"Todo o indivíduo tem direito a liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão". Art.19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada em 10 de dezembro de 1948.
MUNDANÇAS DE HÁBITOS:
"-Toda Renúncia tem um Resultado."
Gn. 12; 1-3
"-Cuidado com as cartas dos dos Inimigos!"
"-Do Amigo fale Bem. Do Inimigo, nem Bem nem Mal."
"-Temos que Guardar nossas reservas, não revelando tudo ás Pessoas."
"-O que Estamos Fazendo com Aquilo que Deus nos Dá?"
O MUNDO:
O MUNDO:
CONTATOS:
(85) 9.8797-1579 / (85) 98123-1277
NESTA PÁGINA:
RESGATE NO HAITI:
BRASIL USA HELICÓPTERO PARA RESGATAR CIDADÃOS NO HAITI:
JORNALISMO COMUNITÁRIO:
JORNALISTAS PRESTAM SERVIÇOS
NA FRONTEIRA BRASIL/BOLÍVIA.
ABORTO:
PRESIDENTE BIDEN VAI REVERTER DECISÃO DE TRUMP CONTRA O FINANCIAMENTO DE CLÍNICAS DE ABORTO;
11 LEIS E PROJETOS DE LEI CONTRA A DESINFORMAÇÃO NA AMÉRICA LATINA:
PENAS DE PRISÃO E RISCO DE CENSURA;
VACINA:
UNICEF INTENSIFICA PLANOS PARA DISTRIBUIR 02 BILÕES DE DOSES DE VACINA EM 2021;
CORONAVIRUS:
EUROPA ENFRENTA AUMENTO DE 100% DE CASOS DE COVID-19 EM DUAS SMANAS;
DIVIDAS:
SECRETÁRIO GERAL DA ONU, ANTÔNIO GUTERRES
PEDE AO FMI ALÍVIO DAS DÍVIDAS DE PAÍSES EM ESENVOLVIMENTO-ESTADOS UNIDOS SE OPÕEM;
CIDADANIA:
ONU LANÇA FERRAMENTAS COM DIREITOS DOS CIDADÃOS E NOVA LEI SOBRE PANDEMIA;
PROTESTOS:
DELEGACIA É QUEIMADA EM ATO CONTRA MORTE DE HOMEM NEGRO;
VIVA O RÁDIO!
EM DIA MUNDIAL DO RÁDIO, ONU DESTACA INCENTIVO À DIVERSIDADE, PAZ E INCLUSÃO;
REPÓRTERES SEM FRONTEIRAS:
ALTA CONCENTRAÇÃO DA PROPRIEDADE DOS MEIOS É AMEAÇA À PLURALIDADE NA ARGENTINA,
BRASIL, COLÔMBIA, MÉXICO E PERU, APONTA RSF;
PREMIADA:
JORNALISTA DA NICARÁGUA QUE FOI PRESA PELO GOVERNO ORTEGA
RECEBE PRÊMIO CORAGEM NO JORNALISMO DA IWMF:
LIBERDADE DE EXPRESSÃO:
JORNALISTAS ROMPEM O SILÊNCIO SOBRE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO MÉXICO COM NOVO BLOG.
...E MUITO MAIS.
BRASIL USA HELICÓPTERO PARA RESGATAR CIDADÃOS NO HAITI:
PAÍS CARIBENHO VIVE VIOLÊNCIA EXTREMA ENTRE GANGUES ARMADAS.
O governo federal do Brasil realizou uma operação de retirada de sete brasileiros do Haiti nesta quarta-feira (10), informou o Ministério das Relações Exteriores. Outros 59 nacionais identificados pela Embaixada do Brasil em Porto Príncipe, capital haitiana, decidiram permanecer no país ou optaram por sair por meios próprios.
A evacuação dos brasileiros foi feita em dois voos de helicóptero, de Porto Príncipe à cidade fronteiriça de Jimaní, que fica na República Dominicana. De lá, o grupo, que incluiu uma cidadã alemã idosa, foi recebido por funcionários da Embaixada em Santo Domingos e trasladados até aquela capital.
O movimento do governo brasileiro ocorre no contexto de agravamento da situação de segurança no Haiti, assolado por uma guerra sangrenta entre gangues armadas. O conflito já matou milhares de pessoas desde o início deste ano. O aeroporto da capital está fechado e o atendimento consular do Brasil no país, de forma presencial, foi suspenso há cerca de um mês. Milícias e grupos armados têm invadido delegacias, libertado detentos de penitenciárias e tentam agora tomar o poder.
O último primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou no mês passado. Ele estava fora do país e não conseguiu retornar. O Haiti é o país mais pobre das Américas e vive uma crise humanitária muito profunda. Com cerca de 80% da população desempregada e 60%, analfabeta, o país vem registrando uma deterioração da segurança pública desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse, em julho de 2021. O caso ainda não foi resolvido e há dezenas de suspeitos, incluindo o primeiro-ministro e a esposa de Jovenel, Martine Moïse.
FONTE:
Agência Brasil EBC-10/04/2024-18h49min.-Brasília
MAIS NOTÍCIAS NA WR-LUNE (WEB RÁDIO LUZ DO NORDESTE)
JORNALISTAS PRESTAM SERVIÇOS NA FRONTEIRA BRASIL/BOLÍVIA:
Em novembro de 2019, Pedro Montenegro foi extraditado para o Brasil acusado pelo crime de tráfico de cocaína. Era então um dos homens mais procurados da Bolívia. A cobertura jornalística de sua transferência para Corumbá, na divisa com a cidade boliviana Puerto Quijarro, reuniu Leonardo Cabral, do Diário Corumbaense, e Ariel Medgar Cabrera do El Deber, para colaborarem em uma cobertura transnacional.
Frente à velocidade dos fatos relacionados ao narcotráfico por via terrestre, à passagem de migrantes e a mudanças súbitas nessa região, Cabral e Medgar Cabrera trocaram fontes, dados sobre prisões e narcotráfico e até se ajudaram mutuamente com traduções. “Ser jornalista na fronteira é colaborar e fazer parceria com outros profissionais, porque precisamos uns dos outros”, disse Cabral à LatAm Journalism Review (LJR).
O jornalista Ariel Medgar Cabrera, do jornal boliviano El Deber (Foto: Cortesia)
Ariel Medgar Cabrera, do El Deber, reforçou essa ideia de colaboração com uma anedota: "Lembro que, para contatar a Polícia Federal do Brasil, pedi ajuda ao Leonardo [Cabral]. A partir desse momento, ele se tornou uma fonte confiável em campo para pedir [informações]", acrescentou em entrevista por telefone da cidade de Santa Cruz de la Sierra.
O El Deber é o jornal de maior circulação na Bolívia, e seu site recebe cerca de 30 milhões de visitantes únicos por ano. "É independente, não é estatal e todas as notícias são imparciais", disse Medgar Cabrera. Já a versão impressa do Diário Corumbaense é distribuída localmente nos municípios de Corumbá, Ladário e na região do Pantanal. Cerca de 20 mil pessoas o leem online diariamente. “É notável como nas redes sociais do Diário Corumbaense recebemos comentários de cidadãos bolivianos”, disse Cabral.
O território de Corumbá faz fronteira com a Bolívia e também com o Paraguai, o que faz de Corumbá – na região pantanosa do Mato Grosso do Sul – um dos dez municípios bifronteiriços do Brasil. Segundo fontes da Receita Federal do Brasil que conversaram com a LJR, cerca de 6 mil pessoas e 3 mil veículos circulam diariamente pelo cruzamento desta cidade com Puerto Quijarro. “É uma área de situações relevantes comuns aos dois países: o que aconteceria se não tivéssemos uma fonte imediata e confiável como o Diário Corumbaense na região?”, questionou o jornalista boliviano Medgar Cabrera.
Corumbá, pertencente ao estado de Mato Grosso do Sul,
faz fronteira com a cidade de Puerto Quijarro, na Bolívia (Foto: Google Maps)
Fazer jornalismo em áreas fronteiriças pode ser desafiador e exige um olhar atento. Isso levou Medgar Cabrera e Cabral a se ajudarem ao entrevistarem suas respectivas Polícias Federais sobre temas ligados a drogas e ao tráfico de drogas. Outro caso que abalou a região no início de 2023 foi o de Ruddy Sandoval, um boliviano de 37 anos ligado ao tráfico de drogas e a figuras políticas daquele país, encontrado morto em um carro abandonado na cidade de Corumbá. Na ocasião, El Deber publicou notícias citando o Diário Corumbaense como fonte.
A colaboração em rede é uma das características do jornalismo contemporâneo e latino-americano. Segundo Adriana Amado, pesquisadora de mídia e comunicação, essas formas de trabalhar são uma espécie de "jornalismo coral", conceito que ela mencionou em seu livro intitulado em espanhol "Metáforas jornalísticas: mutações e desafios." Embora não haja contrato explícito entre os dois jornalistas do Brasil e da Bolívia, há um fluxo de trabalho e acordos para compartilharem fontes e contatos.
Lucas Lélis, outro repórter de Corumbá, que trabalha na TV Morena (afiliada da TV Globo), disse: "Há uma peculiaridade em fazer jornalismo no interior [do país], que é muito diferente dos grandes centros urbanos, onde há mais assessoria de imprensa e o trabalho é mais individual. No interior, se a gente não se ajudar, a gente não consegue fazer nada”, afirmou.
