-3 nº 15097.
TNF - Sexta-feira, 02/04/2021- 20h20min. - Manuel Pereira - Fortaleza/Ce. - Registro MTe. 3543 Ce./2016
COLABORE CONOSCO:
(…) SE ACHA IMPORTANTE NOSSO TRABALHO, CONSIDERE NOS AJUDAR. A MANTERMOS NOSSO TRABALHO NO AR, NOS DOANDO SOMENTE AQUELES CENTAVOS, QUE ESTÃO NA SUA CONTA BANCÁRIA. BRADESCO-AGÊNCIA 0452-9 CONTA: 0314 734-7 (…)
FONTE: Portal Tua Saúde - Marcela Lemos - Biomédica
Swab para o teste de COVID-19
Os testes de COVID-19 são a única forma CONFIÁVEL de saber se a pessoa realmente está ou já esteve infectada pelo CORONAVIRUS, já que os sintomas podem ser muito semelhantes aos da gripe comum, dificultando o diagnóstico.
Além destes testes, o diagnóstico da COVID-19 também pode incluir a realização de outros exames, principalmente hemograma e tomografia de tórax, para avaliar o grau da infecção e identificar se existe algum tipo de complicação que precise de tratamento mais específico.
1. QUE TESTES EXISTEM PARA A COVID-19?
Existem dois tipos principais de testes para detectar a COVID-19:
Exame das secreções: é o método de referência para diagnosticar a COVID-19, pois identifica a presença do vírus nas secreções respiratórias, indicando uma infecção ativa no momento. É feito com a coleta de secreções através de swab, que é semelhante a um cotonete grande;
Exame de sangue: analisa a presença de anticorpos para o coronavírus no sangue e, por isso, serve para avaliar se a pessoa já teve contato com o vírus, mesmo que no momento do exame não esteja com a infecção ativa.
O exame de secreções é muitas vezes referido como teste de COVID-19 por PCR, enquanto o exame de sangue pode ser referido como teste de sorologia para COVID-19 ou teste rápido para COVID-19.
2.QUEM DEVE FAZER O TESTE?
O exame de secreções para COVID-19 deve ser feito em pessoas que apresentam sintomas sugestivos da infecção, como tosse intensa, febre e falta de ar, e que se encaixam em algum dos seguintes grupos:
Pacientes internados no hospital e outras instituições de saúde;
Pessoas com mais de 65 anos;
Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal, hipertensão ou doenças respiratórias;
Pessoas que fazem tratamento com medicamentos que diminuam a imunidade, como imunossupressores ou corticoides;
Profissionais de saúde que estejam trabalhando com casos de COVID-19.
Além disso, o médico também pode pedir o exame de secreções sempre que qualquer pessoa apresentar sintomas da infecção após ter estado num local com um elevado número de casos ou ter estado em contato direto com casos suspeitos ou confirmados.
Já o exame de sangue pode ser feito por qualquer pessoa para identificar se já esteve com COVID-19, mesmo que não apresente sintomas.
Os testes de COVID-19 devem ser feitos nos primeiros 5 dias do aparecimento dos sintomas e em pessoas que tiveram algum contato de alto risco, como contato próximo com outra pessoa infectada nos últimos 14 dias.
4. O QUE SIGNIFICA O RESULTADO?
O significado dos resultados varia de acordo com o tipo de teste:
Exame de secreções: um resultado positivo significa que se tem COVID-19;
Exame de sangue: um resultado positivo pode indicar que a pessoa possui a doença ou que já teve a COVID-19, mas a infecção pode já não estar ativa.
Normalmente, pessoas que obtêm um resultado positivo no exame de sangue precisam fazer o exame de secreções para avaliar se a infecção está ativa, especialmente quando existe algum sintoma sugestivo.
Obter um resultado negativo no exame de secreções não significa que não se tem a infecção. Isso porque existem casos em que pode demorar até 10 dias para que o vírus possa ser identificado no exame. Assim, o ideal é que, em caso de suspeita, se tome todas as medidas necessárias para evitar a transmissão do vírus, além de manter o distanciamento social por até 14 dias.
5. HÁ CHANCE DO RESULTADO SER "FALSO"?
Os testes desenvolvidos para a COVID-19 são bastante sensíveis e específicos, havendo, por isso, baixa probabilidade de erro no diagnóstico. No entanto, o risco de obter um resultado falso é maior quando as amostras são coletadas em fases muito precoces da infecção, pois é mais provável que o vírus não tenha se replicado o suficiente, nem estimulado resposta do sistema imunológico, para ser detectado.
Além disso, quando a amostra não é coletada, transportada ou armazenada corretamente, também é possível obter um resultado "falso negativo". Nesses casos é necessário que o exame seja repetido, principalmente se a pessoa apresentar sinais e sintomas da infecção, se tiver tido contato com casos suspeitos ou confirmados da doença, ou se pertencer a algum grupo de risco para COVID-19.
6. EXISTEM TESTES RÁPIDOS PARA COVID-19?
Os testes rápidos para COVID-19 são uma forma de obter informações mais rápidas sobre a possibilidade de se ter uma infecção recente ou antiga pelo vírus, isso porque o resultado é liberado entre 15 a 30 minutos.
Este tipo de teste tem como objetivo identificar a presença de anticorpos circulantes no organismo que foram produzidos contra o vírus responsável pela doença. Assim, o teste rápido é normalmente utilizado numa primeira fase do diagnóstico e é muitas vezes complementado pelo exame de PCR para COVID-19, que é o exame das secreções, principalmente quando o resultado do teste rápido é positivo ou quando existem sinais e sintomas que são sugestivos da doença.
7. QUANTO TEMPO DEMORA PARA SAIR O RESULTADO?
O tempo que o resultado leva para ser liberado depende do tipo de teste
que for realizado, podendo variar entre 15 minutos até 7 dias.
Os testes rápidos, que são os exames de sangue, normalmente demoram entre 15 e 30 minutos para serem liberados, no entanto resultados positivos devem ser confirmados pelo teste de PCR, que pode demorar entre 12 horas e 7 dias para serem liberados. O ideal é sempre confirmar o tempo de espera junto com o laboratório, assim como a necessidade de repetição do exame.
Várias vacinas contra a COVID-19 estão sendo estudadas e desenvolvidas em todo o mundo para tentar combater a pandemia causada pelo novo coronavírus, mas ainda nenhuma se encontra aprovada pela OMS.
Até ao momento, são 6 as vacinas que têm demonstrado resultados mais promissores:
Pfizer e BioNTech (BNT162): a vacina norte americana e alemã apresentou 90% de eficácia em estudos de fase 3;
Moderna (mRNA-1273): a vacina norte-americana apresentou 94,5% de eficácia em estudos de fase 3;
Instituto de Pesquisa Gamaleya (Sputnik V): a vacina russa apresentou 92% de eficácia em estudos de fase 3;
Astrazeneca e Universidade de Oxford (AZD1222): a vacina inglesa está em estudos de fase 3 e numa primeira fase demonstrou eficácia de 70,4%;
Sinovac (Coronavac): a vacina chinesa está em estudos de fase 3 sem referência à taxa de eficácia;
Johnson & Johnson (JNJ-78436735): a vacina norte americana entrou em estudos de fase 3, sem taxa de eficácia liberada.
Além destas, outras vacinas como a NVX-CoV2373, da Novavax, a Ad5-nCoV, da CanSino ou a Covaxin, da Bharat Biotech, também estão em fase 3 de estudo, mas ainda não possuem resultados publicados.
CRÉDITOS: Publicação
COMO FUNCIONAM AS VACINAS DA CONTRA A COVID-19:
As vacinas contra a COVID-19 têm sido
desenvolvidas com base em 3 tipos de tecnologia:
Tecnologia genética do RNA mensageiro: é uma tecnologia mais utilizada na produção de vacinas para animais e que faz com que as células saudáveis do corpo produzam a mesma proteína que o coronavírus utiliza para entrar nas células. Ao fazer isso, o sistema imune é obrigado a produzir anticorpos que, durante uma infecção, podem neutralizar a proteína do verdadeiro coronavírus e impedir o desenvolvimento da infecção. Esta é a tecnologia sendo utilizada nas vacinas da Pfizer e da Moderna;
Uso de adenovírus modificados: consiste em utilizar adenovírus, que são inofensivos para o corpo humano, e modificá-los geneticamente para que atuem de forma parecida com o coronavírus, mas sem risco para a saúde. Isso faz com que o sistema imunológico treine e produza anticorpos capazes de eliminar o vírus caso aconteça a infecção. Esta é a tecnologia por trás das vacinas da Astrazeneca, da Sputnik V e da vacina da Johnson & Johnson;
Uso do coronavírus inativado: é utilizada uma forma inativada do novo coronavírus que não provoca a infecção, nem problemas para a saúde, mas que permite ao corpo produzir os anticorpos necessários para combater o vírus.
Todas estas formas de funcionamento são teoricamente eficazes
e já funcionam na produção de vacinas para outras doenças.
Como é calculada a eficácia da vacina?
A taxa de eficácia de cada vacina é calculada tendo por base o número de pessoas que desenvolveu a infecção e que foram de fato vacinadas, em comparação com aquelas que não foram vacinadas e que receberam um placebo.
Por exemplo, no caso da vacina da Pfizer, foram estudadas 44.000 pessoas e, desse grupo, apenas 94 acabaram desenvolvendo COVID-19. Dessas 94, 9 eram pessoas que tinham sido vacinadas, enquanto as restantes 85 eram pessoas que tinham recebido o placebo e que, por isso, não receberam a vacina. De acordo com estes valores, a taxa de eficácia é de aproximadamente 90%.
É esperado que as primeiras vacinas contra a COVID-19 comecem a ser distribuídas durante o último mês de 2020 ou na primeira metade de 2021. Isso apenas é possível devido à criação de vários programas especiais que permitem a liberação emergencial das vacinas sem precisarem passar por todas as fases de aprovação delineadas pela OMS.
Em situações normais e de acordo com a OMS, uma vacina só deve ser liberada
para a população após cumprir os seguintes passos:
O laboratório que produz a vacina precisa realizar estudos de fase 3 de larga escala que apresentem resultados satisfatórios de segurança e eficácia;
A vacina precisa ser avaliada por entidades independentes do laboratório, incluindo o órgão de regulação do país, que no caso do Brasil é a Anvisa, e em Portugal o Infarmed;
Um grupo de pesquisadores escolhido pela OMS analisa os dados obtidos em todos os testes para assegurar a segurança e eficácia, assim como para planear como cada vacina deve ser utilizada;
As vacinas aprovadas pela OMS devem poder ser produzidas em elevadas quantidades;
É preciso garantir que as vacinas podem ser distribuídas por todos os países com grande rigor.
A OMS tem reunido vários esforços para garantir que o processo de aprovação de cada vacina aconteça o mais rápido possível, e as entidades de regulação de cada país também têm aprovado autorizações especiais para as vacinas da COVID-19.
No caso do Brasil, a Anvisa aprovou uma autorização temporária e emergencial que permite que algumas vacinas possam ser usadas mais rapidamente em alguns grupos da população. Ainda assim, essas vacinas devem cumprir com algumas regras básicas e só poderão ser distribuídas pelo SUS.
O que ainda não se sabe:
Embora as vacinas contra a COVID-19 tenham demonstrado resultados promissores ainda existem várias dúvidas sobre a sua utilização, que vão desde a dificuldade de armazenamento de algumas vacinas, até ao que ainda não se sabe, como por exemplo:
Os resultados obtidos em cada laboratório ainda não foram avaliados por outras entidades;
Não se sabe se cada vacina previne contra qualquer tipo de infecção ou apenas formas mais graves;
Não se conhece com exatidão como grupos de risco, como os idosos, poderão reagir à vacinação;
Não se sabe quais podem ser os efeitos a longo prazo do uso da vacina;
Não se conhece o tempo de duração do efeito de cada vacina.
Estas dúvidas se relacionam principalmente com a rapidez com que as vacinas precisam ser produzidas para tentar combater a pandemia de COVID-19. Em situações normais, todas estas dúvidas precisariam ser respondidas antes de que alguma vacina pudesse ser liberada para a população.
FONTE: Portal Tua Saúde - Dezembro / 2020 - Por Manuel Reis - Enfermeiro
INFORMAÇÃO DO AUTOR:
Pós-graduado em fitoterapia clínica e formado pela Escola Superior de Enfermagem do Porto, em 2013. Membro nº 79026 da Ordem dos Enfermeiros.
A MAIORIA OPTA POR AUTOMEDICAÇÃO OU POSTERGA O TRATAMENTO:
CRÉDITOS: PUBLICAÇÃO
Apenas 47% das pessoas que sentem sintomas da artrite reumatoide, como dores fortes nas articulações por mais de três meses, buscam orientação médica. Dentre esses, apenas 4% procuram um reumatologista, médico especialista responsável pelos cuidados da doença. Os dados, divulgados hoje (23), são de pesquisa do IBOPE Inteligência a pedido da Pfizer Brasil.
O levantamento online foi realizado na cidade de São Paulo e nas regiões metropolitanas de Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre, com pessoas maiores de 18 anos, das classes A, B e C.
De acordo com a pesquisa, que ouviu duas mil pessoas, a automedicação foi a atitude mais citada pelos entrevistados para tentar solucionar o problema (40%), assim como a postergação do tratamento (40%); 13% não buscaram nenhuma solução e permaneceram com a dor.
“As pessoas partem para essa automedicação porque desconhecem a doença. Desconhecem que uma dor articular mantida e já com grau de inchaço, vermelhidão e rigidez constitui uma patologia específica que é a artrite reumatoide. Elas acabam se medicando com analgésicos, anti-inflamatórios e até corticoides, medicamentos que, a longo prazo, acabam sendo deletérios para o organismo”, destaca a gerente médica de Inflamação e Imunologia da Pfizer Brasil, Márcia Pinheiro.
O QUE É ARTRITE REUMATOIDE:
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória e crônica, caracterizada, principalmente, pela inflamação das articulações. Autoimune, a enfermidade faz com que o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de vírus e bactérias, ataque o próprio corpo, comprometendo o seu funcionamento.
A doença geralmente começa com dores articulares nas mãos e nos pés. “Se você começar a ver nas articulações principalmente entre a palma da mão e as falanges, ou entre as falanges, se as articulações começarem a ficar vermelhas, doloridas, inchadas, por um período de tempo que varia, mas que seja superior a três meses, então já é um sinal de alerta que você deve procurar uma assistência médica”, ressalta a médica.
A doença acomete três vezes mais mulheres do que homens. Entre os fatores estudados como motivos do surgimento da artrite reumatoide estão a predisposição genética e as infecções. Porém, pesquisadores ainda investigam as causas reais da doença.
“A gente não tem como prevenir a doença, porque existe a questão da carga genética, que ajuda no surgimento da artrite reumatoide, mas nós podemos evitar alguns gatilhos, como fumar. É importante também ter uma boa alimentação, horas adequadas de sono, e fazer atividade física”, afirma Pinheiro.
Por se tratar de uma doença autoimune inflamatória crônica, uma vez diagnosticada, a artrite reumatoide deve ser acompanhada e tratada ao longo da vida. As terapias médicas agem regulando a autoimunidade e reduzindo as inflamações do organismo. Quanto antes for iniciado o tratamento, melhores serão as taxas de resposta e, menores, as sequelas da doença.
“Hoje a gente tem muitas opções, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto dentro da saúde suplementar, a doença obrigatoriamente deve ser coberta pelas operadoras de saúde. Temos uma quantidade de medicamentos disponíveis muito representativa, desde analgésicos a imunossupressores, medicamentos sintéticos, modificadores da doença, e medicamentos biológicos, um arsenal bem robusto”, destaca a médica.
Publicado em 23/10/2020 - 19h42min - Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
REPUBLICAÇÃO: Manuel Pereira-Fortaleza-Ceará - Jornalista-Reg. Mte 3543/CE - 2016
FONOAUDIOLOGIA:
COMO LIMPAR OS OUVIDOS CORRETAMENTE:
IMAGEM/CRÉDITOS-DIVULGAÇÃO
Provavelmente, você já ouviu que não se deve colocar nenhum corpo estranho nos ouvidos. O uso de hastes flexíveis (ou cotonetes) pode trazer uma série de problemas e até causar um trauma físico, como o rompimento do tímpano, caso seja inserido de maneira errada ou com excesso de força. Porém, antes de tratar dos possíveis danos causados pelo uso do cotonete, é preciso acabar com o mito de que a cera de ouvido é uma sujeira e, por isso, deve ser limpa.
A cera (ou cerume) é produzida por cerca de 2.000 glândulas ceruminosas, localizadas na parte externa do canal auditivo. Ela tem a função de proteger o ouvido e a audição, formando uma barreira física, com ação antifúngica e antibacteriana, que evita a entrada de excesso de água, de poeira ou de outros agentes externos que possam causar danos à saúde do órgão. Também tem o papel de lubrificar o ouvido, evitando o ressecamento, que pode causar problemas como alergias e prurido.