Jornais como serviços de informação para uma comunidade de cidade fronteiriça:
Informar a comunidade como um serviço é um conceito que a pesquisadora Adriana Amado desenvolve e defende para o jornalismo do século XXI. "Jornalistas são prestadores de serviços para sua comunidade, desde esportes, a vida pública, até Saúde. São considerados assuntos marginais, mas são conteúdos que devemos fornecer", disse Amando em entrevista publicada na LJR. O Diário Corumbaense possui seções que atendem a comunidade local em diversas áreas, como Turismo, Cidadania e Serviços como Saúde e Educação.
A identidade binacional também faz parte de sua missão jornalística. "Somos uma cidade fronteiriça e no Diário Corumbaense procuramos aproximar as culturas do Brasil e da Bolívia para nos unir mais por nossas tradições", disse o jornalista Cabral, brasileiro de mãe boliviana. Ele citou o exemplo da festa da Virgem Maria de Urkupiña, que é celebrada em mais de 20 cidades da Bolívia. Com uma missa e uma pequena entrada folclórica, a celebração também marca presença em cortejos em Corumbá.
Em junho de 2023, os tradicionais festejos de junho ganharam espaço nas páginas impressas e no site deste jornal local. "Festeiros banham São João e renovam fé e devoção nas águas do rio Paraguai", é o título de uma reportagem escrita em estilo de crônica no último dia 24 de junho sobre o cortejo popular que levou o São João em uma procissão até o rio Paraguai. Os habitantes de Corumbá homenagearam o santo e o banharam em um gesto simbólico de benção. "É uma das manifestações mais populares do centro-oeste brasileiro e é reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade desde 2021. E nos parece importante marcá-lo em nossa comunidade, que também inclui cidadãos bolivianos", disse Cabral.
Leonardo Cabral e Anderson Gallo se preparando para entrevista no ponto 2 da fronteira Brasil-Bolívia
(Foto: Anderson Gallo e Leonardo Cabral - Diário Corumbaense)
A redação do Diário Corumbaense está localizada no centro da cidade. Essa parte de Corumbá, não muito longe do rio Paraguai, ainda tem ares de bairro do interior, com ruas compridas, lojas e prédios em estilo moderno. Algumas casinhas ostentam arquitetura colonial. Em frente à redação, na hora da sesta, quase não há movimento de pessoas ou transporte. Os vizinhos recuam por causa do calor e do calor de mais de 30 graus . Ao lado da sala onde trabalham os três jornalistas do Diário Corumbaense, há uma enorme gráfica onde os 1.500 exemplares semanais são impressos e vendidos por R$ 1,00 todas as quintas-feiras.
A credibilidade pública e a ética jornalística são vitais para o sucesso do jornalismo. Luiz Julião Rocha tem 39 anos e mora em Corumbá, onde trabalha com turismo. "O Diário Corumbaense escreve com riqueza de detalhes. Isso pode ser sentido na precisão das informações, em seus textos", afirmou.
Por seu lado, Cabral recorda um dos comentários que mais orgulharam a si e aos colegas da redacção. “Certa vez, por ocasião de uma entrevista que fiz com uma comandante militar da região, ao final, ela me disse que as únicas notícias que ela acreditava serem verdadeiras eram as publicadas no Diário Corumbaense”, contou.
O jornal é sustentado por meio de publicidade de clientes regulares e outros que o apoiam temporariamente. "Há dezesseis anos, quando criamos o jornal, ele era distribuído apenas em pontos de venda até migrar para o online. Hoje imprimimos apenas uma vez por semana e temos espaço publicitário", disse Rosana Nunes, diretora fundadora do Diário Corumbaense .
Vivemos em um mundo em que as histórias desaparecem em questão de segundos e histórias fugazes abundam online. Em meio a esse contexto, o Diário Corumbaense faz a diferença aos olhos de seus leitores. “Neste jornal, a notícia adquire um ritmo dinâmico e local que se baseia em um diálogo constante com as preocupações e interesses da nossa comunidade”, disse Julião Rocha, um dos leitores do jornal.
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A colaboradora Soledad Dominguez é uma jornalista que cobre e escreve reportagens sobre direitos humanos, igualdade racial e inovação no jornalismo na Argentina e no Brasil. (Jornalismo Comunitário)
FONTE:
TNF:Sexta-feira, 21/07/2023 - 20h36min.
ADM.: Manuel Pereira - Regístro Mte/Ce nº 3543/2016
PRESIDENTE BIDEN VAI REVERTER DECISÃO DE TRUMP
CONTRA O FINANCIAMENTO DE CLÍNICAS DE ABORTO:
CRÉDITOS/INTERNET
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, irá reverter uma das mais importantes decisões tomadas pelo SEU ANTECESSOR, a qual proibiu a destinação de verbas públicas para ONGs e clínicas que defendem o aborto como alternativa de “saúde reprodutiva”.
Se trata da chamada “Política da Cidade do México”, estabelecida pela primeira vez em 1985 pelo governo Reagan. Essa política proíbe o financiamento público de organizações pró-aborto, como a clínica de “saúde reprodutiva” e “planejamento familiar” Planned Parenthood.
Ao longo desses anos, a medida foi validada e revogada conforme a orientação dos presidentes republicanos (direita) e democratas (esquerda), sendo mantida por Trump desde quando assumiu o poder em 2017.
Mas agora, Dr. Anthony Fauci, nomeado por Biden como o novo conselheiro médico da Casa Branca, anunciou durante uma reunião do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), feita online na última quinta-feira, que o novo governo dos EUA irá reverter a decisão de Trump.
“Será nossa política apoiar a saúde sexual e reprodutiva de mulheres e meninas e os direitos reprodutivos nos EUA, bem como em todo o mundo. Para isso, o presidente Biden vai revogar a Política da Cidade do México nos próximos dias, como parte de seu compromisso mais amplo de proteger a saúde da mulher e promover a igualdade de gênero aqui e no mundo”, disse Fauci, segundo o UOL.
Biden também assinou um decreto em seu primeiro dia de governo, eliminando a limitação migratória imposta por Trump a países como Eritreia, Irã, Quirguistão, Líbia, Mianmar, Nigéria, Coréia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Tanzânia, Venezuela e Iêmen.
O governo Trump havia considerado a imigração vinda desses países para os EUA uma ameaça em potencial de terrorismo islâmico. Biden, no entanto, em sua Ordem Executiva, disse que “onde houver oportunidades para fortalecer o compartilhamento de informações com os parceiros, iremos buscá-las”, informou o CHRISTIAN POST.
“E quando os requerentes de visto solicitarem a entrada nos Estados Unidos, aplicaremos um sistema de verificação rigoroso e individualizado. Mas não vamos virar as costas aos nossos valores com proibições discriminatórias de entrada nos Estados Unidos”, diz o decreto.
FONTE: Portal Gospel Mais
Manuel Pereira – Fortaleza/Ceará
Jornalista – Reg. Mte 3543-Ce / 2016
11 LEIS E PROJETOS DE LEI CONTRA A DESINFORMAÇÃO NA AMÉRICA LATINA:
PENAS DE PRISÃO E RISCO DE CENSURA.
Assim como no resto do mundo, na América Latina a desinformação e as fake news se espalham rapidamente e causam danos sociais, impactado políticas públicas processos eleitorais, entre outros prejuízos. Dessa forma, diversos governos e legisladores do continente têm proposto e aprovado leis para coibir a prática, inclusive com penas de prisão.
Apesar de a regulação das grandes plataformas digitais ser uma tendência mundial, como mostram os exemplos recentes de Estados Unidos e União Europeia, há uma preocupação de que leis específicas que responsabilizam o indivíduo pela circulação de desinformação possam ser usadas para atingir adversários políticos e jornalistas.
Uma resolução de outubro da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou recentemente propostas de criminalização de fake news. A organização pede que governos abandonem projetos de lei deste tipo no continente.
Carlos Jornet (SIP)/Foto: cortesia
o propósito louvável de regular desinformação pode esconder outros objetivos e levar à censura.
“Por trás de projetos que se apresentam com o propósito louvável de evitar esse perigo, em geral se escondem outros objetivos, que só tendem à censura ou autocensura, para neutralizar o jornalismo investigativo ou silenciar oponentes,” disse à LatAm Journalism Review (LJR) Carlos Jornet, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa da SIP.
A Venezuela incluiu em 2005 no seu Código Penal uma lei que criminaliza a divulgação de informações falsas. Com o avanço do autoritarismo no país, ela se tornou mais um instrumento do regime de Hugo Chávez e depois de Nicolás Maduro contra a imprensa independente.
“O governo decide que se trata de uma notícia falsa e pode condenar um jornalista à prisão ou multa. (...) [cria] um arcabouço jurídico para sua narrativa desqualificadora contra a mídia e os jornalistas, que nos acusa de divulgar notícias falsas,” disse Miranda à LJR.