Em algumas pessoas, a produção de cerume pode se intensificar, formando um excesso de cera que prejudica a audição e pode causar dores ou desconfortos. Mas essa não é uma condição comum. Por isso, em casos de dor de ouvido, sensação de entupimento e/ou de perda auditiva, é fundamental procurar ajuda de um médico otorrinolaringologista. Ao otorrino cabe avaliar as causas da produção excessiva de cerume e a necessidade ou não de remover a cera do local.
COMO LIMPAR OS OUVIDOS SEM COLOCAR A AUDIÇÃO EM RISCO?
A maneira correta de limpar os ouvidos é passando suavemente uma toalha limpa e macia após o banho, somente onde o dedo alcança, sem forçar a entrada do canal auditivo. O cotonete deve ser usado somente para a limpeza da orelha externa (pavilhão auricular).
Caso você perceba alguma disfunção na audição que possa ser causada por cera, procure orientação de um médico. Somente o otorrino é capaz de avaliar se há excesso de cera e fazer a remoção com segurança.
POR QUE NÃO DEVO USAR COTONETES PARA LIMPAR OS OUVIDOS?
Os cotonetes, quando passados dentro do canal auditivo, removem a proteção natural do ouvido, deixando o órgão mais suscetível a contaminações por agentes patogênicos. Além disso, há sempre o risco de ferir os ouvidos e até causar perfuração de tímpano, caso as hastes flexíveis não sejam usadas corretamente. Na maioria das vezes o cotonete empurra a cera para o interior do canal auditivo ocasionando compactação da cera junto ao tímpano, piorando os sintomas e os riscos.
Do mesmo modo, não se deve, em hipótese alguma, utilizar objetos para coçar os ouvidos nem pingar substâncias como água oxigenada ou cera de vela dentro do canal auditivo.Em caso de dúvidas, busque sempre orientação médica!
FONTE: Portal Otorrinofloripa – 13/10/2019
TNF: Segunda-feira, 19/10/2020 – 18h02min.
Manuel Pereira - Fortaleza - Ceará
Jornalista Reg. Nº 003543/Ce. - 2016
PREVENÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO:
CONHEÇA AS CORES DOS MESES NAS
CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO:
TNF - Sábado, 1º DE AGOSTO DE 2020-14h23min
CRÉDITOS: iNTERNET
Conheça as cores dos meses nas campanhas de conscientização. Com o sucesso de campanhas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, as associações médicas e demais entidades de saúde enxergaram uma oportunidade de criar outras campanhas preventivas e de conscientização. Assim, temos uma calendário colorido da saúde, em que as cores dos meses representam causas e doenças específicas.
No entanto, não existe um calendário oficial, cabendo às instituições — sociedades de medicina, conselhos, organizações não Governamentais e órgãos públicos, por exemplo — a escolha das cores e das datas. Assim, muitos meses têm, inclusive, mais de uma cor, sendo associados a causas distintas.
Em geral, os meses são escolhidos em função de datas já instituídas, como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, em abril. Já as cores são definidas por questões diversas, conforme explicamos a seguir.
Neste post, reunimos as principais cores de cada mês e falamos um pouco mais sobre suas respectivas causas. Lembrando que todas têm o objetivo comum de educar e informar a população, trazendo à discussão temas relevantes para a saúde pública. Conheça as cores dos meses nas campanhas de conscientização abaixo!Janeiro Branco:
O primeiro mês do ano é dedicado a alertar sobre a saúde mental. A campanha surgiu em Uberlândia, Minas Gerais, em 2014, e acontece mais fortemente no Brasil. A ideia é conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a mente para o bem-estar e a qualidade de vida. A escolha do mês tem a ver com o sentimento de esperança e recomeço que o início do ano trás.
FEVEREIRO ROXO/ LARANJA:
Já o mês de fevereiro, apesar de curtinho engloba duas ações preventivas. O roxo simboliza a conscientização sobre lúpus, Alzheimer e fibromialgia — doenças que afetam milhões de pessoas anualmente. A cor laranja foi escolhida para simbolizar o COMBATE À LEUCEMIA, chamando a atenção para a prevenção e principalmente para a doação de medula óssea.
MARÇO AZUL ESCURO:
O mês de março levanta o debate acerca do CÂNCER COLORRETAL, o terceiro tipo mais comum entre homens e mulheres. A escolha se deu em função do Dia Nacional de Combate ao Câncer do Intestino, que é 27 de março.
ABRIL AZUL:
Como o Dia Mundial da CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO é 2 de abril, esse foi o mês escolhido para alertar pessoas no mundo todo a respeito desse diagnóstico. A cor foi definida porque o trastorno, que afeta 1% da população mundial, é mais frequente entre meninos. O laço colorido também é símbolo dessa luta.
MAIO AMARELO:
Em 11 de maio de 2011, a ONU instituiu como meta a redução em 50% dos acidentes de trânsito. Dessa forma, o quinto mês ano é dedicado à EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO com o objetivo de prevenir acidentes. O movimento Maio Amarelo envolve campanhas anuais, com a participação do poder público e da sociedade civil.
JUNHO VERMELHO:
Mais uma vez a escolha do mês tem relação com uma data do calendário mundial: o Dia Mundial do Doador de Sangue, 14 de junho. Assim, por iniciativa do movimento Eu Dou Sangue, desde de 2011, esse mês destaca a consciência sobre a IMPORTÂNCIA DA DOAÇÃO DE SANGUE, cuja cor é vermelha, justificando a cor da campanha.
JULHO AMARELO:
O amarelo também foi a cor escolhida para o mês de julho, dessa vez para levantar a bandeira da conscientização sobre as HEPATITES VIRAIS . Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Saúde e do Comitê Estadual de Hepatites Virais. A cor é relativa à icterícia, sintoma comum entre pacientes com doença no fígado, que deixa os olhos e a pele amarelados.
AGOSTO DOURADO:
A primeira semana do mês de agosto (do dia 1º ao dia 7) é chamada Semana Mundial do Aleitamento Materno, fazendo desse mês, no Brasil, o AGOSTO DOURADO , em prol da amamentação. Trata-se de uma ação do Governo Brasileiro, iniciada em 2017. A ideia é informar às mães sobre os benefícios do leite materno, considerado pela OMS o alimento de ouro para o bebê, por isso a escolha da cor.
SETEMBRO VERDE / AMARELO:
Criada em 2014, com o slogan “Doe órgãos, a vida continua”, a campanha SETEMBRO VERDE lembra o Dia Nacional da Doação e Órgãos e Tecidos, que é celebrado no dia 27, e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de doar.
Outra campanha realizada durante o mês de setembro, com destaque na mídia, e teve como foco a prevenção do suicídio. No Brasil, a ação teve início em 2015 como inciativa de três instituições: o CFM (Conselho Federal de Medicina), a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e o CVV (Centro de Valorização da Vida). Entretanto, a campanha acontece também fora do país, em virtude do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.
OUTUBRO ROSA:
A mais popular, precursora e inspiradora de todas as outras campanhas destina o mês de outubro ao COMBATE AO CÂNCER DE MAMA em todo o mundo. Criada na década de 90, a campanha ganhou força com a primeira Corrida pela Cura, ocorrida em Nova York, quando o laço rosa tornou-se símbolo dessa luta. No Brasil, em 2002, até o Cristo Redentor foi iluminado com essa cor em prol da campanha.
NOVEMBRO AZUL:
A exemplo do Outubro Rosa, surgiu na Austrália o NOVEMBRO AZULe traz o combate ao câncer de próstata. Em todo o mundo, homens deixam crescer o bigode como forma de chamar atenção para a causa, que, no Brasil, é apoiada pelo Instituto Lado a Lado, desde 2008. O mês e a cor também são dedicados ao tratamento e prevenção da diabetes.
DEZEMBRO VERMELHO:
Em 1º de dezembro, é celebrada a LUTA CONTRA A AIDS , no mundo todo. A campanha mundial só se oficializou no país em 2017, tendo o laço vermelho, criado em 2011, como ícone da solidariedade e comprometimento com a causa. Nesse mês, concentram-se ações preventivas e de conscientização a respeito da doença e do preconceito em torno dela.
Sem dúvida as campanhas com cores são uma ótima opção para conscientizar a população, incentivando a prevenção, discussão e conscientização sobre doenças e questões de saúde relevantes. As cores dos meses têm grande apelo junto à imprensa e costumam ganhar destaque também nas redes sociais.
Nesse sentido, vale reforçar que o apoio dos médicos a essas campanhas é fundamental. Cada um, dentro da sua área de atuação, pode colaborar com a divulgação e educação de seus pacientes, distribuindo materiais e folhetos, decorando seu consultório, usando o símbolo em seus canais de comunicação e aproveitando o mês em questão para discutir temas relacionados.
E você, já conhecia todas as cores dos meses e suas campanhas?
Compartilhe com seus amigos em suas redes sociais e ajude a divulgar essa ideia!
HOSPEDAGEM COVID-19:
SAIBA POR QUANTO TEMPO O VÍRUS DA COVID-19
FICA NO ORGANISMO DAS PESSOAS:
De acordo com as informações do Ministério da Saúde, o período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.
CRÉDITOS: Divulgação
O coronavírus é uma doença causada por um vírus que ataca o sistema respiratório das pessoas. De acordo com as informações do Ministério da Saúde, o período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias. Então, é preciso ficar atento porque uma pessoa doente normalmente não apresenta os sintomas antes desse período. É isso o que nos explica a médica pneumologista da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Patrícia Canto Ribeiro.
“A gente calcula em 14 dias, o que a gente chama desse período de incubação do vírus. Então, se uma pessoa entrar em contato com o vírus, hoje, por exemplo, até daqui a 14 dias ela pode ou desenvolver a doença ou mesmo desenvolver anticorpos. Porque a gente sabe, hoje em dia, que nem todos que têm o contato vão adoecer de forma grave, às vezes a pessoa tem doença leve ou mesmo é imune à doença”.
Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque do aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, entre outros. Por isso, não abra mão da distância mínima de 2 metros entre você e as outras pessoas nos estabelecimentos comerciais, além do uso de máscara. Lave bem as mãos e faça uso do álcool em gel depois de manusear objetos e equipamentos. A melhor forma de evitar o coronavírus é se protegendo. Se você tem dúvida se está com coronavírus, basta ligar para 136 ou acessar no chat pelo site saude.gov.br/coronavírus.
FONTE: Agencia do Rádio/Brasil 61
TNF-Quarta-feira, 03 de Junho de 2020 - 14h54min.
Manuel Pereira - Fortaleza - Ceará
PORQUE EVITAR TOCAR O ROSTO:
COMO O ATO DE TOCAR O ROSTO SE TORNOU UM VILÃO DURANTE A PANDEMIA:
SEGUNDO ESTUDO, O SER HUMANO TOCA SEU ROSTO, PELO MENOS 23 VEZES POR HORA.
CRÉDITOS/PUBLICAÇÃO CMF
Algumas medidas para a contenção da pandemia do coronavírus precisam ser tomadas para que a proliferação da doença comece a desacelerar. Dentre as diversas recomendações das autoridades de saúde, uma das mais importante, é evitar tocar o rosto. Segundo informa a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ato de levar as mãos à boca, nariz e olhos é um perigo e pode levar o indivíduo a contaminação da Covid-19.
CRÉDITOS/PUBLICAÇÃO CMF
Com o costume de tocarmos o rosto involuntariamente, um estudo foi realizado em 2015 e analisou estudantes de Medicina na Austrália. A pesquisa revelou que os indivíduos mesmo conscientes dos efeitos nocivos do hábito, tocaram em seus rostos ao menos 23 vezes por hora, o que incluía o contato frequente na boca, nariz e olhos. O risco de contaminação foi reforçado pelo infectologista, Dr. Jorge Luiz Rodrigues, que destaca a necessidade de redobrar os cuidados nesse período de proliferação.
“O que acontece é que o vírus é transmitido através de contato, gotícula e algumas vezes por aerossol. O contato de mãos contaminadas em mucosas pode levar a transmissão do vírus, por isso a pessoa não pode tocar de forma nenhuma nem nos olhos, nem na boca e nem no nariz sem higienizar as mãos antes”, atenta o médico.
Dr. Jorge Luiz ressalta ainda que os cuidados devem ser redobrados quando acessar o seu ambiente residencial. “Assim que a pessoa entrar em casa ela que tem de higienizar as mãos, deixar os sapatos do lado de fora, colocar as roupas para lavar e depois tomar um banho. Depois disso ela está liberada para tocar nas mucosas, desde que não tenha ninguém com Covid-19 em casa”, alertou.
Conforme as recomendações os cidadãos devem evitar ao máximo o toque nas áreas do rosto. No entanto, a ação é um pouco mais complexa por envolver comportamentos e hábitos humanos, como destacam profissionais ligados a psicologia do comportamento.
ATOS INVOLUNTÁRIOS - HÁBITOS E COSTUMES:
Para o psicólogo Fábio Paz o ato de tocar no rosto é um comportamento que se aprende ao longo do tempo e tem várias razões, mas, no geral, se torna de fato um hábito. “O nosso rosto é nossa identidade diante das pessoas, é o que nós transparecemos. Então elas tocam muito no rosto devido ao seu aspecto de autoimagem, para ajeitar cabelo, para se sentir de alguma forma melhor consigo mesma. É um hábito de fato, um hábito muito comum, muito antigo, e que nós aprendemos desde a infância até por imitação. A grande questão de um modo geral é esse movimento semi-involuntário, por alguma necessidade que estamos sentindo e nós não percebemos, a não ser durante a noite quando estamos dormindo e mesmo assim nós tocamos o nosso rosto. Para se policiar não existe fórmula mágica, não existe remédio completamente eficaz enquanto a isso. Na verdade, é um processo de mudança de hábito, de vigilância. A primeira coisa é identificar se algo faz surgir essa necessidade”.
A psicóloga Ana Paula Portela reforçou que o ato das pessoas pegarem no rosto tem um lado tanto extintivo, como de comportamento. “Extintivo porque se nós temos órgãos como a boca, o nariz, e os olhos isso logo tem um certo volume de secreção, e a gente acaba passando as mãos muitas vezes para lidar com elas. E subjetivo, do lado do comportamento, pois são órgãos de muita expressão e a gente se comunica através desses órgãos, especialmente dos olhos e da boca e as mãos acabam muitas vezes sendo acessórios para essa forma de comunicação. Por exemplo, a gente leva a mão na boca por espanto, a gente leva a mão a testa por preocupação, a gente passa a mão nos olhos quando estamos chorando. Em relação ao extinto o que deve ser feito é realmente o uso da máscara, porque ao sentir uma coceira no nariz é extintivo que se leve a mão ao nariz, ao sentir um incômodo na boca a gente tem que tirar com a mão, então o uso da máscara vai ser a princípio quase que uma educação forçada”.
FONTE: Câmara Municipal de Fortaleza
TNF-Domingo, 24/05/2020 - 20h45min
Manuel Pereira - Fortaleza - Ceará
ESQUIZOFRENIA:
SITUAÇÃO DE STRESS SOCIAL PODE SER GATILHO PARA QUEM TEM ESQUIZOFRENIA:
DIA 24 DE MAIO É CELEBRADO O DIA MUNDIAL DE PESSOA COM ESQUIZOFRENIA:
CRÉDITOS/AGÊNCIA BRASIL-PUBLICAÇÃO
Neste domingo (24/05), se celebra o Dia Mundial da Pessoa com Esquizofrenia, doença multifatorial que acomete cerca de 1% da população brasileira e mundial, o que significa dois milhões de pessoas no Brasil e em torno de 80 milhões em todo o mundo.
Segundo o psiquiatra Cristiano Noto, da Escola Paulista de Medicina da Universidade de São Paulo (UNIFESP), o isolamento social pode ser um gatilho para quem tem a doença. “Ninguém se torna portador de esquizofrenia por conta da pandemia. Mas, seguramente, uma situação de estresse social pode contribuir [para uma crise]”.
Segundo Noto, a esquizofrenia tem várias causas. A principal delas é o fator genético, embora fatores ambientais contribuam também para o desenvolvimento da doença, que enfrenta ainda muito preconceito. Frases do tipo “essa política é para esquizofrênicos”, por exemplo, mostram como a doença é enxergada com muito estigma em relação aos pacientes, citou o psiquiatra da UNIFESP.
TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR:
Cristiano Noto afirmou que o tratamento para esquizofrenia é também complexo e deve ser multidisciplinar, envolvendo profissionais como médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros. O tratamento se divide em farmacológico, que inclui medicamentos antipsicóticos, e psicossocial, para ajudar o paciente a se adaptar às limitações da doença e vencê-las.
O especialista indicou que como qualquer transtorno mental, a esquizofrenia traz muito sofrimento ao paciente. Por isso, é comum que essas pessoas acabem, em situações extremas, como em tentativa de suicídio. Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal. Trabalhar, constituir família. Não tem nenhuma contra-indicação em relação a isso. Muito pelo contrário. A gente sempre estimula que os pacientes tenham uma vida produtiva, uma vida construtiva”, disse Noto. O psiquiatra admitiu, por outro lado, que alguns pacientes não conseguem atingir isso, seja porque não fazem tratamento de forma adequada, seja porque os casos deles são mais severos. Observou, entretanto, que “em regra, sim, eles podem ter uma vida normal”.
VIOLÊNCIA:
Outro mito ligado à esquizofrenia diz respeito à violência. Cristiano Noto informou que esquizofrênicos em crise até podem se envolver em casos de violência e agressividade mas, em geral, essas pessoas acabam sendo mais vítimas do que autoras de violência, justamente por se colocarem em situações de vulnerabilidade. Noto salientou que quando a pessoa está medicada, está em uma fase estável, ela pode ter a mesma chance de qualquer outra de ter um caso de agressividade. A doença costuma mostrar os primeiros sintomas no final da adolescência e começo da vida adulta, manifestando-se nos homens a partir dos 18 anos de idade e, nas mulheres, a partir dos 25 anos. O professor da Unifesp recomendou às famílias que tenham parentes com esquizofrenia que busquem ajuda e tratamento e sempre estimulem seus familiares a continuar o tratamento e o processo de melhora que, muitas vezes, pode ser longo. “Se a pessoa tem crises, ela vai conseguindo as conquistas passo a passo. Por isso, é muito importante a família para suportar e ajudar essas pessoas a irem adiante”. A participação do paciente em atividades de lazer ou mesmo rotineiras deve ser estimulada, de modo a abandonar os sintomas negativos que o impelem a deixar de fazer as coisas. “Quanto mais a gente estimular ela para tudo, para esporte, lazer, estudo, trabalho, quanto mais ela conseguir fazer, melhor, mais vai ajudá-la na doença”.
TRANSTORNOS:
Segundo o coordenador e professor do curso de pós-graduação em Psiquiatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Jorge Jaber, a esquizofrenia acomete dois a cada 100 brasileiros e é caracterizada por grande sofrimento em termos comportamentais, com transtorno na capacidade de ter sentimento, nos pensamentos que são persecutórios, acompanhados de alucinações visuais e auditivas, muitas vezes, que evoluem para perda da capacidade intelectual ao longo da vida.
Segundo Jaber, a doença está cada vez mais ligada ao uso de bebidas alcoólicas, e de substâncias ilícitas, como as drogas vendidas irregularmente no país. Da mesma forma que afirmou Cristiano Noto, o psiquiatra da PUC-RJ disse que a esquizofrenia resulta de transmissão genética, hereditária, e é acompanhada pelo surgimento de outras doenças, como obesidade, diabetes, problemas clínicos gerais. “Porque esses pacientes, em virtude da doença básica, perdem a capacidade de cuidar deles mesmos”. A notícia boa, segundo Jaber, é que a partir das últimas décadas do século passado surgiram medicamentos melhores que podem atingir evolução no século atual de grande eficácia na manutenção da normalidade desses pacientes. “Então, hoje em dia, é possível tratar uma pessoa com esquizofrenia com evolução excepcional”. Jaber destacou, porém, a necessidade de haver serviços de internação emergencial para períodos em que o paciente tenha alguma piora ou crise. “Em duas ou três semanas, pode voltar à vida completamente normal, sempre que mantiver o tratamento ambulatorial, em consultório”.
FONTE: Agência Brasil de Notícias - 24/05/2020 - 10h29min. - Rio de Janeiro
TNF - Domingo, 24/05/2020 - 13h46min.
Manuel Pereira - Fortaleza - Ceará
PRECISAMOS FALAR DO EXCESSO DE ATIVIDADE FÍSICA:
Você sabe o que é vigorexia?
Reconheça os sinais e saiba mais sobre esse transtorno de autoimagem:
homem forte se olhando no espelho e se vendo como fraco.
IMAGEM/CRÉDITOS: Publicação
A gente já viu os benefícios da atividade física na prevenção e no tratamento de diversas doenças, inclusive do câncer. Já vimos que ela também é uma grande aliada de quem sofre com a ansiedade. O que ainda não foi dito é que, mesmo sendo um ótimo hábito para incluir no dia a dia, a prática de atividade física pode ser prejudicial quando passa dos limites.
Segundo o Blog da Saúde, a vigorexia é um tipo de transtorno dismorfóbico – de distorção da autoimagem e faz com que os indivíduos que o possui fiquem exageradamente fortes, desenvolvendo muito alguns grupos musculares que tiram a uniformidade do corpo.
Desse modo, a vigorexia é uma doença psicológica caracterizada pela insatisfação constante com o corpo, conforme explica Silvia Feiten, Mestre em Saúde Pública do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (MS) e vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Silvia comenta que o excesso de atividade física pode também provocar dores musculares persistentes por todo o corpo, muito cansaço, anorexia, insônia, aumento da frequência cardíaca de repouso e menor desempenho sexual. Além de causar problemas articulares e ósseos.
Paralelamente a isso, outros fatores que entram em cena na vigorexia são: a alteração da dieta alimentar, que passa a ser muito restritiva, o consumo de suplementos alimentares sem orientação e o uso de esteroides e anabolizantes, sendo esse último o mais preocupante.
Segundo o Blog da Saúde, esses medicamentos podem provocar esteatose hepática (acúmulo de gordura nas células do fígado), câncer de pâncreas, fígado e próstata, disfunção de diversos hormônios e acromegalia (crescimento anormal das extremidades do corpo), entre outras patologias.
Leia também Unfollow terapêutico:
Unfollow é uma palavra em inglês, que pode ser traduzida como “não seguir”. Esse termo é muito usado nas redes sociais, principalmente no Instagram e no Twitter, quando você deixa de seguir alguma pessoa. Uma limpeza nas redes sociais e na percepção sobre seu corpo.
De olho nos sinais!
Quem é diagnosticado com o transtorno dismorfóbico apresenta alguns sinais que valem atenção. São eles: preocupação excessiva com a aparência, pensamentos negativos acerca da própria imagem, tristeza e baixa autoestima que chegam ao ponto de prejudicar a vida social e profissional.
Como já explicamos, a insatisfação com a aparência pode levar a procedimentos desnecessários e ao uso de substâncias prejudiciais. Quando chega ao ponto de prejudicar a vida social, a pessoa com o transtorno não quer sair de casa, evita fotografias, faz comparações constantes com outras pessoas e não acredita que está com uma boa imagem, mesmo que alguém próximo garanta o contrário.
No âmbito da academia, o profissional de Educação Física certamente será o primeiro a observar indícios de vigorexia em uma pessoa, afirma Silvia. O vigoréxico começa a exagerar no tempo de treino, ser absurdamente seletivo na alimentação e muitas vezes inicia o consumo de anabolizantes.
Em tempo: Como cultivar um relacionamento saudável com seu corpo?
Aceitação para prevenir e tratar!
Silva ensina que, ao identificar a vigorexia em um aluno, o profissional de Educação Física pode alertar, esclarecer os riscos para a saúde e sugerir programações de treinos mais adequados, respeitando sempre os limites do corpo e os intervalos de descanso.
Nesse sentido, é importante lembrar que uma pessoa com vigorexia pode e deve manter uma rotina de atividade física, porém em doses menores e com orientação profissional, incluindo um acompanhamento psicológico que facilite a compreensão e o tratamento desse distúrbio de autoimagem.
De acordo com a especialista, a avaliação física também é uma boa estratégia, pois ela serve para mostrar com dados concretos que a massa muscular está adequada, considerando idade, gênero e características genéticas. Em último caso, vale entrar em contato com familiares quando o vigoréxico não se mostrar colaborativo, em especial se for um aluno menor de idade.
Frequentemente, somos bombardeados por imagens de corpos ideais, o que pode gerar conflitos entre o real e o irreal. A busca da imagem “perfeita” pode estar ligada a sentimentos de inferioridade, podendo ainda desenvolver quadros de depressão e ansiedade.
O equilíbrio de nossas atitudes é que pode garantir o bem-estar. Que tal trocar as suas escolhas antigas por algumas mais saudáveis? Cuidar da saúde mental em parceria com as atividades físicas, pode ser a melhor forma de prevenir distorções, angústias e sofrimentos relacionados à percepção de si.
FONTE: Site do Ministério da Saúde - 02 Abril de 2020
TNF - Sexta-feira, 03 de Abril de 2020 - 10h26min
Manuel Pereira - Fortaleza - Ceará
UNFOLLOW TERAPÊUTICO:
Uma limpeza nas redes sociais e na percepção sobre seu corpo.
Em tempos de internet, quem nunca nutriu preocupações com a própria imagem?
Alguma vez você já se sentiu desconfortável com a sua aparência? Provavelmente a resposta seja sim! Mas quem nunca passou por isso, né? Antigamente eram as revistas de beleza as vilãs. Hoje, seu “inimigo” pode estar no celular: a distorção que as redes sociais provocam.
IMAGEM/CRÉDITOS: Site do MS
Segundo Monique Pimentel, psicóloga organizacional da Maternidade Escola Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), esse é um tema bem relevante, atual e alvo de pesquisas. “Alguns estudos já mostraram que a percepção das mulheres sobre a própria aparência é afetada após interagir virtualmente, comprometendo assim sua autoimagem”, comenta.
Mas o importante é lembrar que: a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Basta uma porção de senso crítico e de sabedoria para filtrar os benefícios que esses meios podem oferecer. A rede social precisa ser uma aliada do seu bem-estar e não do seu adoecimento.
A sua autoestima começa a ser construída já na infância:
A psicóloga explica: durante a infância, você é como uma pequena pedra preciosa esperando para ser lapidada. A construção da autoimagem começa justamente nessa época e é influenciada por aquilo que é absorvido a partir das vivências, frustrações e interações com outras pessoas.
A autoestima também começa a ser construída nessa fase e, por isso, Monique lembra da importância de não expor as crianças tão cedo às redes sociais. “Elas ainda não têm muita criticidade para discernir o que pode ser benéfico ou não. Além de ocasionar outras consequências, como dificuldade de interação social e o contato com conteúdos impróprios”, lembra a especialista.
Não dá para padronizar. Os corpos são diferentes!
Desejar alcançar uma imagem que não condiz com a realidade é o mesmo que buscar um objetivo impossível. E essa atitude provoca conflitos internos, que impactam na sua autoestima. Pode reparar como isso acontece, principalmente, quando você se depara com fotos de corpos esculturais que são publicadas frequentemente nas redes sociais.
A insatisfação com a aparência pode levar a procedimentos cirúrgicos desnecessários e, na pior das hipóteses, aos transtornos e distúrbios alimentares. A psicóloga ensina que o transtorno dismórfico corporal (TDC) é uma condição psicológica que se caracteriza pela preocupação excessiva com a aparência. Segundo o Blog da Saúde, quem vive com dismorfia tem uma autoimagem distorcida do real.
Nesses casos, as pessoas costumam buscar defeitos em qualquer parte do corpo e colocar um foco muito grande nisso, mesmo sendo algo imperceptível aos olhos dos outros. Antes de se comparar, é preciso entender que muita coisa influencia na composição do seu corpo, como a alimentação, a genética, o estilo de vida, a rotina, a idade e o gênero.
Todo dia um profissional virtual diferente:
Basta dar uma olhada rápida nas redes sociais e você vai encontrar várias sugestões de dietas, remédios, alimentos e exercícios milagrosos que prometem uma perda de peso com rapidez. A sensação é de que existe uma receita pronta para alcançar aquele corpo dos sonhos. Monique lembra que tanto as atividades físicas quanto as dietas devem ser orientadas por profissionais adequados.
“O que serve para mim pode não servir para você ou até trazer prejuízos para sua saúde, ocasionando lesões ou até problemas mais sérios, comprometendo o funcionamento do organismo, chegando a acarretar patologias”, afirma.
O ritmo de vida de algumas pessoas é quase impossível de seguir:
Para a grande maioria das pessoas, falta o tempo e até mesmo o investimento necessário para seguir uma vida considerada fitness. Acontece que, nas redes sociais, somos o tempo todo bombardeados por dicas, receitas de profissionais ultraespecializados (e outros nem tanto), procedimentos e tantos outros conteúdos que nos fazem questionar a própria vida.
O maior risco disso é desejar algo que muitas vezes é irreal, pois trata-se de uma realidade editada. Aí da altura do seu smartphone, você não consegue ver os bastidores das postagens. Portanto, é importante entender que você não cabe em um feed. A sua vida é muito mais complexa do que isso, e não ter uma realidade parecida com a da blogueira não te faz pior, mas apenas diferente.
Você pode estar baseando suas emoções nos likes:
Receber elogio é bom e todo mundo gosta, mas na era das redes sociais, o reconhecimento ganhou outro nome: likes. Mas como essa palavrinha tão pequena consegue causar tanto? A psicóloga Monique explica que as pessoas hoje em dia estão regrando suas emoções pela quantidade de curtidas que recebem.
Nesse sentido, ela conta que já se fala em Transtorno de Dependência de Internet (TDI), que se caracteriza pela incapacidade de controlar o próprio uso. “Essa busca incessante por curtidas e reconhecimento gera ansiedade e dependência”, complementa.
Para ela, a melhor estratégia para driblar esse comportamento é se conscientizar de que mais importante que um “like virtual” são as relações reais, os sentimentos envolvidos e que ultrapassam as telas. “Nada se compara a um bom papo, olho no olho, com elogios tecidos verbalmente, presencialmente, quando a gente sente, olha, presencia e vive aqueles momentos”, completa.
O autoconhecimento é o caminho:
A interação com outras pessoas é inevitável e necessária. Somos seres sociáveis! O problema começa quando esse relacionamento interpessoal está, em grande parte, baseado no mundo virtual.
O uso excessivo das redes sociais, principalmente o mau uso delas, provoca justamente o contrário: o isolamento e até mesmo a depressão. Além, claro, de poder causar a distorção da autoimagem. Se você já tem uma imagem negativa de si mesmo, essa consequência fica ainda mais grave.
Para driblar os sentimentos de inferioridade, Monique explica que o autoconhecimento é o caminho, sendo a psicoterapia uma grande aliada. Ela afirma que conhecer as próprias limitações, fragilidades e fortalezas ajuda a conviver e superar as sensações adversas que afetam a autoestima.
Como fazer um detox digital?
Aproveite seu tempo livre estando mais off-line, seja lendo um bom livro ou assistindo a um filme. Melhor ainda se você puder passar esse tempo se movimentando;
Se for o caso, desinstale os aplicativos das redes sociais do seu celular por um tempo;
Mas se você acha que não é para tanto, apenas estabeleça um tempo de uso;
Enquanto estiver aproveitando um tempo longe da internet, seja executando outra atividade ou em um compromisso com alguém, nada de dividir a atenção!
Faça uma análise crítica de quem você segue. Opte por seguir perfis e pessoas que te inspiram ou te divertem. Assim, você muda o foco e aproveita as redes sociais para o bem. E ao reconhecer perfis que provocam comparações desnecessárias e sensações de inferioridade, deixe de segui-los em 3, 2, 1!
Esse “detox” pode te ajudar a identificar o quanto a rede social e quem você segue estão interferindo na sua saúde mental e na sua autoimagem. Não se preocupe em deixar de seguir. Um unfollow pode ser muito terapêutico!
FONTE: Site do Ministério da Saúde - 07/11/2019
TNF: Sexta-feira, 03/04/2020 - 11h54min.
Manuel Pereira - Fortaleza - Ceará
VONTADE DE URINAR A TODA HORA:
-O QUE PODE SER?
IMAGEM/CRÉDITOS-Internet
POLIÚRIA:
O excesso de produção de urina (poliúria) caracteriza-se pela produção de mais de 2,5 litros por dia, quando o normal é de 1,2 a 1,5 litros de urina por dia. Isso ocorre ao beber muito líquido e na gravidez, o que é normal, mas também pode ser sintoma de doenças como diabetes,insuficiência renal ou efeito colateral de medicamentos diuréticos.
POLACIÚRIA:
O aumento da frequência urinária acompanhada de pouca eliminação de urina (polaciúria), ou seja, sentir vontade de urinar toda hora mas em pequenas quantidades, é um sintoma característico de cistite (infecção urinária na bexiga) ou doenças da próstata.
Durante a gestação, essa situação de polaciúria é uma condição normal devido à pressão que o útero gravídico exerce sobre a bexiga.
NICTÚRIA:
A nictúria caracteriza-se pela vontade de urinar durante à noite e pode ter as mesmas causas da poliúria e da polaciúria. Ir ao banheiro uma vez depois de dormir é considerado normal, mas quando a frequência de micções noturnas aumenta, pode ser um sinal típico de doenças da próstata, insuficiência cardíaca, cirrose e outras doenças que causam inchaço nas pernas. Ao deitar, o edema é reabsorvido no sangue e esse excesso de água é então eliminado pelos rins.
SÍNDROME DA BEXIGA HIPERATIVA:
A Síndrome da Bexiga Hiperativa afeta tanto homens como mulheres, embora seja mais comum na mulher. Trata-se de uma alteração no funcionamento da bexiga que provoca contrações involuntárias no órgão, causando vontade constante e urgente de urinar.