O especialista em desinformação da ONU Matias Ponce acredita que qualquer proposta para regular e coibir a desinformação precisa ser feita através de um sistema independente do poder político, com regras claras, freios e contrapesos, “para que isso não acabe se tornando uma perseguição da imprensa.” Ele reconhece a dificuldade para se conceber um sistema dessa magnitude:
Matías Ponce (ONU): difícil regular sem cair na censura. Foto: cortesia
“Há, como dizemos em espanhol, a expressão ‘quem põe a campainha para o gato’ ( quién le pone el cascabel al gato), isto é, quem vai regular estes se nem mesmo os governos dos Estados Unidos e da própria União Europeia têm sido capazes de regular as plataformas de mídia social,” disse Ponce, que é autor de Fakecracia, àLJR. “Creio que é muito complicado que os países menores em termos de poder global como nos países latino-americanos possam realmente regular dentro de seu país e sem cair na censura.”
Neste artigo, a LJR fez um levantamento de diversas iniciativas legislativas
em países da América Latina para prevenir ou punir criminalmente as chamadas fake news.
ARGENTINA:
‘PESQUISAS’ SOBRE NOTÍCIAS MALICIOSAS
O governo da Argentina lançou em outubro de 2020 o Observatório de desinformação e violência simbólica em mídias e plataformas digitais (NODIO) com o objetivo de “proteger os cidadãos de notícias falsas, maliciosas e falácias” que circulam na internet.
A criação do NODIO gerou críticas pelo fato de ser vinculado à Defensoria do Público, por sua vez um órgão criado pela Lei de Medios, que regula os meios de comunicação na Argentina.
O projeto que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet foi aprovado no Senadoem julho e atualmente está em tramitação na Câmara, onde outros 50 projetos de lei tratam do tema.
O objetivo da lei é combater a disseminação de informações falsas na internet através da regulação de plataformas de redes sociais, como Facebook e Twitter, e de serviços de mensagens privadas, como Whatsapp, responsabilizando estes provedores pelo combate à desinformação.
Popularmente chamada de “Lei das Fake News”, a proposta prevê a identificação de usuários e de contas automatizadas (os robôs), além de exigir maior clareza sobre conteúdo patrocinado.
CHILE:
PROPOSTA DE PRISÃO E MULTA PARA CRIME DE ‘NOTÍCIA FALSA’.
Pelo menos três projetos que regulam e punem a propagação de desinformação na internet estão em tramitação na Câmara de Deputadas e Deputados do Chile.
Uma delas tipifica no Código Penal o crime de “difundir notícias falsas que perturbam a ordem social ou causam pânico na população,” com pena de prisão.
Uma terceira iniciativa pede pena de prisão e multa de até US$ 7 mil para quem espalhe “acusações, denúncias ou notícias que se refiram a fatos capazes de alterar a sinceridade do processo eleitoral.”
COLÔMBIA:
PROIBIÇÃO DE FALAR MAL DE POLÍTICOS
A proposta de reforma eleitoral da Colômbia pretendia classificar como “violência política”, e portanto proibir, a divulgação de “de notícias falsas ou injuriosas (...) por meio de propaganda ou publicidade regulamentada neste código”. O trecho foi retirado do projeto após pressão social contra o que se classificou como “proibição de falar mal de políticos.”
A iniciativa é a mais recente de uma série de outras propostas legislativas com o mesmo tema no país. Como, por exemplo, o projeto de lei de 2017 que queria proibir a criação de perfis anônimos em redes sociais para “difundir notícias falsas que podem causar confusão ou pânico na população,” mas foi arquivado.
EL SALVADOR:
PROPOSTA DE CINCO ANOS DE PRISÃO.
Uma proposta em tramitação desde março de 2020 quer acrescentar ao Código Penal uma pena máxima de até cinco anos de detenção para aquele que "anunciando desastres, acidentes ou perigos inexistentes, suscitar alarme de autoridades ou pessoas particulares."
NICARÁGUA:
LEI DA MORDAÇA E PRISÃO.
Wilfredo Miranda, jornalista da Nicarágua:
A iminente entrada em vigor da lei de delitos digitais levará jornalistas a se calarem.
Além de crimes como roubo de dados, espionagem digital e hackeamento, a legislação criminaliza a divulgação de informações falsas na internet, crime que prevê pena de dois a cinco anos de prisão, que pode chegar a oito em caso de agravamento. A nova legislação entra em vigor em 2021 e preocupa jornalistas do país.
“Acho que é esse o dilema que alguns colegas do jornalismo terão. Há quem ficará calado para evitar a prisão porque são penas de um a oito anos por publicar vazamentos (...) No meu caso não vou calar mas é uma decisão que cada um deve tomar se vai continuar fazendo jornalismo, se não vai calar diante da clara ameaça desta mordaça” disse Miranda.
Em outubro de 2020, um grupo de deputados apresentou um projeto de lei com a finalidade de proibir a divulgação de notícias falsas como propaganda eleitoral. A mudança na lei orgânica das eleições quer prisão mínima de 2 anos para quem divulgar conscientemente “de forma deliberada, artificial, automatizada e/ou massiva através de um canal de comunicação massivo ou rede social.”
PARAGUAI:
PROJETO CONTRA INFORMAÇÕES FALSAS QUE GEREM PÂNICO.
Um projeto de lei de março de 2020 pretendia coibir a difusão de informações falsas durante a pandemia do COVID-19. O texto original previa pena de multa para quem “divulgar intencional ou maliciosamente, por qualquer meio, informações falsas que gerem pânico na população, vinculadas a alerta epidemiológico, ou declaração de emergência sanitária."
“Este artigo da lei, a pretexto de combater a desinformação ou a informação falsa, pode gerar um retrocesso no que diz respeito aos direitos fundamentais das pessoas e, sobretudo, colocar em risco a liberdade de expressão,” argumentou Maricarmen Sequera, diretora-executiva de TEDIC, no blog da organização. O TEDIC é uma ONG paraguaia que desenvolve tecnologia cívica aberta e defende os direitos digitais por uma cultura livre na Internet. Depois das críticas, o projeto de lei foi retirado pelo seu autor.
URUGUAI:
ACORDO ENTRE PARTIDOS CONTRA FAKE NEWS
Em 2018, uma proposta de criminalização de desinformação eleitoral previa pena de até quatro anos de prisão. O escopo era amplo, incluindo "palavras escritas, canções, símbolos, imagens, gravações ou vídeos, que enganam os eleitores”.
“Se há algo mais perigoso do que uma notícia falsa que circula com espantosa facilidade nas redes, e que muitos consideram verdade, é uma lei que pune a sua divulgação,” escreveu o professor de jornalismo Tomás Linn, da Universidade Católica do Uruguay. “Por mais que uma lei desse tipo seja projetada, ela será inevitavelmente usada de forma arbitrária e acabará sendo um ataque flagrante à liberdade de expressão.”
VENEZUELA:
PIONEIRO NO PIOR SENTIDO.
A Venezuela é um pioneiro na criminalização de notícias falsas na América Latina. A reforma do Código Penal em 2005 introduziu o artigo 297-A, que pune com até cinco anos de prisão indivíduos que “divulguem em qualquer meio informações falsas que causem pânico”.
Com base nesse artigo, por exemplo, jornalistas que cobriam a pandemia de COVID-19 no país foram presos após publicarem informações sobre casos de coronavírus. O país, sob Hugo Chávez e depois Nicolás Maduro se converteu no país que mais encarcera jornalistas na América Latina.
Unicef/Leonardo Fernandez Viloria - Funcionário do Unicef vendo suprimentos contra Covid-19 chegar na Venezuela
Agência descreve operação como “histórica e gigantesca”; imunização em massa deve ser a maior e a mais rápida já realizada; mais de 350 organizações de logística estão envolvidas nas discussões.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, está intensificando os planos de entrega de vacinas contra a Covid-19 trabalhando com mais de 350 organizações de logística.
A agência está discutindo planos com as principais companhias aéreas globais e fornecedores de frete para distribuir vacinas a mais de 92 países.
Várias vacinas estão na fase final de testes em todo o mundo, BioNTech
A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, e a Associação Internacional de Transporte Aéreo, Iata, informaram às principais companhias aéreas globais sobre os requisitos de capacidade necessários.
As agências também começaram discutindo maneiras de transportar cerca de 2 bilhões de doses de vacinas em 2021. Além disso, 1 bilhão de seringas precisam ser transportadas por mar.
Em comunicado, a diretora da Divisão de Abastecimento do Unicef, Etleva Kadilli, disse que “esta colaboração inestimável irá percorrer um longo caminho para garantir que haja capacidade de transporte suficiente para esta operação histórica e gigantesca.”
Kadilli contou que é hora de pôr “mãos à obra para preparar a entrega das doses da vacina, seringas e mais equipamentos para proteger os trabalhadores da linha de frente em todo o mundo.” Segundo ela, “ao proteger esses trabalhadores, são protegidos milhões de crianças que dependem de seus serviços essenciais.”
Preparação:
Nas próximas semanas, o Unicef também avaliará a capacidade de transporte existente para identificar lacunas e necessidades. Prevê-se que a operação seja a maior e mais rápida já realizada
A agência lidera esforços para adquirir e entregar vacinas de fabricantes que têm acordos com a Covax, a iniciativa da ONU para distribuição de uma vacina segura para todos.
Em colaboração com a Opas, o Unicef coordenará a compra e entrega para 92 economias de rendas baixa e média baixa.