Pessoas com essa Síndrome têm mais de 8 micções ao longo do dia e da noite, inclusive depois de dormir. A urgência urinária, ou seja, a necessidade de urinar logo que se tenha vontade, é outro sintoma característico da Síndrome da Bexiga Hiperativa.
ATENÇÃO!
Em caso de vontade de urinar a toda hora, consulte um clínico geral, médico de família, ginecologista ou um urologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
FONTE:Portal Médico Responde
Dra. Nicole Geovana - Medicina de Família e Comunidade.
Médica de Família e Comunidade formada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e com Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). CRM-PE 18.943
T N F - Quinta-feira, 26 de Março de 2020
Manuel Pereira - Fortaleza - Ceará
PIMENTA, SEXO ANAL E PAPEL HIGIÊNICO;
TIRE DÚVIDAS SOBRE HEMORROIDAS:
FOTE: GETTY IMAGENS (PUBLICAÇÃO)
É verdade que pimenta pode causar hemorroidas? O uso inadequado do papel higiênico agrava o problema? Afinal, sexo anal contribui ou não para este quadro? Para algumas pessoas, fazer perguntas ou admitir ter hemorroidas é uma barreira, seja por medo e até vergonha. Mas o fato é que há várias dúvidas sobre o assunto.
De acordo com Luiz Carlos B. do Carmo, coloproctologista, gastroenterologista e cirurgião geral do Hospital São Luiz, em São Paulo, a timidez começa na infância, principalmente entre as mulheres. "O homem tem facilidade em evacuar em qualquer lugar, sem pudor, mas as mulheres preferem em casa", disse.
Junto com o hábito de frequentar apenas o próprio banheiro, a má alimentação, falta de costume de beber água e até mesmo o fato de prolongar o tempo sentado no vaso sanitário lendo uma revista podem contribuir para essa complicação. Por isso, com a ajuda de Luiz Carlos e de Miguel Russo Junior, coloproctologista do Núcleo de Gastroenterologia do Hospital Samaritano de São Paulo, o Terra tirou as principais dúvidas sobre hemorroidas. Confira a seguir e fique longe do problema.
O QUE SÃO AS HEMORROIDAS?
As hemorroidas são uma dilatação das veias localizadas no canal anal e podem ser divididas entre internas e externas. “Eu costumo comparar com uma espécie de varizes no ânus”, explica Luiz Carlos. De acordo com o especialista, enquanto as externas geralmente são agudas, as internas são crônicas e desenvolvidas ao longo dos anos.
QUAIS SÃO AS CAUSAS?
Há uma série de fatores que podem causar hemorroidas, mas o principal é a alimentação pobre em fibras e, consequentemente, o mau funcionamento do intestino, segundo Miguel. “Ela acontece em pessoas com intestino preso, mas há outras coisas que favorecem o aparecimento da hemorroida, como diarreia crônica, uso inadequado de papel higiênico, a gravidez porque aumenta a pressão intra-abdominal e até mesmo a posição ortostática do homem, já que se fossemos quadrúpedes seríamos menos predispostos a desenvolver o problema”, explicou.
FOTE: GETTY IMAGENS (PUBLICAÇÃO)
O PROBLEMA É MAIS COMUM EM HOMENS OU MULHERES? EM QUAL IDADE COSTUMA APARECER?
As hemorroidas aparecem principalmente em adultos jovens, entre 20 e 50 anos. De acordo com Luiz Carlos, isso acontece porque cada vez mais pessoas seguem uma alimentação com produtos industrializados, pouca água, excesso de refrigerante e sucos artificiais.
No geral, o problema atinge homens e mulheres na mesma proporção, mas as mulheres costumam procurar um especialista com mais frequência. “Desde criança, o homem tem facilidade em evacuar em qualquer lugar, sem pudor, mas as mulheres preferem em casa. Segurar a evacuação contribui para o aparecimento de hemorroidas”, justificou o coloproctologista do Hospital São Luiz.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
O sintoma mais comum da hemorroida é o sangramento. ”Pode ser um sangramento no papel higiênico ou em forma de gotejo após a evacuação. É importante dizer que esse é um sangue bem vermelho, bem vivo. Outro sintoma é quando, com o dedo, é possível sentir que a mucosa anal se exterioriza e o paciente percebe que tem alguma coisa para fora”, orientou Russo.
Ao contrário do que muita gente pensa, dor não é um sintoma comum entre pacientes com hemorroidas. “Geralmente, quando tem dor é porque tem alguma outra complicação. A hemorroida só dói quando inflama, o que também é chamado de hemorroidite”, esclareceu Miguel.
É VERDADE QUE COMER PIMENTA AGRAVA O PROBLEMA?
Sim. Se você foi diagnosticado com hemorroida, fique longe de comidas picantes e condimentos. De acordo com Miguel, a pimenta não é uma causadora do problema, mas ela ajuda a agravar e irritar a região. “Qualquer pimenta, principalmente a pimenta do reino, sai do jeito que entra. O organismo não tem capacidade de atuar quimicamente no alimento. Então o indicado é evitar”, disse.
O USO INDEVIDO DE PAPEL HIGIÊNICO PODE SER UM DOS CAUSADORES?
Sim. “Tudo o que é irritante para a região anal deve ser evitado, inclusive passar muitas vezes o papel higiênico, que pode causar coceira”, explica Luiz Carlos. Por isso, sempre que possível, o ideal é substituir o papel por água na hora de fazer a higienização.
“O intestino funciona de manhã e eu uso o papel higiênico, além de irritar, não limpa tudo Essa é uma área que não tem contato com o ar. Então acaba umedecendo durante o dia e acaba machucando. Isso só resolve com duchinha”, acrescentou Miguel.
SEXO ANAL PODE CAUSAR HEMORROIDA?
Não. Sexo anal não é um causador de hemorroidas, mas de acordo com o coloproctologista Luiz Carlos, o melhor é não praticar caso o paciente já tenha sido diagnosticado com o problema para evitar desconforto e outras complicações.
PESSOAS QUE TÊM VARIZES SÃO MAIS PROPENSAS A TER HEMORROIDA?
Não. Apesar de a hemorroida ser uma espécie de varize no canal anal, não é comprovado que pessoas que apresentam varizes nas pernas são mais propensas a desenvolverem o problema. “O mecanismo é totalmente diferente entre o retorno venoso dos membros inferiores e da circulação anal”, justificou Miguel.
COMO É FEITO O TRATAMENTO?
O tratamento pode ser ambulatorial ou cirúrgico, dependendo da gravidade da hemorroida. Segundo Miguel, existem algumas técnicas feitas ambulatoriamente (escleroterapia, crioterapia, fotocoagulação..) e, no geral, elas causam uma necrose na veia dilatada, que desaparece depois de uma semana. Além disso, existem pomadas e anti-inflamatórios que diminuem os sintomas.
Em outros casos, o problema precisa ser tratado cirurgicamente, onde a hemorroida é retirada. Segundo os especialistas, há dores durante a primeira semana no pós-operatório, principalmente durante a evacuação, e secreções. A recuperação total acontece, em média, após 15 dias.
DEPOIS DE TRATADO, O PROBLEMA PODE REAPARECER?
Depois de retirada, a veia dilatada não reaparece, mas novas podem surgir. Principalmente se a pessoa continuar com o hábito intestinal constipado. “Por isso é tão importante ter um acompanhamento na alimentação, tentar reeducar o intestino e não ficar muitas horas sentado naquela posição para não pressionar a região do ânus”, aconselhou Luiz Carlos.
COMO EVITAR HEMORROIDAS?
De acordo com os especialistas, o melhor é apostar em uma dieta rica em fibras, com legumes, verduras, frutas, linhaça e laticínios. ”O intestino funciona com o que sobra da digestão e alimentos ricos em açúcar e carboidratos são completamente absorvidos. Não sobra nada”, explicou Miguel.
Outras dicas são beber bastante água, fazer várias refeições diárias, não passar muito tempo sentado no vaso sanitário, trocar o papel higiênico por uma duchinha e tentar ir ao banheiro pelo menos duas vezes ao dia. “Tem uma receita da bisavó que é ótima. Deixe três ou quatro ameixas num copo com água, cubra com pires e no dia seguinte tome o caldo e as ameixas. Funciona”, aconselhou o coloproctologista do Hospital Samaritano.
CÂNCER COLORRETAL X HEMORROIDAS
É preciso ficar atento para não confundir os sintomas. De acordo com Luiz Carlos, o câncer colorretal aparece com sinais de sangramento, emagrecimento e alterações no hábito da evacuação. “A pessoa tem intestino normal e de repente fica dois ou três dias sem evacuar ou começa a evacuar muitas vezes”, alertou.
A hereditariedade também é um sinal importante para pacientes com câncer. Nos dois casos, o mais indicado é procurar um COLOPROCTOLOGISTA para realizar o diagnóstico definitivo.
FONTE: Portal Terra :
Tribuna do Nordeste Fortaleza
Sábado, 07 de Dezembro de 2019 - 10h56min.
Fortaleza - Ceará - Brasil
COMBATE AOS AGROTÓXICOS:
RECÉM-FORMADA BRASILEIRA CRIA PRODUTO QUE TIRA AGROTÓXICOS DE ALIMENTOS:
CRÉDITOS: Taynara Alves - Fotos: CPS e Facebook
Uma aluna recém-formada criou um produto líquido para limpar e remover agrotóxicos de alimentos como vegetais e frutas.
Taynara Alves acabou de se formar em Gestão de Negócios e Inovação da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Sebrae.
Ela conta que o diferencial do produto, conhecido como Puro e Bom, é que ele permite uma limpeza profunda, capaz de remover até 85% dos metais pesados e substâncias químicas de agrotóxicos, que podem ser prejudiciais à saúde.
A ideia surgiu durante as aulas e foi apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Taynara.
PRÊMIO:
O produto venceu o concurso da aceleradora Start Ambev, do qual participaram 2.400 mil inscritos.
Taynara ficou entre os 15 candidatos selecionados, recebeu um aporte de R$ 50 mil para investir no projeto e ganhou uma mentoria da aceleradora prevista para começar na segunda quinzena de novembro.
A empreendedora já participa do Vai Tech, programa de aceleração da Prefeitura de São Paulo que orienta os participantes sobre como viabilizar os projetos no mercado.
Para a ex-aluna da Fatec, a jornada de pesquisa é contínua porque a cada novo agrotóxico lançado no mercado, o produto Puro e Bom passa por uma nova revisão técnica para continuar sendo eficaz na remoção de substâncias químicas.
VENDAS:
A solução começou a ser vendida para pequenas e microempresas do segmento de alimentação saudável, como fabricantes de papinhas, refeições fitness, hortifrútis e alguns restaurantes.
As embalagens de um litro custam R$ 60.
Segundo a empreendedora, uma das vantagens é o custo benefício do produto, que tem um valor intermediário entre o alimento orgânico e o convencional.
E ela alerta que muita gente higieniza de forma errada os alimentos.
“A dificuldade que enfrentamos é concorrer com a mentalidade do brasileiro que confia muito nas soluções caseiras. O uso do vinagre e bicarbonato de sódio está muito enraizado na nossa cultura, apesar de essas substâncias não eliminarem os compostos químicos”, afirma Alves.
O NEGÓCIO:
Para produzir o Puro e Bom, Taynara criou a startup InQuímica quando fez a graduação em Química na Universidade Federal do ABC.
“Cansei de ver pesquisadores brilhantes fazendo trabalhos incríveis para colocar suas publicações em bibliotecas. Falta uma visão de gestão e empreendedorismo capaz de levar as boas ideias ao mercado”, diz.
No vídeo, ela explica a criação e como age:
CRÉDITOS: Com informações da Agência SP Notícias
FONTE: Só Noticia Boa Sexta-feira, 08 de novembro de 2019
Dor na nuca pode ter várias causas, sendo que as mais comuns ocasionadas por tensão muscular, mais raramente valores muito altos de pressão alta (hipertensão arterial) também podem desencadear dores na nuca.
A dor na nuca também pode ser causada por enxaqueca. Nesses casos, a dor é latejante, piora com esforços físicos e a pessoa apresenta incômodo com a luz.
Pode também ser um sintoma de doença neurológica, como a meningite. Nesse caso, geralmente aparece acompanhada de outros sinais e sintomas como enjoos, vômitos e febre.
DOR NA NUCA E TENSÃO MUSCULAR:
A tensão muscular resulta de vários fatores como má postura, contração muscular por estresse ou esforços físicos. Nesse caso, a dor pode irradiar da nuca para outras partes do corpo como cabeça,
ombros e braços.
-QUAL O TRATAMENTO PARA DOR NA NUCA CAUSADA POR TENSÃO MUSCULAR:
O tratamento da dor na nuca causada por tensão muscular baseia-se na correção da postura, na realização de exercícios físicos adequados ao problema, redução do estresse e uso de analgésicos e relaxantes musculares.
DOR NA NUCA E HIPERTENSÃO ARTERIAL:
Outra causa para a dor na nuca é a elevação repentina da pressão arterial (hipertensão arterial sistêmica). No entanto, a maioria das pessoas com pressão alta não apresenta nenhum sintoma.
À medida que os níveis de pressão sobem, no decorrer do tempo, o organismo tende à adaptar-se à essa situação, levando a alterações no funcionamento de vários órgãos, mas sem causar dor ou outras queixas.
Normalmente, a hipertensão arterial só causa sintomas se a pressão estiver muito alta, com valores acima de 200/110 mmHg. Apesar da dor na nuca estar frequentemente associada à pressão alta, na maioria dos casos ela tem outra causa.
Contudo, se a dor na nuca for mesmo um sintoma de hipertensão arterial, a pessoa pode manifestar também dor no peito, tontura, náuseas, sonolência, confusão mental, vômitos, palidez, tremores nas mãos, zumbido no ouvido, sangramento pelo nariz, fraqueza, visão turva e alterações visuais.
QUAL O TRATAMENTO PARA DOR NA NUCA CAUSADA POR PRESSÃO ALTA?
A dor na nuca é um sintoma, por isso, assim, como na tensão muscular, o tratamento deve incidir sobre a causa. A hipertensão arterial não tem cura mas tem tratamento, que deve ser feito sem interrupções e durante a vida toda, de forma a evitar complicações cardiovasculares e renais.
Algumas medidas para o tratamento e controle da hipertensão arterial incluem:
-Manter uma alimentação saudável com frutas, verduras e fibras, evitando alimentos industrializados, gordurosos e muito calóricos;
-Reduzir a ingestão de sal e de bebidas alcoólicas;
-Praticar atividades físicas regulares, 30 minutos diários, 5 dias por semana, com orientação médica;
-Tomar os medicamentos para hipertensão sempre, mesmo quando a pressão estiver boa;
-Procurar reduzir o nível de estresse, mudando hábitos de vida e com o auxílio de atividades ou técnicas para esse fim;
-Manter o peso adequado à altura;
-Realizar técnica de respiração lenta, com 10 respirações por minuto durante 15 minutos por dia;
-Não fumar.
O clínico geral ou médico de família pode diagnosticar e orientar o tratamento para a dor na nuca.
FONTE: Portal Médico Responde
Dr. Ivan Ferreira: Médico Formado pela Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo em 1985.
Médico endocrinologista adulto e infantil, inscrito na Ordem dos Médicos de Portugal - Seção Regional do Norte, nº 47.996.
TNF: Segunda-Feira, 04/11/19 - 21h43min
DESCORBERTA:
CIENTISTAS DESCOBREM MOLÉCULA QUE PODERÁ TRATAR CÂNCER DE OVÁRIO:
Um alvo terapêutico para o câncer de ovário foi identificado por pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos. Em artigo publicado na revista Cancer Research, os pesquisadores descreveram a ação de uma pequena molécula de RNA (ácido ribonucléico) capaz de bloquear o processo de metástase (formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra), e reduzir o tumor quase por completo, ao silenciar a expressão de genes envolvidos na migração celular e no metabolismo energético do tumor.
A molécula conhecida como miR-450a geralmente tem baixa expressão em tumores. Porém, testes in vitro e em camundongos mostraram que, quando superexpressa (aumentada na célula), pode ter efeitos positivos no tratamento do câncer de ovário.
O estudo foi realizado no Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (FAPESP) na Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. Contou com a colaboração do professor do Laboratory of Muscle Stem Cells and Gene Regulation, do National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, Markus Hafner.
“Trata-se de uma molécula promissora. Podemos desenvolver, no futuro, com nanotecnologia, estratégias terapêuticas contra o câncer de ovário”, disse o pesquisador do Centro de Terapia Celular e coordenador do estudo, o geneticista Wilson Araújo da Silva Junior.
Por ser inicialmente assintomático, o câncer de ovário tende a ser detectado já em estágio avançado. “A principal arma no tratamento hoje é a cirurgia. A miR-450a pode ser um bom alvo terapêutico, que associado ou não a quimioterapia, pode ter o potencial de contribuir como terapia neoadjuvante [tratamento pré-cirúrgico], aumentando taxas de resposta pré-operatórias, bem como, em casos de estadiamento avançado, diminuir o risco de progressão ou morte pela doença, com possíveis efeitos colaterais menores que o da quimioterapia. Outro ponto interessante da molécula é o bloqueio da metástase”, comentou o geneticista.
Os chamados microRNAs, como o 450a, são pequenas moléculas de RNA que não codificam proteína, mas desempenham função regulatória no genoma e, por consequência, em diversos processos intracelulares. A estratégia de atuação dessas moléculas consiste em se ligar ao RNA mensageiro expresso por um gene, impedindo sua tradução em proteína.
Corte de energia
Os testes in vitro e in vivo realizados no Centro de Terapia Celular, como parte do doutorado de Bruna Muys, bióloga bolsista da FAPESP, mostraram que, quando superexpresso, o miR-450a não só reduzia o tumor como também bloqueava o processo de metástase. No entanto, era preciso identificar ainda quais genes de proliferação e invasão celular estavam sendo inibidos pela molécula.
Nesta etapa, os pesquisadores trabalharam em colaboração com o grupo do NIH. O estudo teve apoio a FAPESP por meio de uma Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE). “Depois de toda a etapa inicial e de caracterização, precisávamos descobrir quais genes de migração celular e invasão a molécula miR-450a estava regulando. Com a tecnologia que o laboratório do NIH dispõe para procura de alvos de RNA não codificadores, descobrimos que esse microRNA atua também na redução de energia da célula, levando-a à morte”, disse Silva Júnior.
Os pesquisadores identificaram que o miR-450a bloqueia genes relacionados à proteína vimentina, que integra a via de invasão celular. Atua também na desregulação dos genes da via de transição epitélio-mesenquimal – essenciais para a capacidade de migração, invasão e resistência à apoptose celular –, inibindo a ocorrência de metástase.
Em relação ao crescimento tumoral, a molécula atua em um gene mitocondrial (MT-ND2), e três do genoma nuclear (ACO2, ATP5B e TIMMDC1), envolvidos em uma das etapas da respiração celular e na produção de energia (fosforilação oxidativa).
Ainda como consequência das alterações no metabolismo energético, foi observada diminuição da taxa de glutaminólise e aumento de glicólise. De acordo com os pesquisadores, esse desequilíbrio energético pode resultar na produção ineficiente de lipídios, aminoácidos, ácidos nucleicos pelas células tumorais e, com isso, inibir as vias de sinalização associadas à migração e invasão (metástase).
Papel da placenta:
A descoberta da molécula e de seu mecanismo de atuação surgiu como resultado do projeto de mestrado de Muys, também apoiado pela FAPESP e vinculado ao Centro de Terapia Celular. No estudo, mostrou-se que ocorre expressão elevada do miR-450a na placenta e baixa expressão em tumores, incluindo o câncer de ovário. A conclusão do grupo foi que, na placenta, essas moléculas estariam regulando mecanismos análogos ao desenvolvimento do tumor.
Embora a formação da placenta e dos tumores sejam processos completamente diversos, existe, até certo ponto, muita semelhança na programação genética de ambos. “A placenta cresce, invade o útero, prolifera e passa por uma vascularização – processo conhecido como angiogênese. É tudo o que o tumor precisa. Porém, diferentemente dos tumores, na placenta esses programas genéticos estão ativos de forma controlada”, disse Silva Junior.
“Por isso, nossa ideia foi buscar novos alvos terapêuticos estudando genes altamente expressos na placenta, mas que não estão ativos em tumores. Essa correlação significa que moléculas como a miR-450a deixam de regular processos biológicos importantes para o desenvolvimento do tumor. Pelos nossos achados, se um gene aparece com essas características é sinal que ele pode ser um bom alvo terapêutico”, disse.
O artigo miR-450a acts as a tumor suppressor in ovarian cancer by regulating energy metabolism, de Bruna Rodrigues Muys, Josane F. Sousa, Jessica Rodrigues Plaça, Luíza Ferreira de Araújo, Aishe A. Sarshad, Dimitrios G. Anastasakis, Xiantao Wang, Xiao Ling Li, Greice Andreotti de Molfetta, Anelisa Ramão, Ashish Lal, Daniel Onofre Vidal, Markus Hafner e Wilson A. Silva, pode ser lido pelo site.
Tratamento:
Segundo o professor Silva Junior, para que uma terapia seja desenvolvida com o uso da molécula miR-450a é preciso que haja investimento e interesse da indústria farmacêutica. “A academia tem uma etapa que é mostrar os melhores biomarcadores, mas o interesse da indústria farmacêutica acelera esse processo de ter um produto que possa ser colocado no mercado, agora com a publicação deste artigo vai despertar o interesse de alguma empresa. Mas o desenvolvimento de um produto pode levar de 10 a 20 anos, temos a etapa de desenvolver o produto, mas tem todo o trabalho de regulamentar e aprovação nos órgãos competentes para realmente se transformar em um medicamento”, finalizou.
FONTE: Agência Brasil de Notícias - Publicado em 25/10/2019 – 09h17min
Trauma é uma vivência subjetiva onde ocorreu um impacto psicológico significativo e que causou uma ruptura na estrutura psíquica em que o indivíduo necessita de um processo de readaptação para que esta mesma estrutura sobreviva de maneira funcional.
Antes de conceituar trauma emocional, eventos traumáticos e suas conseqüências para o indivíduo, gostaria de fazer uma metáfora da vivência traumática como um quebra-cabeças que se reorganizou em uma imagem desfigurada e que necessita ser decifrada. Sendo assim, a imagem do quebra-cabeças seria o significado do vivido configurado de modo em que o ego muitas vezes não consegue decifrar, mas que o psicossoma se ressente e grita através dos sintomas psicossomáticos. Em outras palavras, no trauma, somos prisioneiros de nossa própria experiência que anseia por um significado, um todo vivido, uma vivência que deveria ter sido completada, com sentido, mesmo que dolorosa, porém libertadora. É a necessidade de passar pelo deserto devastador do caos para alcançar os campos verdes de uma existência integrada, sendo os sintomas o caminho de acesso ao trauma.
Enquanto pesquisadora dos Transtornos de ansiedade, mais especificamente do Transtorno de Pânico, senti a necessidade em estudar a importância do trauma para a evolução de um distúrbio ansioso. Especializei-me em Psicotraumatologia, mas senti a necessidade de complementar esta formação em Psicossomática.
A Psicotraumatologia e a Psicossomática se complementam, visto que o trauma está diretamente relacionado com a própria experiência somática. Em outras palavras, o trauma vai se expressar através de sintomas que desembocam no psicossoma para manifestar suas memórias dolorosas e mal elaboradas mediante a exteriorização de uma doença psicossomática que foi eliciada por uma vivência traumática.
O que é o trauma psicológico?
Trauma é uma vivência subjetiva onde ocorreu um impacto psicológico significativo e que causou uma ruptura na estrutura psíquica em que o indivíduo necessita de um processo de readaptação para que esta mesma estrutura sobreviva de maneira funcional. É uma vivência que ultrapassa, que transborda todos os nossos recursos psíquicos. Por ser uma experiência subjetiva, o que é vivenciado como trauma para um indivíduo, pode não o ser para um outro. Existem também os traumas indiretos, em que indivíduos testemunham situações impactantes como acidentes ou homicídios de entes queridos. Também são considerados traumas, não somente a experiencia individual, mas também a experiência coletiva, tais como catástrofes naturais, enchentes, terremotos, incêndios, tsunamis, dentre outros acidentes coletivos.
Em que consiste o trabalho da Psicotraumatologia?
A Psicotraumatologia trata dos traumas psicológicos, da cura das feridas emocionais, das memórias dolorosas, das cargas emocionais estagnadas, aprisionadas e não ressignificadas, bem como dos transtornos a estes relacionados, objetivando a “renegociação” do trauma. Talvez a pior ferida seja a emocional, visto que a ferida física é materializada, observada, representada. O sangramento da ferida emocional muitas vezes não estanca, pois não damos a devida importância. Contudo, esta vai nos devastando a vida.
Alguns eventos são potencialmente traumáticos, tais como: acidentes, perdas, divórcio, luto, agressões físicas e psicológicas, abuso sexual, relacionamentos abusivos, bullying, sentimento de desamparo e vulnerabilidade, mudanças abruptas que desestruture a rotina e o bem estar do indivíduo.
O tempo cura os traumas emocionais?
A pessoa traumatizada e não tratada se desestrutura facilmente com experiencias cotidianas, evocando através destas uma ferida emocional que não foi cicatrizada. Dependendo de sua magnitude e intensidade, o tempo não cura feridas emocionais profundas, requerendo cuidado e tratamento profissional competente, no caso um psicólogo, para o fortalecimento da resiliência, da auto-imagem e autoestima. Vale à pena salientar que no caso de traumas na infância, a dor emocional é sentida, mas “não sabe de onde vem” (inconsciente), se configurando como forma de exprimir o que foi eliciado por eventos cotidianos que são os gatilhos para a (re)vivência do trauma. Exemplo: Uma criança que vivencia um abuso sexual, seu agressor(a) estava usando uma roupa de determinada cor, usava determinado perfume, etc. Cor da roupa e perfume, neste caso, são os gatilhos para a revivência do trauma.
Os traumas quando bem elaborados e ressignificados nos oportunizam o fortalecimento da nossa resiliência, da capacidade de mudar como lidamos com as circunstancias adversas, as crises, rupturas e reorganizações que são dinâmicas inerentes da vida.
FONTE: Revista Obvious - Por Soraya Rodrigues Aragão
Psicóloga, psicotraumatologista,Expert em Medicina Psicossomatica e Psicologia da Saude. Escritora e palestrante.Estudante de Sexologia. Sócia da Sociedade Italiana de Neuropsicofarmacologia e membro da Sociedade Italiana de Neuropsicologia. Autora do livro Fechamento de Ciclo e Renascimento: este é o momento de renovar a sua vida. Edições Vieira da Silva, Lisboa, 2016; e do Livro Digital: "Transtorno do Pânico: Sintomatologia, Diagnóstico, Tratamento, Prevenção e Psicoeducação. www.alquimiadavida.org
PROJETO GARANTE AJUDA DE CUSTO A PACIENTE DO SUS QUE SE TRATA EM OUTRA CIDADE:
O Projeto de Lei 10895/18 garante ajuda de custo a paciente do SUS que se trata em outra cidade. O texto prevê o pagamento para os gastos do paciente com alimentação, transporte e hospedagem. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
O benefício valerá para deslocamentos superiores a 50 quilômetros, desde que não sejam municípios na mesma região metropolitana. Para ter o direito garantido, é necessária indicação médica de tratamento em outra unidade mais distante e a autorização do gestor municipal ou estadual do SUS, aliada à garantia do atendimento na outra cidade.
De acordo com o projeto, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a ajuda só poderá ser paga após esgotados todos os meios de tratamento na cidade onde reside o paciente. Um acompanhante também poderá ter direito à ajuda, caso solicitado. A ajuda poderá pagar despesas de transporte, alimentação e diárias.
A legislação do Sistema Único de Saúde (SUS) já prevê ajuda de custo aos pacientes que precisem se deslocar para outro município para obter tratamento de saúde, por meio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), previsto na Portaria 55/99 do Ministério da Saúde.
Contudo, segundo Randolfe, o benefício previsto é muito restrito, não sofre reajuste desde sua criação e pode ser extinto a qualquer momento. “Não podemos permitir que os pacientes percam o acesso à devida terapêutica por não poderem chegar a ela, em virtude de sua incapacidade financeira.”
A proposta inclui a ajuda na Lei Orgânica da Saúde (8.080/90).
Custos e restituição: O projeto estabelece que os recursos para a cobertura dos custos do paciente venham da União. Os valores pagos pela União serão pactuados entre os gestores do SUS e padronizados nacionalmente. O valor do benefício será reajustado anualmente de acordo com a inflação.
O projeto também determina que pacientes e acompanhantes que não conseguirem o acesso à ajuda de custo em tempo de realizar o tratamento necessário terão direito à restituição de suas despesas, baseada nos valores fixados do benefício.
Tramitação:
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A elevação da temperatura global aumentou a exposição de populações vulneráveis a ondas de calor extremo em todas as regiões do mundo no ano passado. A informação consta de estudo sobre os efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde feito por especialistas de 27 instituições internacionais em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e divulgado hoje (28) na revista médica “The Lancet”, em Londres.
De acordo com a publicação, o número de pessoas consideradas vulneráveis que foram submetidas a uma onda de calor aumentou em 157 milhões na comparação com 2000 e em 18 milhões comparado a 2016.
As regiões com maior risco são a Europa e o Leste do Mediterrâneo, que tem mais de 40% da população acima de 65 anos, faixa etária mais vulnerável. Já as populações da América do Sul e parte da Ásia estão mais expostas a enchentes e secas.
De acordo com o estudo, são consideradas populações vulneráveis os idosos, principalmente em áreas urbanas; os profissionais que trabalham expostos na agricultura, na área de construção e trabalhadores manuais. Também apresentam maior vulnerabilidade às variações climáticas pessoas que tem condições médicas pré-existentes, como doenças neurológicas, cardiovasculares, pulmonares renais e diabetes.
Os pesquisadores mostram que um dos efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde é o chamado estresse por calor. Os médicos explicam que o corpo humano precisa manter uma temperatura média de 37º para funcionar normalmente. Quando expostos ao calor extremo, os mecanismos de defesa do corpo se alteram, com a dilatação das veias para aumentar o fluxo de sangue e o aumento do suor para equilibrar a temperatura, causando estresse nas funções de alguns órgãos.
A publicação já identificou que 2018 tem sido um ano ainda mais quente em muitas partes do mundo e que a mortalidade por exposição a calor extremo já é uma realidade. A poluição do ar por carvão, por exemplo, é atribuída pelo estudo como causa de 16% das mortes em todo o mundo.
Ainda segundo a pesquisa, o calor agrava a poluição do ar e 97% das cidades em países de baixa e média renda não atendem às diretrizes de qualidade do ar da OMS. O relatório destaca também que o aumento da temperatura fora de época aumenta a propagação da cólera e da dengue em áreas endêmicas.
Outro fator do aquecimento global que afeta na questão da saúde é o risco de insegurança alimentar para os mais pobres, uma vez que os indicadores apontam uma tendência de redução no rendimento das colheitas em todas as regiões do mundo.
FONTE: Agência Brasil de Notícias - 28/11/18 - 21h30min. - Brasília
TNF: Quarta-feira, 28/11/18 - 21h46min.
DOADORES DE ORGÃOS:
BRASIL ESPERA BATER RECORDE DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM 2018.
Expectativa é registrar o maior número de doações desde 2014.
O Ministério da Saúde espera atingir, até o final do ano, o maior número de doação de órgãos desde 2014. Entre janeiro e junho deste ano a pasta registrou crescimento de 7%, em relação ao ano passado, no número de doadores efetivos de órgãos – aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante.
O número de doadores no primeiro semestres passou de 1.653 em 2017 para para 1.765 em 2018 e a expectativa é chegar a 3.530 até o final do ano. O Ministério da Saúde estima que vai alcançar recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130), coração (382) e medula óssea (2.684), até o final de 2018.
Entre os órgãos que tem mais demanda do que oferta para doação, o pulmão é o que apresenta maior defasagem, segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Orgãos (ABTO), Paulo Pêgo Fernandes. A demanda potencial desse órgão para atender uma população de 210 milhões de pessoas seria de 1,6 mil doações. “A maior defasagem teórica entre o número de transplantes realizados e o número de transplantes necessários é o de pulmão, é o que necessitaria aumentar mais a oferta. O transplante de pulmão exige mais atenção, poucos estados fazem. É um órgão que exige mais cuidado e tratamento mais adequado do doador”, explica Fernandes.
A expectativa do Ministério da Saúde é realizar 24,6 mil transplantes até o final do ano, sendo 8.690 de órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas) – maior número dos últimos oito anos. Os transplantes de córnea apontam redução em 2018 em razão da redução da lista de espera em alguns estados. Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná são considerados em situação de lista zerada com relação ao transporte de córnea.
LISTA DE ESPERA:
A lista de espera registrou queda de 6% em relação ao mesmo período ano passado passando de 44.005 parar 41.266 o número de pessoas que aguardam por uma doação de órgãos no país. Apesar da diminuição em relação ao ano anterior, a lista ainda está acima dos patamares atingidos em 2016 (41.052 ) e 2015 (41.236).
“Houve um aumento de casos da lista de 2017 e uma redução em 2018, estabilizando se você considerar os últimos anos. Precisamos priorizar as campanhas, conscientizar a população e fazer essa relação direta com as famílias para que a gente possa aumentar tanto o número de doadores quanto o de transplantes para reduzir efetivamente os números”, afirmou o ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante.
Para o presidente da ABTO as campanhas ajudam, mas tem limitações. Ele aponta como medidas efetivas para aumentar o número de doações de órgãos o treinamento de equipes multidisciplinares de saúde com relação ao diagnóstico de morte encefálica e a criação de centros regionais de transplante.