Desde janeiro, a agência já entregou mais de US$ 190 milhões em suprimentos de combate à pandemia, como máscaras, aventais, concentradores de oxigênio e kits de teste de diagnóstico.
Duas vacinas contra Covid-19 tiveram resultados preliminares positivos, BioNTech
Experiência:
A cada ano, o Unicef adquire mais de 2 bilhões de doses para imunização de rotina e resposta a surtos em nome de quase 100 países, se tornando o maior comprador individual de vacinas do mundo.
Essa experiência inclui a coordenação de milhares de remessas com vários requisitos tornando a agência especialista em gerenciamento da cadeia de suprimentos de produtos com temperatura controlada, necessária durante esta nova imunização.
O Unicef e seus parceiros atuam ainda com operadores logísticos para minimizar interrupções nos programas de vacinação de rotina, que devem continuar acontecendo.
Para Etleva Kadilli, “o apoio de governos, parceiros e setor privado será fundamental para transportar imunização sarampo, difteria e tétano, bem como para Covid-19, da forma mais eficiente possível.”
No mês passado, o Unicef iniciou um processo para estocar mais de 1 bilhão de seringas até 2021 e garantir o fornecimento das doses.
FONTE: ONU NEWS - 23/11/2020
TNF: Segunda-feira, 24/11/2020 - 00h05min.
MANUEL PEREIRA-FORTALEZA-CEARÁ
JORNALISTA-REG. MTe 3543/CE – 2016
EUROPA ENFRENTA AUMENTO DE 100%
DE CASOS DE COVID-19 EM DUAS SMANAS:
O VELHO CONTINENET É RESPONSÁVEL POR 22% DO TOTAL DE CASOS NO MUNDO: DE
CRÉDITOS: Agência Brasil EBC
Os novos casos de covid-19 na Europa dobraram em cinco semanas, levando a região neste domingo a superar a marca de 10 milhões de infecções totais, segundo dados da Reuters.
Apenas no mês passado, tanto América Latina quanto Ásia informaram mais de 10 milhões de casos totais em suas regiões. Os Estados Unidos sozinhos têm mais de 9 milhões de casos com o surto em rápida aceleração.
Enquanto a Europa demorou nove meses para registrar seus 5 primeiros milhões de casos de Covid-19, os 5 milhões seguidos foram relatados em pouco mais de um mês, segundo análise da Reuters.
Com 10% da população mundial, a Europa responde por cerca de 22% dos 46,3 milhões de infecções globais. Com mais de 269 mil mortes, a região responde por cerca de 23% do total de óbitos por covid-19 em todo o mundo, que já perdeu quase 1,2 milhão de vidas.
FONTE: Agência Brasil/EBC
TNF - Domingo, 01/11/2020
MANUEL PEREIRA-FORTALEZA-CEARÁ
JORNALISTA-REG. MTE 3543/CE – 2016
MEIOS DA AMÉRICA LATINA SE UNEM À INVESTIGAÇÃO GLOBAL
Corrupção, crime organizado, mineração e futebol. Esses são os temas da maioria das histórias latino-americanas feitas por 72 jornalistas de 13 países da região como parte da investigação jornalística global conhecida como FinCEN Files, que foi coordenada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, por sua sigla em inglês) junto com o BuzzFeed News.
Ao longo de 16 meses, mais de 400 jornalistas de 88 países trabalharam para analisar 2.600 documentos obtidos pelo BuzzFeed News, 2.100 dos quais eram relatórios de atividades suspeitas (ou SARS) enviados por bancos e outras entidades financeiras para a Unidade de Inteligência Financeira (conhecido como FinCEN, por sua sigla em inglês) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Embora apenas os bancos sediados nos EUA sejam obrigados a enviar esses relatórios, a investigação foi global porque muitas transações exigem bancos correspondentes que geralmente têm sede naquele país. Assim, foi possível encontrar registros de transações que saíram, por exemplo, da Venezuela com destino a um paraíso fiscal.
Embora seja verdade que nessa iniciativa a equipe estava trabalhando com milhares de documentos – e não milhões de registros como em outras investigações, como os Panamá Papers – eles eram documentos muito complexos que mostravam transações de mais de US$ 2 trilhões, afirmou Emilia Díaz-Struck, coordenadora de pesquisa do ICIJ para a América Latina, à LatAm Journalism Review (LJR).
“E aí a capacidade investigativa é central”, disse Díaz-Struck. Além dos documentos que já possuíam, ela afirma que foram somados 17.600, obtidos por meio de apuração, pedidos de acesso à informação, busca de dados públicos e outras fontes, como especialistas no tema.
A complexidade de apresentação das informações levou o Consórcio a organizar o que chamou de Festa de Extração de Dados. “Participaram do projeto mais de 85 jornalistas de 30 países que se uniram para extrair dados e estruturá-los para que pudéssemos entender as transações e como esse dinheiro dessas transações, que os bancos enviavam, fluía para sinalizar que havia uma suspeita sobre a transação.
Eles levaram quase um ano para extrair os dados de mais de 200.000 transações e, em seguida, sete meses para verificá-los. Díaz-Struck explicou que foram realizadas três rodadas de verificação com uma ferramenta criada pela equipe do Consórcio.
“Tem histórias muito interessantes e mostra um pouco quais são as possíveis falhas no sistema de monitoramento da lavagem de dinheiro, como funcionam os bancos, quando reportam, como reportam [...] Uma das coisas que analisamos e vimos é que na metade dos relatórios os bancos não tinham informações de pelo menos um cliente para quem facilitaram a transação. Ou seja, eles não sabiam quem era o beneficiário ou quem estava realmente enviando o dinheiro. Há um uso muito grande de empresas fantasma, por exemplo, em todas essas transações. E as transações passaram, e depois que aconteciam, os bancos denunciavam ", acrescentou.
A fuga do tesouro público da Venezuela:
Quando o Consórcio recebeu os documentos pela primeira vez, eles passaram pelo processo que fazem com todas as investigações: eles se perguntaram se era uma questão global, se era de interesse público e se as pessoas podiam ser afetadas. De fato, no caso dos FinCEN Files, eles descobriram que, em alguns países, a movimentação de dinheiro estava relacionada a dinheiro público.
Foi o caso da Venezuela, país da América Latina que mais apareceu na investigação. De acordo com os documentos obtidos, foram US$ 4,8 bilhões em transações suspeitas envolvendo a Venezuela entre 2009 e 2017. Destas, pelo menos 70% estavam vinculadas a fundos públicos e tinham algum órgão do governo, como o Ministério da Fazenda, como uma das partes da transação, explicou Díaz-Struck.
Por isso, um dos meios de comunicação chamados a fazer parte da equipe foi Armando.info, parceiro do ICIJ e que já participou de outras investigações.
Algunas de las investigaciones sobre FinCEN Files
publicadas por Armando.info. (Captura de pantalla)
“Em uma primeira exploração, nós identificamos ali 30 histórias”, disse à LJR Patricia Marcano, jornalista do Armando.info e uma das coordenadoras da investigação FinCEN Files na Venezuela. Marcano afirma que, junto com Ewald Scharfenberg, diretor do veículo, decidiram que deveriam convidar mais colegas, porque a equipe de nove jornalistas da Armando.info não era suficiente para cobrir tudo.
Além de Florantonia Singer, que é a outra coordenadora da investigação na Venezuela, eles convidaram Lisseth Boon, Lorena Meléndez e Víctor Amaya – jornalistas de meios de comunicação como Runrun.es e TalCual, além de outros jornalistas freelancers. No final, eles formaram uma equipe de 16 jornalistas, que já publicaram 10 histórias, e ainda há muitas por vir. “Planejamos continuar publicando informações dos FinCEN Files até pelo menos dezembro”, disse Marcano.
No caso da Venezuela, o padrão era claro: entidades estatais dando contratos a pessoas físicas que, depois de beneficiadas, retiravam o dinheiro do país. “Grande parte do dinheiro envolvido e que aparece nos documentos do FinCEN era destinada a projetos habitacionais ou obras sociais e acabou com outro destino”, diz Marcano.
A fuga do erário público venezuelano "parece infinita", disse um dos leitores do Armando.info. É por isso que uma das histórias globais publicadas pelo Consórcio está relacionada aos chamados “boliburgueses” – uma expressão que surgiu para definir a rica classe social que cresceu durante o governo bolivariano de Hugo Chávez e que continua com Nicolás Maduro. Nessa linha está o caso de Alejandro Ceballos Jiménez, empresário da construção que "enviou secretamente pelo menos 116 milhões de dólares em contratos de habitação pública a vários beneficiários, que incluíam empresas offshore e contas bancárias de familiares", detalhou a investigação.
Mas Ceballos é apenas um dos pelo menos sete magnatas venezuelanos cujos contratos com os governos Chávez e Maduro aparecem em documentos do FinCEN. Para Marcano, a história reflete "parte desse saque que ocorreu nas últimas décadas e que agora nos ressentimos muito por esta crise aguda que temos tanto pela hiperinflação e pela emergência humanitária, e todas as coisas ruins que estamos passando" .
Os casos da Venezuela tiveram mais repercussão internacional do que dentro do país.