“Você tem quem treinar pessoas a nível de Brasil inteiro no sentido dessa questão: de fazer diagnóstico e de saber como conversar, explicar essa situação para os familiares. Outra questão são os centros regionais de transplante, porque o fato de o país ser muito grande, dependendo do órgão você não consegue transportá-lo do Norte para o Sul a tempo, ficaria muito tempo fora do corpo e, com isso, inviável para utilização”, afirma Fernandes.
O Ministério da Saúde informou que repassa recursos para estados e municípios qualificarem profissionais de saúde envolvidos nos processos de doação de órgãos e tecidos. O orçamento federal para esta área é de R$ 1 bilhão. A pasta diz que vai ofertar 74 oficinas de capacitação para 4 mil médicos até 2020 em atendimento à nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) para o diagnóstico da morte encefálica.
ESTRUTURA DE ATENDIMENTO:
O Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema público de transplante do mundo sendo responsável por cerca de 96% dos transplantes realizados no país. O Sistema Nacional de Transplantes é formado pelas 27 Centrais Estaduais de Transplantes; 13 Câmaras Técnicas Nacionais; 504 estabelecimentos e 851 serviços habilitados; 1.157 equipes de transplantes; 574 Comissões Intra-hospitalares de Doações e Transplantes; e 72 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).
TRANSPORTE:
As companhias de aviação civil transportaram, entre junho de 2016 até junho deste ano, a partir do termo de cooperação firmado com o Ministério da Saúde, 9.236 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos. Em relação ao primeiro semestre deste ano, houve crescimento de 6% em comparação ao primeiro semestre de 2017, passando de 2.327 itens transportados, entre órgãos, tecidos e equipes para 2.474. Já a FAB transportou entre junho de 2016, quando saiu o Decreto Presidencial nº 8.783, de junho de 2016, até junho deste ano, 513 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos.
TNF: Quinta-feira, 27/09/18 - 23h20min.
FONTE: Agência Brasil de Notícias-27/09/2018-20h38min. Por Leandro Melito-Repórter (De Brasília)
DEZ DICAS PARA DEIXAR DE FUMAR:
Não importa quão convincente sejam todos os fatos que depõem contra o hábito de fumar, as pessoas não necessitam meramente de fatos e estatísticas, mas de ajuda para abandonar o fumo.
Cremos que a melhor maneira de deixar de fumar é fazê-lo de uma vez, e não aos poucos. A razão: É melhor ter alguns dias penosos, mas ficar livre de vícios, do que prolongar o sofrimento por semanas e meses. A tortura demorada não é agradável. Pode-se resolver essa questão com maior rapidez e facilidade do que muitos supõem. Depois de deixar de fumar, a parte mais difícil ocorre nos três primeiros dias. Resista durante dez dias, e será vitorioso!
Agora mesmo é o momento em que você deve aceitar plenamente o fato de que sua maneira de pensar e o modo de usar a força de vontade têm um efeito real e imediato sobre a avidez do corpo pelo fumo. Cada dia, ao decidir com mais veemência: “Resolvi deixar de fumar”, lembre-se de que esta vigorosa decisão positiva exerce um efeito imediato sobre a avidez física de fumar.
Durante os períodos de grande anseio de fumar, olhe para o relógio. Observe o ponteiro dos segundos dar uma volta ao redor do mostrador. Por mais forte que seja o anseio, certamente você pode deixar de fumar durante sessenta segundos. Decorrido um minuto, você resiste naturalmente durante mais um. Note, porém, outra coisa: quando houver passado o terceiro minuto, você descobrirá que o anseio atingiu o ponto culminante e começou a diminuir. Será necessário empregar toda a força de vontade disponível, mas cada hora e cada dia adicionais aumentarão a determinação e a força de vontade da pessoa.
Você vai conhecer agora 10 dicas infalíveis para te ajudar a deixar de fumar.
1. Água por Fora:
Tome um banho morno duas ou três vezes por dia, durante quinze a vinte minutos. Relaxe-se. Se julgar que não agüenta mais sem fumar, pule de volta para a banheira ou chuveiro. É dificílimo fumar debaixo de um chuveiro aberto.
Experimente além disso um outro método de relaxação: a fricção com luva fria. Proceda da seguinte maneira: Primeiro, levante-se de manhã alguns minutos mais cedo que nos outros dias. Segundo, no banheiro aquecido, encha uma bacia com água tépida ou fresca. Terceiro, mergulhe um pano na água, e torça-o completamente, para que não fique gotejando. Quarto, friccione fortemente um braço, até que a pele comece a ruborizar-se. Continue a friccionar até que apareça a almejada coloração rósea, denotando um aumento da circulação periférica.
Use água cada vez mais fria de manhã cedo, a fim de obter maior efeito tônico. Mas não procure abranger o corpo todo com a fricção fria, na primeira manhã. Na Segunda vez poderá ser abrangido o segundo braço, além do primeiro. Na terceira manhã a seqüência poderá consistir nestas partes : braço esquerdo, braço direito, tórax. Na quarta manhã também podem ser friccionadas as pernas, de maneira que seja abrangido todo o corpo.
Uma vigorosa fricção com luva fria ajuda a pessoa a sentir-se mais animada e desperta, sem estimular o anseio de dar outra baforada.
2. Água por dentro:
Beba seis a oito copos de água entre as refeições. Anote-os, se for necessário. Quanto mais líquidos puder ingerir, tanto mais depressa será eliminada a nicotina acumulada no organismo. Não tome bebidas alcoólicas – nem mesmo cerveja ou vinho.
Eis aqui, portanto, um programa á base de água, para os próximos dias: De manhã cedo, ao levantar, procure beber um ou dois copos de água morna. No começo, talvez, a quantidade terá de ser pequena, até o estômago se acostumar. Adote, porém, o hábito de beber água logo depois de levantar-se da cama. Mais tarde, tome dois copos de água entre o desjejum e o almoço, e dois á tarde. Isto dará um total de seis copos por dia.
Esses seis copos de água, além de sucos de frutas frescas, podem dar aos rins a “impressão” de que o Natal e Ano Novo chegaram ambos no mesmo dia. Com efeito, talvez você chegue até a vascolejar um pouco ao andar. Aumentando, porém, consideravelmente a ingestão de líquidos durante as primeiras 24 horas, será muito fácil dominar a avidez de fumar. Depois desse período de tempo, pode-se reduzir a quantidade de água ingerida, mas deve-se continuar tomando sucos de frutas em abundância.
3. Importância da regularidade:
Descanse o suficiente durante esses cinco dias, mantenha horas regulares para as refeições, vá para a cama á mesma hora todos os dias ( não lhe fará Mal dedicar oito horas ao sono ) . Abstenha-se de tresnoitar durante esses cinco dias, e procure por todos os meios conservar sua energia nervosa.
Faça planos para retirar-se a descansar um pouco mais cedo que de costume, esta noite. Dê um bom descanso aos nervos. A fadiga em todas as suas formas é inimiga da vontade.
4. Não fique sentado depois das refeições:
Após as refeições, saia de casa, caminhe e respire profundamente durante quinze minutos a meia hora. Neste período você experimentará os desejos mais fortes de fumar.
Até agora você havia tido o hábito de tomar uma refeição abundante, atirando-se em seguida na poltrona predileta, para fumar, ler o jornal e assistir á televisão. Neste momento, sua poltrona predileta se converte numa dupla armadilha, pois, está saturada com o odor de mil cigarros do passado e constitui uma parte de um hábito estabelecido. Sentando-se ali, rodeado pelo odor penetrante que emana do sofá, das cortinas e do tapete, você não tem motivo para estranhar que o desejo de fumar retorne com violência.
Levante-se da mesa e vá trabalhar em suas atividade predileta, ou faça um passeio.
Calcula-se que as células do cérebro requerem cinco vezes mais oxigênio que qualquer outra parte do corpo. È natural deduzir, portanto, que reduzindo a quantidade de oxigênio á disposição do cérebro, estorvando certas funções mentais. Não é lógico supor também que essa redução das funções mentais por falta de oxigênio prejudique igualmente o exercício da força de vontade, tão essencial para resistir á avidez de fumar ?
5. Cuidado com o que você bebe!
Não beba álcool, chá, café ou bebidas gasosas á base de cola. Procure evitar todos os calmantes e estimulantes a fim de fortalecer as reservas nervosas o mais depressa possível. Use leite ou iogurte. Se desejar uma bebida quente, tome um preparado á base de cereais.
Muitos fumantes, enquanto procuram vencer o hábito de fumar, dobram a ingestão diária de café, sem se aperceberem de que isto tende a aumentar de maneira explosiva a avidez pelo fumo. Além do hábito estabelecido que relaciona uma xícara de café com o cigarro, a cafeína estimula os nervos. O que menos você necessita é de tensão nervosa adicional. Deve Ter o alvo de manter-se bem calmo.
Outro notório inimigo da força de vontade é o álcool. Em todas as suas formas, ataca os centros cerebrais da razão, da força de vontade e do raciocínio. Por este motivo, confira-lhe durante os próximos dias a duvidosa honra de ser nomeado “Inimigo Pessoal Número Um” .
6. Não coma nesta mesa !
É fácil de distinguir a pessoa que fuma demasiado, pois toda a sua comida é muito condimentada. Também usa muita carne, molhos, alimentos fritos e de difícil digestão, o que quase torna impossível que deixe de fumar.
A razão por que os fumantes usam especiarias fortes é que o fumo amortece as papilas gustativas, fazendo com que eles requeiram, portanto, condimentos fortes para estimular os sentidos adormecidos. Quando deixam de fumar, as papilas gustativas começam a despertar de sua prolongada anestesia, e proclamam assombrosas melhoras no saber dos alimentos preparados pela esposa.
Procure por todos os meios facilitar a tarefa durante estes cinco dias, evitando o uso de tais condimentos como pimenta, molhos picantes, mostarda, rábano, etc. Lembre-se de que é melhor não comer o que parece “ quente “ quando frio. Durante os primeiros cinco dias, evite os bifes mal passados e toda a espécie de alimentos fritos e gordurosos.
Abstenha-se também de sobremesas muito substanciosas e açucaradas. No açúcar branco, refinado, não há cálcio, fósforo, ferro e vitamina B1. O corpo necessita desta vitaminas para queimar o açúcar do sangue. Sucede, portanto, que quando a pessoa consome quantidades excessivas de açúcar, suas reservas de vitamina B1 – a qual deveria estar reforçando os nervos – são usadas constantemente para queimar o excesso de açúcar no sangue, tornando assim os nervos demasiado sensível e irritáveis.
7. Em vez disso, como aquilo:
Em suas refeições, consuma tanto quanto desejar de frutas, cereais, verduras e nozes. Ingira abundantemente frutas frescas. É melhor não misturar frutas e verduras na mesma refeição. Não coma nada entre as refeições.
Uma das razões que certos indivíduos apresentam para não deixar de fumar é que isto contribui para que aumentem de peso. Perguntam alguns: “ O que é pior – engordar demais, ou correr os riscos que resultam de fumar ? “ Durante os primeiros dias, não se preocupe como problema do excesso de peso. A quantidade adicional de água que você está bebendo pode causar um aumento de alguns quilos, mas é essencial para ajudá-lo a desvencilhar-se da nicotina existente em seu organismo.
Eis aqui um plano simples que o ajudará a perder peso. È um programa sólido que dará bom resultado:
O objetivo é perder meio quilo de peso por semana. O programa começa com um bom desjejum. È neste sentido que muita gente erra. Omite o desjejum, e durante o resto do dia procuram continuamente conseguir o alimento que deixaram de obter. Chegam até a comer entre as refeições, o que é desastroso para qualquer programa de controle de peso. E além disso, procure fazer com que a refeição da noite seja a mais leve de todas.
8. As vitaminas adicionais ajudam:
Para conseguir quantidades adicionais de vitaminas, especialmente as do complexo B, que auxiliam os nervos ao serem privados da nicotina, tome em cada refeição uma ou duas colheradas de germe de trigo. Como substituto do germe de trigo, use uma ou duas colheradas por dia de lêvedo de cerveja seco, o qual é outra boa fonte de vitamina B e também de proteínas de excelente qualidade.
9. As panacéias podem decepcionar:
Comprimidos especiais ou outros recursos para deixar de fumar podem ser benéficos. Alguns confiam implicitamente neles, mas outros não parecem obter qualquer proveito em usá-los. Talvez você queira experimentar alguns deles. Se os seus nervos começam a protestar demasiado contra o processo de renunciar ao fumo, sinta-se livre para consultar seu próprio médico, o qual poderá indicar-lhe um tranqüilizante suave para ser usado por um ou dois dias. Sempre vale a pena consultar o médico antes de tomar qualquer tipo de medicamento.
10. A ajuda divina nunca decepciona:
A mais importante de todas as dicas é pedir o auxílio de Deus. Se antes você nunca orou, agora é a ocasião de aprender a fazê-lo. O Céu ajudará a qualquer homem ou mulher que realmente deseje deixar de fumar. Coloque sua vontade do lado de Deus, e será invencível. Nunca poderá falhar tendo a Deus como aliado.
Agora, uma palavra de advertência. Se você deixa de exercitar a força de vontade e se torna descuidado em sues hábitos de comer, beber, trabalhar e dormir, suas barreiras de proteção irão caindo de maneira lenta, mas segura. Não se esqueça de que debaixo da superfície se encontra um vício neuromuscular e psicológico que pouco tempo atrás estava bem estabelecido e que dum momento para o outro pode desencadear um violento ataque de incontrolável desejo de fumar.
Mantenha-se vigilante. Seu dever agora consiste em estabelecer o hábito de não fumar tão firmemente como antes havia estabelecido o hábito de fumar. Recorde que isto levará tempo, mas é perfeitamente possível.
FONTE: BLOG ESPERANÇA- 28/08/18 - 11h00min.
Dr. J.W MCFARLAND – Co-autor do plano “Como Deixar de Fumar em 5 Dias”
TNF: Quinta-feira, 30/08/18 - 19h41min.
CONHEÇA OS 07 SINAIS QUE PODEM INDICAR DEPRESSÃO:
A depressão é uma doença que gera sintomas como choro fácil, falta de energia e alterações no peso por exemplo, podendo ser difícil de ser identificada pelo paciente, porque os sintomas podem estar presentes noutras doenças ou serem apenas sinais de tristeza sem se tratar de uma doença com necessidade de tratamento específico.
Porém, a depressão provoca sintomas que estão presente por mais de 2 semanas e é uma doença que no caso de não se fazer tratamento vai piorando, podendo em casos graves, levar ao suicídio.
Os 7 principais sinais que podem indicar depressão incluem:
CRÉDITOS: Portal Tua Saúde
Tristeza excessiva;
Falta de energia;
Irritabilidade fácil ou apatia;
Mal-estar geral, principalmente aperto no tórax;
Alterações no apetite, que pode levar ao aumento ou perda de apetite;
Alterações do sono, como insônia ou muito sono;
Perda de interesse por atividades que eram interessantes.
Geralmente, estes sinais de depressão surgem durante períodos de grandes alterações na vida dos indivíduos, como adolescência, gravidez ou perda de alguém próximo.
Sintomas físicos de depressão:
Geralmente, os sintomas físicos de depressão incluem choro constante, exagerado para a causa, dor de cabeça constante, que surge logo no inicio do dia, dores em todo o corpo mesmo depois de descansar, prisão de ventre, aperto no peito, que causa a sensação de bolo na garganta e falta de ar.
Além disso, pode ocorrer fraqueza, principalmente nas pernas, diminuição da líbido, aumento da vontade de comer, que pode levar ao aumento de peso ou perda de peso. Também pode ocorrer alterações nos padrões de sono, podendo levar a mais sonolência ou dificuldade dem dormir, o que potencia a irritabilidade.
Sintomas psicológicos da depressão:
Os principais sintomas psicológicos da depressão incluem baixa auto-estima, manifestada por sentimentos de inutilidade, de culta e incapacidade de realizar as tarefas do dia-a-dia.
A tristeza profunda pode causar dificuldade de concentração e tomar decisões, o que prejudica o trabalho e a aprendizagem na escola.
Estes sintomas podem ser difíceis de identificar e, por isso, o indivíduo deve consultar um psicólogo ou psiquiatra para avaliar a situação e iniciar o tratamento adequado, que muitas vezes recorre ao uso de antidepressivos.
Diferença entre o cérebro normal e com depressão:
Através de uma tomografia computadorizada que é um exame recomendado pelo psiquiatra é possível observar que o cérebro de uma pessoa com depressão apresenta menor atividade.
CRÉDITOS: Portal Tua Saúde
Porém, a atividade cerebral pode ser melhorada com alimentação indicada pelo nutricionista, terapia psicológica, com a prática regular de exercício físico e de ATIVIDADE SEXUAL QUE É UM ANTIDEPRESSIVO NATURAL.
FONTE: Portal Tua Saúde-Por Dr. Arthur Frazão, Clínico geral.
TNF: Sábado, 09/06/18 - 05h26min.
O QUE FAZER PARA CURAR A DEPRESSÃO:
A depressão pode ter cura, entretanto, como suas causas ainda não foram totalmente esclarecidas, não existe uma fórmula, e sim, várias alternativas que podem ser usadas para cada caso, para modificar a resposta cerebral e melhorar o humor.
Ela é um transtorno psiquiátrico, em que o humor deprimido e a perda de vontade, associado a outros sintomas, como alterações do sono, do apetite, cansaço e sensação de culpa, atrapalham o dia-a-dia da pessoa. Existem fatores que influenciam o desenvolvimento da depressão, como causas genéticas, ou hereditárias, e causas ambientais, como um momento estressante da vida ou a perda de alguém importante, por exemplo. Para entender melhor os sintomas e as causas da desta doença.
Assim, para curar um quadro de depressão, existem alternativas de tratamento, que podem ser feitos separadamente ou em conjunto, mas o melhor tipo, o tempo necessário e as doses utilizadas podem variar de acordo com cada pessoa. Além disso, em casos de suspeita, é sempre importante procurar ajuda de um psiquiatra, que irá definir o tipo de tratamento necessário.
CRÉDITOS: Portal Tua saúde
1. Uso de remédios:
Os antidepressivos são medicamentos usados para repor os neurotransmissores no cérebro, como serotonina, dopamina e noradrenalina que, normalmente, estão diminuídos na depressão. O uso de remédios é indicado principalmente nos casos moderados e graves, devendo ser usados com regularidade pois, caso contrário, pode ser muito difícil se recuperar da doença.
Os principais antidepressivos utilizados para o tratamento da depressão são:
Classe do antidepressivo
Alguns nomes genéricos
Efeitos colaterais
Antidepressivos tricíclicos
Imipramina, Clomipramina, Amitriptilina ou Nortriptilina
Boca seca, retenção urinária, prisão de ventre, delírios, sonolência, pressão baixa e tonturas ao levantar
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina
Fluoxetina, Paroxetina, Citaprolam, Escitaprolam, Sertralina ou Trazodona
Enjoos, boca seca, sonolência, produção excessiva de suor, tremores, prisão de ventre, dor de cabeça e problemas de ejaculação
Inibidores da recaptação ou aumento da atividade da serotonina e da noradrenalina
Venlafaxina, Desvenlafaxina, Duloxetina ou Mirtazapina
Boca seca, insônia, nervosismo, tremores, sonolência, enjoos, vômitos, problemas de ejaculação, excesso de suor e visão turva
Inibidores da Monoaminoxidase
Seleginina, Pargilina, Fenelzina ou Toloxatona
Aumento da pressão, hipotensão postural, ganho de peso, insônia
Os remédios passam a fazer efeito em cerca de 2 a 6 semanas, e o tempo de tratamento também pode variar de pessoa para pessoa, sendo, em alguns casos, necessário por apenas um curto período, como 6 meses, como também pode ser necessário por vários anos. O que irá ajudar o médico a determinar o tempo de tratamento, a dose e o tipo do remédio é a melhoria dos sintomas e a forma como a pessoa está reagindo ao tratamento.
Além disso, somente o uso de remédios pode não ser suficiente para curar uma depressão, sendo importante que a pessoa trabalhe o seu lado psicológico, através de conversas, sessões de psicoterapia e atividades que estimulem auto-conhecimento, por exemplo.
2. Sessões de psicoterapia:
A psicoterapia é feita por um psicólogo ou psicoterapeuta, e é importante para ajudar na resolução de dificuldades emocionais, estimulando o auto-conhecimento e a resolução de conflitos internos da pessoa. Ela é fundamental, mesmo quando a pessoa já utiliza medicamentos, pois ajuda a reorganizar os pensamentos e estimular sentimentos e sensações de alegria.
As sessões de psicoterapia costumam ser feitas 8, 4 ou 2 vezes por mês, por exemplo, a depender da necessidade de cada pessoa.
3. Eletroconvulsoterapia:
A eletroconvulsoterapia consiste em um procedimentos de eletrochoques cerebrais, de forma controlada e indolor, que facilitam a reorganização da atividade cerebral. É um tipo de tratamento realizado para os casos de depressão grave, em que não houve melhora com os outros tratamentos disponíveis.
4. Novas terapias:
Existem terapias mais recentes, que têm demonstrado bons resultados para o tratamento da depressão de pessoas que não melhoram com outras formas de tratamento. Entre eles estão a estimulação magnética transcraniana, a estimulação do nervo vago e a estimulação cerebral profunda.
Estas são formas de estimulação e reorganização da atividade do cérebro, através do implantes de pequenos eletrodos estimuladores, capazes de tratar também diversas doenças neurológicas, como depressão, epilepsia ou Parkinson, por exemplo.
5. Terapias alternativas:
Existem formas mais naturais que são ótimas aliadas para complementar o tratamento da depressão, mas que não devem subsituir o tratamento orientado pelo médico. Dentre elas estão:
Acupuntura: pode aliviar diversos sintomas associados à esta doença, como dor, ansiedade e insônia;
Meditação: proporciona autoconhecimento e controle dos sentimentos, o que pode melhorar a confiança e auto-estima;
Atividade física: a prática regular de exercício ajuda a liberar hormônio como serotonina e endorfina, essenciais no tratamento da depressão, além de melhorar o bem-estar. O exercício em grupo, como um esporte, pode ter ainda mais benefícios, devido a melhora da convivência social;
Reiki: é um técnica que proporciona relaxamento e bem-estar, podendo ser útil para combater sintomas da depressão;
Alimentação antidepressiva: existem alimentos, como banana, amendoim, aveia e leite, que aumentam os níveis de triptofano e outras substância, como magnésio, que estimulam a produção de hormônios do bem estar.
Além disso, é recomendado investir em hobbies como música, leitura e atividades em grupo, por exemplo, pois são atividades que melhoram a auto-estima e a auto-confiança, sendo importantes passos para a cura da depressão.
6. Tratar outras causas da depressão:
Existem algumas doenças que podem causar ou aumentar as chances de ter uma depressão, como hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12, diabetes, Alzheimer, Parkinson ou pós-AVC, por exemplo, portanto, é necessário realizar um tratamento adequado delas para que seja possível combater os sintomas.
Além disso, também existem remédios que podem estar sendo utilizados no tratamento de outros problemas e que induzem a um humor deprimido, como Propranolol, Sinvastatina e Fenobarbital, por exemplo. Portanto, caso existam sintomas de depressão pelo uso de algum medicamento, é importante conversar com o médico que faz o acompanhamento para discutir a possibilidade de alteração do tratamento.
CRÉDITOS: Portal Tua Saúde
Quanto tempo dura o tratamento da depressão?
Não existe um tempo pré-definido para o tratamento da depressão, assim, algumas pessoas melhoram após alguns meses, já outras precisam tratar durante anos. Isso normalmente depende da causa e da gravidade da doença, além da possibilidade e vontade da pessoa em seguir o tratamento corretamente. Algumas dicas para potencializar o tratamento da depressão, e permitir uma curar mais rápida, são:
Não manter o mesmo remédio, se não houver melhora após 6 semanas: esse é o tempo necessário para qualquer remédio fazer efeito, assim, se neste período nenhuma melhora foi notada, é importante conversar com o psiquiatra para aumentar a dose ou, em alguns casos, mudar o tipo de remédio;
Fazer reavaliações com o psiquiatra: é importante ter consultas de acompanhamento com o médico nos tempos pré-determinados, a cada 3 ou 6 meses, por exemplo, para que sejam reavaliados os sintomas e necessidade de ajuste das doses;
Procurar ajuda: é mais difícil vencer uma depressão sozinho, portanto é fundamental falar com um amigo, familiar, psicólogo ou com o médico sempre que não estiver bem, ou notar piora dos sintomas;
Traçar objetivos: adotar um objetivo ou meta alcançar, como começar um projeto, um trabalho ou uma atividade nova, pois podem ser atitudes que ajudam a dar sentido à vida.
Além disso, é importante desenvolver uma espiritualidade, pois ser uma pessoa espirituosa não necessariamente significa ser religiosa, mas ter uma atitude de acreditar que existe um motivo especial para estar vivo e aproveitar os momentos, dando, assim, um significado mais especial à vida.
FONTE: Portal Tua Saúde - Por Draª Elaine Aires - Clínico Geral
TNF: Sábado, 09/06/18 - 05h47min.
CUIDADOS COM A SAÚDE AUDITIVA:
Serviços de saúde da AL(Ce.) são estendidos aos
profissionais de imprensa.
foto: Junior Pio
A partir de agora, os serviços de saúde oferecidos aos servidores da Assembleia Legislativa serão estendidos aos profissionais de comunicação empenhados no cotidiano de cobertura dos trabalhos legislativos. O anúncio oficial ocorreu na manhã desta terça-feira (10/10), durante reunião promovida pelo primeiro secretário da Casa, deputado Audic Mota (PMDB), no Comitê de Imprensa da Casa.
A portaria permite que os profissionais que atuam na cobertura dos trabalhos legislativos tenham acesso aos serviços do Departamento de Saúde e Assistência Social da AL. Com apoio do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), e demais parlamentares, a medida visa fortalecer as boas relações institucionais e democratizar o acesso à saúde para os servidores. De acordo com Audic Mota, a partir de agora, serão realizadas reuniões com membros do Comitê de Imprensa e Associação dos Servidores da Assembleia (Assalce) para estruturar o projeto e definir questões burocráticas. “Faremos um levantamento de quais profissionais de imprensa trabalham na Casa, para que seja feito um credenciamento deles, possibilitando assim o atendimento”, afirmou. Audic Mota também anunciou a construção de um novo complexo de saúde, que vai ampliar os serviços e também estender o atendimento aos profissionais que atuam no interior do Estado.
O coordenador de Comunicação Social da Casa, jornalista Ilo Santiago Jr., destacou a luta diária dos profissionais do setor e comemorou a conquista. “Somos uma categoria que batalha bastante, que enfrenta muitas dificuldades e, por isso, quero parabenizar a 1ª Secretaria, por também se preocupar com a saúde de seus comunicadores”, afirmou. O coordenador do Departamento de Saúde e presidente da Assalce, Luiz Edson Correia, também citou as conquistas dos profissionais de imprensa. “Isso é importante porque a gente amplia o nosso atendimento, mostrando que o Departamento de Saúde é o maior projeto social da Casa”, ressaltou.
O Departamento de Saúde e Assistência Social da AL funciona de segunda a sexta-feira, com atendimentos previamente agendados. Atualmente são ofertados 11 serviços especializados de medicina, assistência social fisioterapia, terapia ocupacional, odontologia, psicologia, fonoaudiologia, enfermaria, atendimento nutricional e acupuntura. O setor também promove campanhas de vacinação, ações preventivas, encaminhamento para exames e cirurgias em outras instituições, atendimento domiciliar a pacientes com dificuldades de locomoção, além de visitas domiciliares e hospitalares. Participaram do encontro no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa representantes da Mesa Diretora, jornalistas e radialistas. RD/PN
Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
Última modificação em Terça, 10 Outubro 2017 15:35
Saúde mental no local de trabalho:
Frente a uma doença, é quase sempre natural a busca por ajuda profissional. Se a pessoa quebra uma perna, vai ao ortopedista. Se o problema é uma infecção no olho, o caminho natural é o oftalmologista. Já se a questão passa por uma dor no ouvido, o otorrinolaringologista costuma ser a ajuda procurada. Mas e quando são as emoções que não vão bem? O que se faz? O medo do tabu, do preconceito e do estigma pode afugentar a busca por apoio. E é para debater este assunto que o 10 de outubro de cada ano é reservado ao Dia Mundial da Saúde Mental. A proposta é conscientizar sobre as questões que envolvem essa importante área da vida e mobilizar esforços para a prevenção. Neste ano, a Organização Mundial da Saúde definiu como tema “Saúde Mental no Local de Trabalho”. Como vão nossas relações e emoções no campo da atividade profissional?
A OMS observa que a globalização contribuiu para o estresse relacionado ao trabalho e todos os distúrbios associados. Segundo a entidade, uma em cada cinco pessoas pode sofrer algum tipo de condição de saúde mental no local de trabalho. É lá que se passa boa parte do tempo no dia a dia. Questões como redução da produtividade, faltas constantes, aumento dos custos de saúde e uso de substâncias prejudiciais são comuns frente às barreiras de falar sobre o assunto e não ser aceito. Para a Organização Mundial da Saúde, colegas de trabalho e empregadores podem contribuir, e muito, nesta rede, atuando como agentes de mudança e estimulando debates de forma aberta sobre o assunto. A identificação de sinais de problemas comuns de saúde mental, como a depressão, e o incentivo para procurar ajuda são exemplos disso.
É comum o relato do assédio e do bullying no ambiente de trabalho, ambos com forte impacto negativo por estarem associados a problemas psicológicos e físicos. Se para a empresa é ruim, para o trabalhador é ainda pior e pode impactar tanto nas relações sociais quanto familiares. Conforme a OMS, a maioria dos riscos relaciona-se com as interações entre o tipo de trabalho, o ambiente organizacional e gerencial, as habilidades e competências dos funcionários e o suporte disponível para que eles realizem suas atividades profissionais.
Uma pessoa pode ter, por exemplo, habilidades para completar tarefas, mas não dispor dos recursos para fazer o que é necessário, sejam eles pessoais ou materiais. Há riscos, ainda, de acordo com o conteúdo da atividade, como o exercício de funções inadequadas para a competência da pessoa ou carga de trabalho superior ao suportável por ela.
Mas o que fazer para transformar o local de trabalho num ambiente mais saudável? A própria entidade lista alguns pontos importantes a serem observados, tais como boas práticas de comunicação e gestão, participação na tomada de decisões, políticas adequadas de saúde e segurança, apoio aos empregados, jornadas de trabalho mais flexíveis e objetivos organizacionais claros. A implementação de políticas de saúde deve incluir a identificação do sofrimento e o fornecimento de recursos para superar a situação, práticas organizacionais que apoiem o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida, programas de desenvolvimento de carreira, reconhecimento e recompensa aos funcionários.
Neste contexto, o desemprego, sobretudo o de longo prazo, é um fator de risco para problemas de saúde mental, enquanto o retorno ou a conquista de uma ocupação são considerados protetores. Depressão e ansiedade são transtornos comuns que podem impactar diretamente a atividade produtiva. Muitas delas vivem com ambos.
Um estudo da OMS aponta que esses dois transtornos custem à economia global 1 trilhão de dólares por ano em perda de produtividade. Por outro lado, para cada dólar investido no tratamento e na prevenção e nas questões de transtornos mentais, há um retorno quatro vezes maior em saúde e produtividade melhoradas. Quer conversar sobre sua situação no ambiente de trabalho ou sobre outros sentimentos? Acesse cvv.org.br! Leila: CVV Brasília
Vacinação em queda no Brasil preocupa autoridades:
por risco de surtos e epidemias de doenças fatais.
Vacinação em queda no Brasil acende 'sinal amarelo' em autoridades de saúde
(Foto: EPA)
Desde 2013, a cobertura de vacinação para doenças como caxumba, sarampo e rubéola vem caindo ano a ano em todo o país e ameaça criar bolsões de pessoas suscetíveis a doenças antigas, mas fatais. O desabastecimento de vacinas essenciais, municípios com menos recursos para gerir programas de imunização e pais que se recusam a vacinar seus filhos são alguns dos fatores que podem estar por trás da drástica queda nas taxas de vacinação do país.
O Brasil é reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de imunização, que disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) teve início com quatro tipos de vacina e hoje oferece 27 à população, sem qualquer custo. Nem mesmo a crise econômica afeta o bilionário orçamento da iniciativa, estimado em R$ 3,9 bilhões para 2017.
No entanto, a cobertura vacinal no país está em queda. Números do PNI analisados pela BBC Brasil mostram que o governo tem tido cada vez mais dificuldade em bater a meta de vacinar a maior parte da população. Um exemplo é a poliomielite: a doença, responsável pela paralisia infantil, está erradicada no país desde 1990.
Em 2016, no entanto, o país registrou a pior taxa de imunização dos últimos doze anos: 84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados de 2016 são parciais até outubro, mas emitidos após a campanha nacional de multivacinação, finalizada em setembro.
Para o governo, é cedo para dizer se há tendência de queda real ou se são oscilações por mudanças em curso no sistema de notificação - porém, os números já preocupam. "Ainda é muito precoce para dizer se há oscilação real, mas estamos preocupados, sim. O sinal amarelo acendeu," afirma Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunização.
Os riscos:
O que o governo mais teme é que a redução de pessoas vacinadas crie bolsões de indivíduos suscetíveis a doenças antigas e controladas no país. Em um grupo como esse, a presença de apenas uma pessoa infectada poderia causar um surto de grandes proporções.
Foi o que houve nos Estados do Ceará e Pernambuco entre 2013 e 2015. Após quase dez anos com cobertura de vacinação acima de 95% contra sarampo, caxumba e rubéola, em 2013 houve forte queda na cobertura de pessoas vacinadas nos dois Estados, seguida por um surto de sarampo que teve início no Pernambuco e se alastrou para 38 municípios do Ceará.