Como os meios digitais independentes –que ao contrário da mídia tradicional conseguiram sobreviver no país –estão bloqueados, o seu alcance é limitado. Porém, o veículo inventa outros métodos, principalmente através das redes sociais: o Facebook ainda não está bloqueado no país, então eles publicam as informações lá, ou fazem pequenos carrosséis no Instagram.
“De repente, o nosso impacto não é comparável a outros países onde há mudanças imediatas. Mas, bom, faz parte das restrições desse autoritarismo e do regime em que vivemos”, disse Marcano.
As autoridades, por sua vez, não quiseram responder a nenhum dos pedidos de entrevista da mídia e optaram por continuar com sua estratégia de ignorar todas as denúncias, na tentativa de ocultá-las, disse Marcano.
"É incrível. E já aconteceu conosco com outras investigações que publicamos em Armando.info, que eles nem mesmo dizem que é mentira”, diz Marcano com um pouco de humor. "Eles nem falam que a gente está causando instabilidade, é como se não falassem, como se a gente não existisse."
Futebol, ouro e arte:
Em um primeiro momento, quando se falava sobre possíveis operações de lavagem de dinheiro ou tráfico de drogas, se acreditava que a Colômbia teria grande presença nos documentos, segundo Carlos Eduardo Huertas, diretor da Connectas, ao LJR. Mas não foi assim, e a equipe que investigou o caso da Colômbia – formada por Connectas e o jornal El Espectador – determinou três linhas de investigação sobre comércio de ouro, futebol e arte.
“Esse foi um caso interessante porque embora não tenhamos conseguido chegar ao ponto em que fica estabelecido quem comprou a obra ou se foi mesmo para [pagar] uma propina, mostra um pouco o funcionamento desse mercado de arte que, pelas suas características, pela falta de regulação, se presta muitas vezes para operações de lavagem, como aconteceu em diversas ocasiões no Brasil”, acrescentou Hernández.
Assim como os casos da Odebrecht e da Lava Jato voltaram a aparecer em algumas transações desta investigação, o conhecido Fifagate também apareceu. A equipe colombiana e o jornal ABC Color do Paraguai investigaram María Clemencia Pérez, viúva do ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz, que tinha passado despercebida quando estourou o escândalo da FIFA. No entanto, “relatórios de atividades suspeitas nos arquivos do FinCEN mostram uma série de reviravoltas que podem indicar padrões de pagamento ou lavagem de dinheiro”, explicou Hernández.
Operações vinculadas à Argentina, México e Peru também apareceram nos Arquivos FinCEN, algumas também relacionadas ao comércio de ouro, futebol e até crime organizado. Por exemplo, uma das histórias no México mostra como o cartel Los Zetas foi capaz de movimentar pelo menos US$ 5 milhões sem que os bancos no México ou nos Estados Unidos percebessem.
Connectas vem fazendo uma compilação das histórias publicadas pela mídia latino-americana e, assim, está criando uma espécie de repositório para elas. Algo que é importante para analisar como todas as histórias estão ligadas.
“No plano latino-americano, as diferentes histórias produzidas e investigadas mostram esse caráter transnacional do negócio [de lavagem de dinheiro] e que me parece que a mídia soube expor muito bem”, disse Hernández. “O empresário argentino que vem à Venezuela e usa um banco suíço para lavar dinheiro é apenas um entre vários casos. O tema ouro que abrange muitos países da região e bancos ao redor do mundo também. Isso me parece muito importante, algo que essa investigação mostra”.
Para Huertas, um dos aspectos mais relevantes da investigação é são as três variáveis que o Consórcio promove em investigações globais: uma rede confiável de jornalistas, a gestão e processamento de grandes volumes de informação e, claro, a segurança.
“São variáveis que, do ponto de vista jornalístico, tornam possíveis esses trabalhos”, disse.
A seguir você pode ver a lista de meios de comunicação e jornalistas da região que participaram da investigação, de acordo com o site do ICIJ:
BOLÍVIA: Meios: El DeberJornalistas (3): Gustavo Jiménez, Lizeth Vargas y Nelfi Fernández.
BRASIL: Meios: Epoca, Revista piauí, Poder 360Jornalistas (14): Aguirre Talento, Allan de Abreu, Fernanda da Escóssia, Fernando Rodrigues, Guilherme Amado, José Roberto de Toledo, Luigi Mazza, Marcella Ramos, Mario Cesar Carvalho, Mauricio Ferro, Thais Bilenky, Thiago Herdy, Tiago Mali.
COLÔMBIA: Meios: Connectas, El Espectador, OCCRPJornalistas (4): Carlos Eduardo Huertas, Daniela Castro, María Camila Hernández y Pilar Cuartas Rodríguez.
REPÚBLICA DOMINICANA: Meios: Noticias SinJornalistas (2): Alicia Ortega Hasbun y Julia Ramírez
EQUADOR: Meios: El UniversoJornalistas (2): Mónica Almeida y Paul Mena Mena
Jornalistas (12): Alejandra Xanic von Bertrab, Andrea Cárdenas, Armando Talamantes, Daniel Lizárraga, Jorge Carrasco, Laura Ley, Mathieu Tourliere, Miriam Castillo, Raúl Olmos, Salvador Camarena, Valeria Durán y Verónica García de León.
PANAMÁ: Meios: La PrensaJornalistas (2): Mary Triny Zea y Rolando Rodríguez.
*Esta história foi escrita originalmente em espanhole foi traduzida por Marina Estarque.
TNF: Domingo, 18/10/2020 - 00h12min.
Manuel Pereira (Jornalista - Insc. 003543/Ce.)
Fortaleza - Ceará
SECRETÁRIO GERAL DA ONU, ANTÔNIO GUTERRES PEDE AO FMI
ALÍVIO DAS DÍVIDAS DE PAÍSES EM ESENVOLVIMENTO:
Estados Unidos se opõem à medida:
TNF-Terça-feira, 29/09/2020 – 16h16min. - Manuel Pereira
FONTE: Agência Brasil/EBC
CRÉDITOS: Divulgação
Osecretário-geral da Organização das Nações Unidas, Antônio Guterres, pediu nesta terça-feira (29) um aumento no financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e alívio da dívida para ajudar os países em desenvolvimento e de renda média a se recuperarem da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Guterres disse em um evento online que os membros do FMI deveriam concordar com uma nova alocação de Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês) do FMI, algo semelhante à impressão de dinheiro por um banco central, além de apoiar a realocação voluntária de SDRs existentes.
Ele também pediu a prorrogação da moratória imposta pelo Grupo dos 20 sobre o pagamento oficial da dívida de países mais pobres para além do final de 2020, com sua expansão devendo incluir “todos os países em desenvolvimento e mercados emergentes necessitados”.
A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, havia pedido no início da crise uma nova alocação de SDRs, mas encontrou oposição dos Estados Unidos, o maior acionista do FMI.
Grupos da sociedade civil e muitos países apoiam essa medida, mas as autoridades norte-americanas dizem que isso beneficiaria principalmente os países ricos. Em vez disso, Washington defendeu o aumento das contribuições para as duas ferramentas do FMI que ajudam os países mais pobres, embora ainda não o tenha feito.
Em uma coletiva de imprensa posterior, Guterres também pediu aos países ao redor do mundo que aumentem as contribuições ao esforço conjunto de desenvolvimento de vacinas para a covid-19.
Guterres disse que as consequências econômicas e sociais da pandemia ameaçam descarrilar décadas de trabalho no desenvolvimento global, gerando aumento da escassez de alimentos, redução da renda global gerada pelo trabalho em mais de 10% em 2020 e desaceleração do comércio em até 20%.
Ele disse que 11,5 trilhões de dólares foram gastos para neutralizar a pandemia e seu impacto econômico, mas apenas 2,5% do total foram contabilizados pelas economias em desenvolvimento e emergentes, que têm as maiores necessidades.
David Ilomba e Louise Ilomba perderam mãe para o vírus ébola. As duas crianças pequenas têm apenas 7 e 6 anos de idade.
Mobilização de recursos financeiros é necessária para
enfrentar 11º surto da febre hemorrágica no oeste da RD Congo;
UNICEF e parceiros fornecem apoio nutricional e psicológico a crianças separadas dos pais por força da doença.
Pelo menos 32 crianças morreram ou foram separadas dos pais, devido a um novo surto de ébola na República Democrática do Congo. O retorno da doença foi declarado a 1 de junho na Província do Equatória, oeste da RD Congo. A informação é do Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF.
Uma profissional de saúde no combate ao ebola alimenta um bebê em um centro
de tratamento em Kivu do Norte, República Democrática do Congo. Foto: PMA/Jacques David
BEM-ESTAR:
Trata-se do 11º surto do ébola a atingir o país da África Central desde 1976 e, até ao momento, já infetou 62 pessoas e matou 27 incluindo duas crianças. O Unicef pede uma resposta robusta e urgente.
A agência insta os parceiros nacionais e doadores internacionais a apoiarem a luta contra o ébola na região e os esforços para assistência especializada às crianças vulneráveis, sublinhando que os recursos não estão alinhados com o passo da epidemia.
O Representante do Unicef na RD Congo, Edouard Beigbeder, disse que o ébola afeta crianças de várias maneiras, além do risco imediato da infeção e morte, tendo realçado a necessidade de minimizar o impacto da doença no bem-estar das crianças.
FOTO: ONU/Martine Perret
Funcionários de saúde em centro de tratamento do ebola em Katwa, na RD Congo
FINANCIAMENTO:
As atividades de resposta ao surto do ébola na Equatória são estimadas em mais de US$ 6,9 milhões. O Unicef já avançou com US$ 2 milhões de fundos próprios para fazer face às necessidades básicas enquanto se espera pela mobilização de recursos adicionais.
Acredita-se que o número limitado de organizações no terreno, a fatiga dos doadores com o ébola na RD Congo, e a pressão adicional que a crescente epidemia da Covid-19 vem colocando sobre o debilitado sistema de saúde do país, estejam a dificultar mais ação.
Dados do Unicef mostram que mais de 20 crianças, entre 2 e 17 anos, passaram por um dos quatro centros de tratamento do ébola, com infeção ou suspeitas de infeção. Ainda na Província de Equatória, o Unicef forneceu cuidados comunitários a 10 crianças menores de dois anos, separadas dos pais.
OMS/Lindsay Mackenzie
Vacinação em Mbandaka, na República Democrática do Congo, durante o último surto de ebola.Cuidados especiais
“Quer estejam infetadas, ou vejam os pais ou outros membros da família infetados, as crianças necessitam de cuidado especializado e apoio, tanto físico, como psicológico, explicou Edouard Beigbeder.
Há registo de 10 crianças assistidas em instalações de proteção temporária enquanto um ou ambos os pais são submetidos a diagnóstico ou tratamento em um dos quatro centros na província. Elas são monitoradas de perto em áreas dedicadas do Centro, onde o Unicef e parceiros fornecem apoio nutricional e psicológico.
A agência da ONU projeta construir infantários nas proximidades dos centros de tratamento para garantir um cuidado adequado às crianças que foram separadas dos pais. Em 2018, um surto na mesma província foi controlado dentro de apenas dois meses, graças à velocidade e à escala da resposta e o apoio dos doadores.*Amatijane Candé para a ONU News.
TNF-Doingo, 26/07/2020 - 12h52min.
Manuel Pereira-Fortaleza-Ceará
ONU LANÇA FERRAMENTAS COM DIREITOS DOS CIDADÃOS
E NOVA LEI SOBRE PANDEMIA:
Unsplash/Jérémy Stenuit
Países estão lidando de forma diferente com o uso de máscaras, alguns usando leis e outros recomendações
Objetivo é ajudar os Estados-membros a criar legislações que ajudem a conter o vírus e respeitem os direitos humanos; até esta quinta-feira, foram confirmados mais de 15 milhões de casos e quase 620 mil mortes.
Agências da ONU lançaram, na Quarta-feira, o Covid-19 Law Lab, uma ferramenta online com documentos legais de mais de 190 países que ajudam os Estados-membros a criar leis de combate à pandemia de Covid-19.
A iniciativa é compartilhada pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, a Organização Mundial da Saúde, OMS, e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS, Unaids, além da Universidade de Georgetown.
ORIENTAÇÕES:
Falando a jornalistas em Genebra, o chefe da Equipe de Sistemas Legais de Saúde da OMS, David Clarke, disse que a pandemia causou um grande aumento de ações legislativas.
Segundo David Clarke, a OMS “quer ajudar os países a entender melhor como podem legislar a sua resposta, fazendo um balanço entre comportamentos voluntários e casos em que legislação é necessária.”
Clarke deu o exemplo do uso de máscaras. Ele disse que com o novo recurso, “os países poderão perceber facilmente o que outras nações estão a fazer, que leis são apropriadas, se seguem as diretivas da OMS e respeitam os direitos humanos.”
MÁSCARAS E QUARENTENA:
Uma pergunta sobre quarentena de pessoas que tiveram contato com pacientes, destacando como os países estão lidando de forma diferente com o tema foi respondida pelo diretor-executivo da OMS, Mike Ryan. Ele disse que este tipo de isolamento “é um ato de coragem” e contribui com a sociedade porque as pessoas têm uma probabilidade muito maior de estarem contaminadas.
Segundo Ryan, “é muito melhor quando alguém se submete à quarentena por opção, mas há casos em que governos tornaram isso obrigatório por lei.”
O especialista afirmou, no entanto, que “as orientações da OMS são claras e os Estados precisam respeitar os direitos humanos dos indivíduos e impedir que a quarentena represente um custo extra.”
Já a responsável da equipe técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, informou que a quarentena “continua sendo um dos elementos mais importantes para quebrar as cadeias de transmissão.”
Ela contou que a agência está atualizando as diretrizes sobre o tema, para publicar na próxima semana. O documento deixará de incluir a necessidade de um teste no final de período de 14 dias. Também existirão novas orientações focadas na quarentena em família.
UNIÃO:
Tedros disse que apesar da Covid-19 representar um risco para indígenas em todo o mundo, a situação é “profundamente preocupante” nas Américas que permanecem o “epicentro da pandemia”.
Tedros disse que o foco da OMS continua sendo salvar vidas, OMS/Christopher Black
Já o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que o objetivo da Covid-19 Law Lab é “garantir que as leis protejam a saúde e o bem-estar de indivíduos e comunidades e que cumpram os padrões internacionais de direitos humanos.”
Para o chefe da agência, leis mal projetadas ou implementadas podem prejudicar populações marginalizadas, fortalecer o estigma e dificultar os esforços para acabar com a pandemia.
Tedros também respondeu a uma pergunta sobre críticas que têm sido feitas à OMS. O diretor-geral disse que “o foco da agência continua a ser salvar vidas” e seus funcionários não irão perder o foco.
Até Quinta-feira, 23/07/20, foram confirmados mais de 15 milhões de casos de Covid-19 e quase 620 mil mortes.
FONTE: ONU NEWS TNF-Domingo, 26/07/2020 - 11h47min. Manuel Pereira - Fortaleza - Ceará
PROTESTOS:
DELEGACIA É QUEIMADA EM ATO CONTRA MORTE DE HOMEM NEGRO:
No terceiro dia de protestos contra a ação da polícia que terminou na morte George Floyd, os manifestantes invadiram e incendiaram uma delegacia em Minneapolis, nos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira (28/05).
Segundo a CNN norte-americana, que citou um comunicado de John Elder, diretor do Escritório de Informações Públicas do departamento, a delegacia foi evacuada após as 22h (horário local) para preservar a segurança "do nosso pessoal".
O incêndio ainda estava ativo por volta da 1h desta quinta-feira (horário local). John Fruetel, chefe do Corpo de Bombeiros de Minneapolis disse à CNN norte-americana que ainda está avaliando a situação. E que não há informações sobre os danos na estrutura do prédio.
"Eu sei que eles (manifestantes) estavam tentando incendiar a porta do prédio", disse ele. "Ainda não sei se (o incêndio) atingiu estrutura". Fruetel acrescentou que esse é um "momento desafiador" para os bombeiros, que foram chamados para conter diversos incêndios nos últimos dias à medida que os protestos pela morte de George Floyd se intensificaram. Mais cedo, um carro foi incendiado. A polícia usou gás lacrimogênio para conter os manifestantes, que responderam com garrafas de vidros e pedras.
MORTO DURANTE ABORDAGEM POLICIAL:
George Floyd, de 46 anos, morreu durante uma abordagem policial na última segunda-feira. Ele foi abordado por policiais na entrada de um supermercado em Minneapolis, suspeito de usar notas falsas ao fazer compras no estabelecimento.
Durante a abordagem, um policial se ajoelhou sobre o pescoço de Floyd, que estava desarmado e algemado, enquanto ele reclamava que não conseguia respirar. A abordagem foi filmada por um pedestre. A divulgação do vídeo causou revolta entre os internautas e incentivou protestos contra a atuação da polícia. Quatro agentes envolvidos na morte de Floyd foram demitidos. Mas a família da vítima quer que eles respondam por homicídio. PROTESTOS SE ESPALHAM: Desde então, os protestos estão se intensificando e, nesta quinta-feira, a Guarda Nacional de Minnesota informou que enviou mais 500 soldados para St. Paul e Minneapolis para ajudar a conter os manifestantes.
"Nós temos mais de 500 soldados em St. Paul, Minneapolis e comunidades vizinhas. Nossa missão é proteger a vida, preservar a propriedade e o direito ao protesto pacífico", informou a Guarda Nacional de Minnesota pelo Twitter.
A polícia de St. Paul, em Minnesota, informou que mais de 170 empresas foram danificadas ou saqueadas pelos manifestantes.
As manifestações contra a morte de Floyd tomaram conta de pelo menos cinco cidades norte-americanas. Além de Minneapolis e St. Paul, os protestos foram registrados em Louisville (Kentucky), Denver (Colorado) e Columbus (Ohio).
FONTE: Reportagem do R7 - 29/05/2020 TNF - Sexta-Feira, 29/02/2020 - 16h41min. Manuel Perreira - Fortaleza - Ceará
VIVA O RÁDIO!
EM DIA MUNDIAL DO RÁDIO, ONU DESTACA INCENTIVO À DIVERSIDADE, PAZ E INCLUSÃO:
Tema das celebrações de 2020 é “Rádio e Diversidade”; data foi proclamada em 2011 pela Unesco e adotada pela Assembleia Geral no ano seguinte.