Ao todo, foram 1.277 casos nos dois Estados. Antes do surto, o Brasil não registrava um caso autóctone de sarampo desde 2000. Casos isolados desde então eram importados de outros países.
Após imunizações caírem no CE e PE,
país registrou maior surto de sarampo desde 2000.
Em 1997, antes desse surto, a chegada em São Paulo de um único bebê infectado com sarampo, vindo do Japão, causou uma epidemia de proporções subcontinentais. O vírus infectou 53.664 pessoas no Brasil e se alastrou para países da América do Sul, deixando dezenas de mortos. Dois anos antes, uma extensa campanha de vacinação contra o sarampo havia ficado abaixo da meta de 95% em todo o país - no Sudeste, atingiu apenas 76,91%.
"Quando há queda nas taxas de imunização você vai criando um grupo de pessoas suscetíveis. Esse grupo vai crescendo ao longo do tempo, até chegar ao ponto em que a importação de um único caso gera uma epidemia", explica Expedito Luna, médico e professor de epidemiologia do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP).
"Nós sabemos que é muito difícil atingir a totalidade de 100% das crianças vacinadas. Mas ao chegar próximo a esse nível, a chance de epidemia é muito pequena, mesmo na presença de um agente infeccioso", diz.
Movimento antivacina:
De acordo com Carla Domingues, há diversos fatores que podem estar por trás dos números em queda e um deles pode ser a recusa, que tem aumentado nos últimos anos, de pais em vacinar seus filhos. "Os dados de 2016 mostram menor cobertura vacinal para a poliomielite. Pode ser por fatores sazonais, mas a resistência das pessoas é algo que está nos chamando a atenção," diz.
Com mais vacinas disponíveis, algumas famílias optam por quais aplicar em seus filhos. Outras preferem evitar a vacinação das crianças, por julgá-las saudáveis. Há ainda os que preferem evitar que os filhos sejam vacinados por razões religiosas, ou os que temem reações adversas - na Grã-Bretanha, por exemplo, houve um intenso debate no final dos anos 90 quando um médico sugeriu, em um estudo, uma ligação entre a vacina tríplice viral e casos de autismo.
Essa decisão individual - de vacinar os filhos ou não - acaba impactando o número de pessoas protegidas contra doenças transmissíveis, mas preveníveis, e criando grupos suscetíveis.
Grupos antivacina são tão antigos quanto os programas de imunização, iniciados no século 19, quando reações adversas eram mais frequentes. No Brasil, especialistas acreditam que os grupos são menos expressivos que na Europa e nos Estados Unidos, mas notam que há relatos cada vez mais frequentes de pais que optam por não vacinar seus filhos, principalmente entre os mais ricos. Essa decisão explica porque esse grupo tem as menores taxas de cobertura vacinal, juntamente com os mais pobres, mas por razões distintas.
"Pessoas de estratos econômicos mais elevados, alimentadas por informações não científicas, acabam selecionando quais vacinas querem tomar e alguns até abdicam de tomar todas. Por outro lado, você tem dificuldade nos grupos mais pobres, uma dificuldade de acesso aos serviços de saúde", afirma José Cassio de Moraes, professor do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, que publicou em 2007 um estudo comparando as taxas de cobertura entre as duas populações.
Desde 2015, o país registra o desabastecimento de diversas vacinas. Do início de 2016 até junho desse ano, houve acesso limitado à vacina pentavalente acelular, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite provocada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite. Também houve dificuldades com a BCG, que protege contra a tuberculose e é a primeira vacina dada ao recém-nascido.
Em julho, o Ministério da Saúde afirmou que a oferta da pentavalente havia sido regularizada, mas classificou como "crítico" o abastecimento das vacinas tríplice viral, tríplice bacteriana acelular infantil (DTPa) e rotavírus, todas parte do calendário de vacinação nacional. Para a DTPa, a previsão é que o abastecimento seja regularizado neste segundo semestre, enquanto as demais seguem sem expectativa de normalização.
Para Luna, a falta de vacinas nos postos de saúde, mesmo por alguns dias, pode afetar a cobertura. "A mãe pode não voltar," diz. Já a escassez de recursos nos municípios, responsáveis pelos programas de vacinação, diminuiu horários disponíveis para vacinação e reduziu o número salas em que o serviço é feito, o que impacta na cobertura.
"Sabemos que há municípios que tinham várias salas de vacina e concentraram em apenas uma. Será que isso piorou o acesso da população? Será que há profissionais o suficiente para vacinar, para evitar filas? Precisamos ver se não estamos burocratizando o processo de vacinação, o que dificulta o acesso," afirma Moraes.
"Há um fluxo de pessoas que visitam a Europa que podem retornar e trazer o sarampo de volta ao Brasil. Se encontrar um bolsão de pessoas suscetíveis aqui, pode haver uma epidemia, essa é uma doença altamente contagiosa", alerta Moraes. "Não podemos perder nossas conquistas e essas são muito fáceis de perder. Progredir e manter o progresso é que é difícil."
FONTE: BBC BRASIL
Por Keila Guimarães-De São Paulo para a BBC Brasil-Agosto/2017
compartilha 12 de seus princípios para uma vida longa.
Por Revista Prosa, Verso e Arte. Segunda-Feira, 14 de Agosto de 2017
Para um médico especialista em longevidade, nenhuma apresentação de suas capacidades profissionais pode ser melhor do que sua própria vida – e esse é somente um dos atributos que classificam o médico japonês Shigeaki Hinohara como o mestre e a grande inspiração que foi.
Falecido recentemente aos 105 anos e ainda trabalhando, tendo vivido sua longa vida com saúde mental e física impecáveis, Dr. Shigeaki deixou não só sua história de intensa dedicação a medicina e a cuidados mais humanos com seus pacientes, como algumas dicas concretas para vivermos uma vida boa e longeva como parte de seu legado.
Nascido em 1911, Hinohara se tornou um dos médicos a dedicar mais tempo à saúde e à felicidade de seus pacientes no mundo. E o termo “felicidade” aqui não é usado por acaso: o médico foi um pioneiro no trato mais pessoal e individual dos pacientes e, mesmo depois de sua morte, segue como inspiração para melhorarmos a qualidade de nossas vidas.
Não há dúvidas: de vida, Dr. Shigeaki entendia – e por isso, vale lembrar aqui suas 12 mais importantes dicas, retiradas de uma entrevista que o médico deu aos 97 anos.
Alguns princípios do Dr. Shigeaki Hinohara:
1. Coma direito “Todo mundo que vive uma longa vida, independentemente de nacionalidade, raça ou gênero, dividem uma coisa em comum: ninguém é acima do peso.”
2. Não pegue atalhos “Para permanecer saudável, sempre suba de escadas e carregue suas próprias coisas. Eu subo de dois em dois degraus, para exercitar meus músculos.”
3. Redescubra sua energia juvenil “Energia vem de sentir-se bem, não de comer bem ou dormir muito. Todos nos lembramos quando éramos crianças e estávamos nos divertindo, como esquecíamos de comer ou dormir. Eu acredito que podemos manter essa atitude enquanto adultos. É melhor não cansar o corpo com regras demais como hora de comer e hora de dormir.”
4. Mantenha-se ocupado “Sempre se planeje com antecedência. Minha agenda já está completa pelos próximos cinco anos, com palestras e meu trabalho usual, no hospital.”
5. Mantenha-se trabalhando
“Não há necessidade de se aposentar jamais, mas se for preciso, deve ser bem mais tarde do que aos 65 anos. Cinquenta anos atrás, haviam somente 125 japoneses com mais de 100 anos. Hoje, são mais de 36 mil.”
Dr. Shigeaki Hinohara
6. Siga contribuindo com a sociedade:
“Depois de uma certa idade, devemos nos esforçar para contribuir com a sociedade. Desde os 65 anos que trabalho como voluntário. Eu ainda trabalho 18 horas, 7 dias por semana e amo cada minuto.”
7. Espalhe seu conhecimento:
“Divida o que você sabe. Eu dou 150 palestras por ano, algumas para 100 crianças do ensino médio, outras para 4.500 empresários. Eu normalmente falo por uma hora, uma hora e meia, de pé, para permanecer forte.”
8. Entenda o valor de diferentes disciplinas:
“A ciência sozinha não consegue curar ou ajudar as pessoas. A ciência nos trata a todos como uma coisa só, mas as doenças são individuais. Cada pessoa é única, e as doenças estão conectadas com seus corações. Para entender as doenças e ajudar as pessoas, precisamos de artes livres e visuais, não somente de medicina.”
9. Siga seus instintos:
“Ao contrário do que se imagine, os médicos não conseguem curar tudo e todos. Então pra quê causar uma dor desnecessária com, por exemplo, uma cirurgia, em certos casos? Eu acho que a música e a terapia animal podem ajudar pessoas mais do que os médicos imaginam.”
10. Resista ao materialismo:
“Não enlouqueça pelo acúmulo de coisas materiais. Lembre-se: você não sabe quando será sua vez, e nós não levaremos nada daqui.”
11. Tenha modelos de vida e inspirações:
“Encontre alguém que te inspire para procurar ir ainda mais longe. Meu pai veio para os EUA estudar em 1900, foi um pioneiro e um dos meus heróis. Mais tarde encontrei outros guias de vida, e quando me sinto paralisado, me pergunto como eles lidariam com o problema.”
12. Não subestime o poder da diversão:
“A dor é algo misterioso, e divertir-se é a melhor maneira de esquecê-la. Se uma criança está com dor de dentes e você começa a brincar com ela, ela imediatamente esquece a dor. Hospitais precisam oferecer as necessidades básicas dos pacientes: nós todos queremos nos divertir. No St. Luke’s [hospital que dirigiu e trabalhou até o fim da vida] nós temos música, terapia animal e aulas de arte.”
“Minha inspiração é o poema “Abt Vogler”, de Robert Browning, que meu pai costumava ler para mim. Ele nos encoraja a fazer grande arte, não garranchos. Diz para tentarmos desenhar um círculo tão grande que não haja como terminá-lo enquanto vivermos. Tudo o que vemos é um arco, o resto está além da vista, mas está lá, na distância.”
Fonte: Hypeness
TNF: Segunda-Feira, 14/08/17-10h10min.
-Manuel Pereira-Fortaleza-Ceará-Brasil.
AVISA pede veto à projeto que libera
venda de medicamentos emagrecedores.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) disse que vai recomendar ao presidente Michel Temer que vete o projeto de lei que autoriza a produção e comercialização de medicamentos emagrecedores. A proposta, aprovada nesta tarde pela Câmara dos Deputados, será encaminhada para sanção presidencial.
De acordo com a Anvisa, a medida representa “sério risco” à saúde ao retirar a necessidade de registro das autoridades sanitárias. O projeto autoriza a manipulação e o consumo, sob prescrição, de medicamentos que contenham substâncias com potencial para emagrecer. Os chamados anorexígenos sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol passam a ser permitidos caso o projeto seja sancionado. Essas substâncias inibem o apetite e geralmente são utilizadas em tratamentos contra a obesidade mórbida.
A Anvisa alerta que o registro sanitário busca garantir a segurança e eficácia dos medicamentos, após a realização de testes. Em análises anteriores, o órgão atestou que, em três desses medicamentos, os benefícios eram menores que os danos. Isso porque os pacientes poderiam desenvolver problemas cardiovasculares.
“A Agência entende que a medida representa sério risco para a saúde da população ao retirar da Agência a competência legal para a regulação a respeito do registro sanitário dessas substâncias. Para a Anvisa, a aprovação do PL promove sério dano ao regime jurídico dos produtos submetidos ao controle da vigilância sanitária,”, afirmou, por meio de nota.
Como exemplo, a agência sanitária cita a fosfoetanolamina, conhecida como “pílula do câncer”, cuja utilização foi aprovada pela Câmara e posteriormente barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Após a decisão, informou, “todos os testes” demonstraram a “não eficácia” da substância.
Ao propor o projeto, em 2011, o deputado Felipe Bornier (PROS-RJ) ressaltou o apoio de entidades médicas e apresentou como justificativa que a retirada dos medicamentos do mercado significaria deixar “sem tratamento os mais de 30 milhões de brasileiros afetados pela obesidade”. Já a Anvisa se coloca à disposição para fornecer as informações técnicas necessárias, mas alerta que a liberação de medicamentos sem o “devido crivo técnico seria colocar em risco a saúde da população”.
“Ressalta-se que a substância ativa sibutramina continua como opção terapêutica disponível para a população brasileira em medicamentos industrializados - com o devido registro na Anvisa - e que podem ser produzidos e comercializados por farmácias de manipulação. O registro de medicamentos com as substâncias anfepramona, femproporex, mazindol pode ser solicitado e poderá ser concedido mediante a apresentação de dados que comprovem a eficácia e segurança dos mesmos”, diz a Anvisa.
FONTE: Agencia Brasil de Notícias - 20/06/2017 21h15min. - Brasília
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil Edição: Amanda Cieglinski
TN: Quarta-Feira, 21 de Junho de 2017 - 07h18min
Sete Cuidados ao Fazer Exercícios Sozinho:
Fazer exercícios físicos regularmente traz diversos benefícios para a saúde, como controlar o peso, diminuir a glicemia, prevenir doenças cardiovasculares, prevenir osteoporose e controlar o colesterol.
O ideal é que a atividade física seja orientada e supervisionada por um educador físico, mas também é possível iniciar os exercícios sozinho, desde que siga cuidados importantes para evitar lesões e melhorar o condicionamento físico sem correr riscos de saúde.
1. Avaliar sua saúde:
Antes de começar qualquer atividade física, mesmo com orientação profissional, é importante ir ao médico avaliar a saúde e identificar problemas nas articulações e ou doenças como pressão alta e diabetes.
No caso de problemas de saúde estarem presentes, o ideal é que o exercício seja supervisionado por um profissional, que irá indicar o tipo e a intensidade do treino adequados, de acordo com o estado de saúde e objetivos de cada um.
2. Escolher roupas e sapatos adequados:
Deve-se escolher roupas leves e confortáveis para se exercitar, que permitam a livre movimentação dos membros e articulações e que permitam a evaporação do suor, importante para manter uma temperatura corporal adequada.
É importante lembrar que vestir muitas camadas de roupa para transpirar mais não ajuda a perder peso, apenas desidrata o corpo e diminui o rendimento do treino. Além disso, o peso perdido em suor é rapidamente recuperado a seguir, com a ingestão normal de líquidos e alimentos.
O calçado deve ser escolhido de acordo com a atividade a ser feita, devendo ser preferencialmente leve, com amortecedores para absorverem os impactos e feitos de acordo com o tipo de pisada, que depende do formato do pé e de como ele toca o chão.
3. Aquecer e desaquecer:
Fazer um aquecimento antes de iniciar o treino é importante para preparar os músculos para uma atividade mais intensa, através do aumento da temperatura corporal e da circulação sanguínea, evitando lesões e aumentando o rendimento do treino.
O aquecimento deve durar entre 5 e 10 minutos, e alguns exemplos de atividades que podem ser feitas para ativar o corpo todo são caminhar, andar de bicicleta, pular corda ou fazer pó de chinelo, sendo importante começar o exercício mais intenso logo em seguida, sem deixar o corpo esfriar novamente.
Após terminar todo o treino, deve-se fazer alongamentos para diminuir as cãibras e a dor após o exercício. Assim, deve-se alongar todo o corpo, especialmente braços, pernas, ombros e pescoço para finalizar o dia de atividade física.
4. Escolher o local:
Para iniciantes que irão se exercitar na rua e fazer atividades como caminhada ou corrida, o ideal é procurar terrenos planos e regulares, que permitam uma boa pisada para evitar lesões no calcanhar e nos joelhos. Para quem deseja fazer atividades com levantamento de peso, o ideal é ter equipamentos de qualidade e estar atento à postura e à movimentação das articulações.
5. Intensidade, tempo e frequência dos treinos:
É importante que nos primeiros dias a atividade seja de intensidade leve, que deve aumentar gradualmente de acordo com o ganho de resistência. Começar utilizando o peso do próprio corpo em exercícios de força ou com caminhadas aceleradas ajuda a fortalecer os músculos e preparar o corpo para aumentar a intensidade gradualmente.
Além disso, o início dos treinos deve ser de cerca de 20 a 30 minutos, 3 vezes por semana, em dias alternados para que o músculo tenha tempo de se recuperar. A cada semana, deve-se aumentar o tempo até atingir treinos de pelo menos 30 minutos, 5 vezes por semana, ou treino de 50 minutos, 3 vezes por semana.
6. POSTURA:
Estar atento à postura ajuda a evitar lesões principalmente nos tornozelos e joelhos, sendo importante manter a coluna reta especialmente durante exercícios com levantamento de peso.
Na corrida e caminhada, deve-se dar a passada tocando o solo com o calcanhar e fazendo a movimentação do pé em direção ao dedos, enquanto as costas devem estar eretas, mas levemente inclinadas para a frente.