Neste 13 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Rádio. Este ano, o tema da data é “Rádio e Diversidade”, para realçar a capacidade deste meio de comunicação de promover a pluralidade e permitir que várias vozes possam interagir, ser representadas e ouvidas.
Em mensagem, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, destaca o poder do rádio de unir as pessoas e de “uma forma duradoura promover a diversidade e ajudar a construir um mundo mais pacífico e mais inclusivo”.
COMUNIDADE:
O chefe da ONU destaca que diante da evolução rápida da mídia, este meio de comunicação tem um lugar especial em cada comunidade como uma fonte acessível de notícias vitais e de acesso à informação.
Para Guterres, o rádio também é uma fonte de inovação pioneira na interação com o público, com conteúdo gerado pelos usuários, décadas antes de se tornar popular. O chefe da ONU destaca que este veículo oferece ainda uma exibição maravilhosa da diversidade em seus formatos, línguas e entre os próprios radialistas.
Guterres lembra que perante os esforços globais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a crise climática, o rádio tem um papel central como fonte de informação e inspiração.
Para a diretora da Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura, Unesco, Audrey Azoulay, a data deve celebrar o poder da rádio “de refletir e promover a diversidade em todas as suas formas”.
VARIEDADE:
Para a agência, as estações radiofônicas devem atender a diversas comunidades, oferecendo uma ampla variedade de programas, pontos de vista e conteúdo, e deixar expressar a diversidade das audiências em suas programações e operações.
A Unesco defende ainda que uma mídia forte, livre e independente é a base da paz, da democracia e do desenvolvimento sendo necessário que as pessoas se expressem sem medo.
O Dia Mundial da Rádio foi proclamado em 2011 pelos Estados-membros da Unesco. No ano seguinte, a data foi adotada para celebração internacional pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
FONTE: Site Oficial da ONU - 13/02/2020
TNF-Quinta-feira, 13/02/2020 - 05h58min. - Fortaleza-Ceará - Manuel Pereira
REPÓRTERES SEM FRONTEIRAS:
ALTA CONCENTRAÇÃO DA PROPRIEDADE
DOS MEIOS É AMEAÇA À PLURALIDADE EM
ARGENTINA, BRASIL, COLÔMBIA,
MÉXICO E PERU, APONTA RSF:
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) lançou nesta terça-feira, 3 de dezembro, o site do Monitor de Propriedade dos Meios (MOM, na sigla em inglês) para a América Latina, reunindo estudos sobre a propriedade dos meios de comunicação em Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru.
Os estudos foram realizados nos últimos quatros anos e analisaram quem são os donos dos veículos de comunicação com maiores audiências em cada país no rádio, na televisão, no meio impresso e na internet.
“A transparência da propriedade da mídia é muito importante e permite ampliar o conhecimento do público, das audiências, e permite um maior debate público”, disse Emmanuel Colombié, diretor da RSF para a América Latina, ao Centro Knight. “Estamos tentando responder a uma série de perguntas básicas: como as pessoas podem fazer uma leitura crítica da mídia sem saber quem a fornece? Como os próprios jornalistas dos grandes veículos podem trabalhar de maneira correta sem saber quem está controlando a empresa em que trabalham?”
Mapa no site regional MOM América Latina mostra indicadores de risco à pluralidade dos meios na região. (Reprodução).
Ao evidenciar a propriedade dos meios de comunicação,
o MOM também avalia a pluralidade da mídia em cada país.
“A pluralidade é fundamental porque permite trazer uma diversidade de opinião, e justamente no processo de formação da opinião é muito importante ter uma série de fontes de informação diferentes, análises diferentes, para [o público] forjar sua própria opinião e participar em debates públicos. Transparência e pluralidade são fundamentais, indicadores fortes do nível da democracia”, disse Colombié.
O novo site traz um mapa que permite comparar os indicadores de risco à pluralidade dos meios nos cinco países. O risco de concentração de audiência por poucos grupos de mídia, por exemplo, é alto em todos eles.
“A América Latina é definitivamente uma das zonas do mundo com maior concentração de audiências, onde vemos que são poucas famílias e poucas elites que controlam a informação”, disse Nube Alvarez, gerente de projeto do MOM na América Latina, ao Centro Knight.
O objetivo com o novo site é “chegar com os resultados do MOM às pessoas que podem aportar mudanças à legislação para tornar os meios mais plurais”, disse Alvarez. Mas também chegar a pessoas não iniciadas no tema, para que elas possam entender “quem são os donos dos meios e o que significam todos os interesses que eles podem ter com negócios em outros ramos das indústrias ou com políticos”.
Os potenciais conflitos de interesses em decorrência da participação de donos de meios de comunicação em diversos setores da economia, como agronegócio, imobiliário e financeiro, por exemplo, são uma constante nos cinco países latino-americanos analisados pelo MOM.
“O que vemos em vários casos é que as indústrias estão crescendo, os donos [de meios] estão se tornando mais ricos. Vemos em repetidos países que os donos destes conglomerados estão entre as pessoas mais ricas do país e do mundo, como no caso do México, com [Carlos] Slim [dono do grupo América Móvil]”, disse Alvarez.
Ao mesmo tempo, os jornalistas se veem em condições de trabalho cada vez mais precarizadas, observou ela. Também por isso as informações sobre a propriedade dos meios devem ser conhecidas não apenas pelo público, mas pelos jornalistas que neles trabalham, argumentou.
A precarização da profissão fragiliza os jornalistas, que “não podem fazer um trabalho crítico quando conhecem as relações de seus chefes com outras indústrias, e isso os pode empurrar a desde abandonar a profissão até cair em casos de corrupção”, acredita ela. Do mesmo modo, caso não estejam cientes sobre essas relações, podem acabar fazendo jornalismo voltado para os interesses econômicos dos donos dos meios, e “muitas vezes eles [os jornalistas] nem estão sabendo disso”.
“É informação que eles também deveriam saber, quem são os donos das empresas para as quais trabalham, porque como podem fazer um trabalho crítico [sem saber disso]?”, questionou Alvarez.
MUITOS MEIOS, POUCOS GRUPOS:
O MOM já foi realizado em 21 países ao redor do mundo, sempre em parceria entre a RSF e organizações locais voltadas para o direito à comunicação.
A Colômbia foi o primeiro país da América Latina a receber o mapeamento, em 2015, feito pela Federação Colombiana de Jornalistas (Fecolper, na sigla em espanhol) e RSF. Lá, o estudo encontrou que três grupos de mídia –- Organização Ardila Lülle, Grupo Santo Domingo e Organização Luis Carlos Sarmiento Angulo – concentram 55,5% de todo o conteúdo veiculado via rádio, televisão, internet e mídia impressa.
Emmanuel Colombié, da RSF, fala durante primeiro evento de lançamento do site MOM América Latina, em São Paulo. (Foto: Carolina de Assis / Centro Knight)
No ano seguinte, foi realizado o MOM no Peru, com o site Ojo Público como parceiro local. O estudo identificou o domínio do Grupo El Comercio no ambiente de mídia do país, como proprietário de 16 dos 40 meios analisados pelo MOM, recipiente de 70% da publicidade anual veiculada em rádio, TV e internet, e detentor de 80% da circulação estimada de jornais impressos e 68% da audiência estimada de portais de notícias no país.
No Brasil, o MOM foi realizado em 2017 em parceria com o coletivo Intervozes e analisou os 50 veículos de maior audiência, que pertencem a 26 grupos. O estudo identificou o domínio do Grupo Globo, cujos meios detêm audiência maior do que a soma das audiências dos quatros grupos de mídia que o seguem no ranking no país. Uma particularidade brasileira é a participação de líderes religiosos como donos de meios de comunicação – nove meios, entre canais de TV, emissoras de rádio, jornais impressos e portais de notícias online, são propriedade de lideranças cristãs, tanto evangélicas como católicas.
Emmanuel Colombié, da RSF, fala durante primeiro evento de lançamento do site MOM América Latina, em São Paulo.
(Foto: Carolina de Assis / Centro Knight).
Entre 2017 e 2018, o MOM foi realizado no México, em parceria com o Centro Nacional de Comunicação Social (Cencos). Lá, o estudo identificou a proximidade entre os proprietários de mídia e a política: dos 42 meios analisados no país, em 84% dos casos seus donos têm relações familiares ou de negócios com políticos. O MOM também evidenciou a precária situação de jornalistas e comunicadores no México, um dos países mais letais para estes profissionais em todo o mundo.
O estudo mais recente foi realizado na Argentina, entre 2018 e 2019, com o jornal Tiempo Argentino como parceiro local. O MOM analisou os 52 principais meios do país, propriedade de 22 grupos de mídia. Apenas o Grupo Clarín é proprietário de 12 destes meios e detém 25% da audiência argentina, além de controlar, junto com o grupo La Nación e o Estado argentino, a Papel Prensa, única empresa produtora de papel jornal no país.
“O pluralismo da mídia é um aspecto fundamental das sociedades democráticas e meios de comunicação livres, independentes, diversos, podem refletir pontos de vista divergentes, e permitem a crítica das pessoas no poder”, ressaltou Colombié. “Essa concentração nos mercados que observamos na América Latina pode gerar riscos para a diversidade de ideias porque permite que poucos atores exerçam uma influência dominante na opinião pública, e além disso criar barreiras de entrada para outros atores e outras perspectivas.”
Ele também observou que um dos aspectos comuns aos países analisados é a concentração geográfica dos meios de maior audiência, em geral nas capitais dos países e, no caso do Brasil, em São Paulo e Rio de Janeiro. Assim como a dificuldade de reunir informações sobre os proprietários dos meios, pois “a maioria das empresas não tem a obrigação de divulgar suas estruturas acionárias”, explicou. “Isso tem a ver com os marcos jurídicos dos cinco países, que não são suficientemente fortes para obrigar essas empresas a divulgar essas informações, que consideramos de interesse público.”
Outra constante nos cinco países é a parca presença de mulheres nos postos de comando dos meios de maior audiência e como proprietárias. Na Argentina, entre os 33 proprietários perfilados, há apenas uma mulher, Marcela Noble Herrera, proprietária de 24,85% das ações do Grupo Clarín, segundo o estudo. No México, também há uma mulher, Carmen Aristegui Flores, entre os 26 proprietários dos meios de maior audiência no país. Na Colômbia, são cinco mulheres entre os 21 perfilados. No Peru, há duas mulheres entre os 13 proprietários perfilados pelo MOM. No Brasil, dos 22 proprietários, apenas uma mulher é individuada, como parte do casal de bispos evangélicos dono do canal de TV Rede Gospel.
Segundo Colombié, com o lançamento do site regional, a ideia é continuar visibilizando os resultados destes estudos em cada país, suscitando o debate público e distribuindo recomendações para as autoridades locais de políticas públicas para fomentar a pluralidade dos meios.
Estas recomendações foram listadas em uma cartilha distribuída no primeiro evento de lançamento do site, realizado no dia 3 de dezembro em São Paulo. Entre elas estão o estabelecimento de “regulamentações que impeçam e desmontem monopólios e oligopólios” de comunicação; a garantia da existência de uma mídia pública que funcione “de forma independente e autônoma em relação ao governo”; o estabelecimento de limites para a propriedade de meios “por partidos políticos ou indivíduos envolvidos ativamente na política”, inclusive seus familiares; e a adoção de “medidas para proteger o trabalho de jornalistas e comunicadores”, incluindo a prevenção e o combate à violência contra estes profissionais.
FONTE: BLOG JORNALISMO NAS AMERICAS – POR CAROLINA ASSIS
TNF: Quinta-feira, 05/12/19 – Fortaleza – Ceará - Brasil
PREMIADA
JORNALISTA DA NICARÁGUA QUE FOI PRESA PELO GOVERNO
ORTEGA RECEBE PRÊMIO CORAGEM NO JORNALISMO DA IWMF:
Por Teresa Mioli/CA
A jornalista nicaraguense-costarriquenha Lucía Pineda foi uma das cinco jornalistas
homenageadas com o prêmio Coragem no Jornalismo 2019 da International Women’s
Media Foundation (IWMF)
CRÉDITOS: Jornalismo nas Américas
Lucía Pineda Ubau (Twitter)
O prêmio, anunciado em 9 de julho, celebra “as corajosas jornalistas que cobrem temas tabu, trabalham em ambientes hostis para mulheres e compartilham verdades
difíceis”.
Pineda, diretora do canal 100% Noticias, e seu colega, o diretor Miguel Mora, foram presos quando sua redação foi invadida pela polícia no dia 21 de dezembro de 2018.
Eles foram acusados de “fomentar e incitar ódio e violência” e de “provocação, proposição e conspiração para cometer atos terroristas”, segundo a DW.
Os dois foram finalmente libertados em 11 de junho, após seis meses atrás das grades. Pineda disse que ela sofreu ataques psicológicos enquanto estava na prisão e
que foi acusada de ser uma líder do golpe.
“Enquanto estava na prisão, Pineda nunca desistiu, dizendo que ‘tudo que fiz foi por amor pelo meu país’”, observou a IWMF em seu comunicado de imprensa sobre o
prêmio.
Em um vídeo no Facebook, Pineda disse que Deus protegeu a equipe de 100% Noticias na “cobertura histórica que fizemos do massacre que o governo da Nicarágua
realizou contra o povo”.
“Como jornalista, não buscamos nenhum prêmio. Apenas queríamos informar e é gratificante que te premiem por fazer teu trabalho, por informar”, disse ela.
Ela disse que espera retornar para um redação ativa, que cidadãos e jornalistas nicaraguenses possam voltar a seu país e que a redação do site Confidencial seja
restituída.
“Sigamos orando para que Deus permita que exerçamos nossa profissão na Nicarágua sem ser perseguidos, assediados, ameaçados, encarcerados ou assassinados”,
disse Pineda.
Outras vencedoras do prêmio Coragem no Jornalismo são as jornalistas ucranianas Anna Babinets, do SLIDSTVO.INFO, e Nastya Stanko, do Hromadske; Anna Nimiriano,
do The Juba Monitor, no Sudão do Sul, e Liz Sly, chefe da sucursal do jornal norte-americano Washington Post em Beirute, no Líbano. O IWMF Lifetime Achievement
Award, prêmio que reconhece a trajetória de profissionais no jornalismo, ficou com as fundadoras da IWMF em celebração ao 30o aniversário da fundação.
Todas as ganhadoras serão reconhecidas em cerimônias em Nova York e Washington, D.C., nos Estados Unidos.
FONTE: Jornalismo nas Américas - Publicado 2019-07-10 - 08h13min.
México" (“Temos de conversar, um blog contra o silêncio no México”).
O blog surgiu, como vários outros projetos no México, depois que o jornalista Javier Valdez foi assassinado em Sinaloa. O renomado repórter, que cobria o narcotráfico e o crime organizado, foi morto com 12 tiros em 15 de maio de 2017, a um quarteirão de sua redação.
O blog foi criado pelo site de jornalismo independente mexicano Horizontal, com a ajuda e por iniciativa da USAID México.
"Se chama 'Tenemos que Hablar' porque é uma frase que alguém diz quando você tem algo importante para dizer", disse Pardo, também diretor editorial da Horizontal, ao Centro Knight. Era importante ter um debate contínuo sobre a liberdade de expressão e tudo o que ela implica, acrescentou.
O escritório mexicano da agência de desenvolvimento internacional dos EUA, USAID, como parte de seu projeto ProVoces, pediu à Horizontal para criar e produzir o blog. O projeto visa, de acordo com seu site, fortalecer o compromisso e a capacidade do governo mexicano e das organizações da sociedade civil do país para operar e manter sistemas eficientes de proteção e segurança para jornalistas e defensores dos direitos humanos.
Desde o dia 14 de agosto de 2018, "Tenemos que Hablar" publica quatro posts por mês, todos sobre um tema específico relacionado à liberdade de expressão e ao exercício do jornalismo. Segundo Pardo, eles terão coberto 12 temas até o fim deste primeiro ano.
Os posts foram feitos em vários formatos. Há textos de aproximadamente mil palavras, vídeos de até dez minutos, séries fotográficas e podcasts curtos.
Guillermo Osorno, diretor geral da Horizontal, explicou ao Centro Knight que o blog é um espaço de autocrítica onde os jornalistas têm voz própria e contam suas próprias experiências e expectativas em relação à liberdade de expressão.
Segundo Osorno, a USAID México procurou a Horizontal depois de organizar, juntamente com outros meios de comunicação, a Agenda de Periodistas. Este evento, que aconteceu de 14 a 16 de junho de 2017, reuniu cerca de 400 jornalistas e mais de 50 organizações nacionais e internacionais após a morte de Javier Valdez. O objetivo, que Osorno disse que nunca foi alcançado, era apresentar propostas ao governo mexicano e a organizações internacionais que promovem e garantem total liberdade de expressão no país.
Em termos do blog, os temas abordados nos primeiros meses incluíram a liberdade de expressão, a violência contra jornalistas, mecanismos de proteção, modelos de negócio e censura e autocensura. Eles decidem os temas a cada mês com uma mesa redonda que às vezes acontece na Cidade do México ou em alguma outra cidade do país.
Existe também uma preocupação em ter uma perspectiva de gênero no conteúdo, disse Osorno. Nesse sentido, enfatizou, eles sempre tratam para que seja equitativo.
"No México, as mulheres [jornalistas] têm sido mais corajosas ao denunciar a violência do Estado, a violência das drogas e a violência contra jornalistas em geral. Não foi difícil encontrar vozes diferentes", disse ele.
A ideia do blog, em termos gerais, é justamente mostrar por que o jornalismo é importante, disse Javier Garza, autor do primeiro post no blog.
"Por que uma sociedade, cidadãos, uma comunidade precisa ter organizações jornalísticas fortes e produtos jornalísticos fortes, confiáveis", comentou Garza.
"Por que é importante que a informação seja sólida, verificada, que ela tenha todos os padrões de rigor em um ambiente em que as fontes de informação estão mudando e muitas dessas fontes não possuem os padrões e o rigor profissional que os jornalistas trazem", continuou.
Não apenas jornalistas mexicanos escrevem para o blog. Há também a participação de jornalistas de outros países da América Latina onde praticar jornalismo é arriscado.
Por exemplo, Óscar Martínez, do site de jornalismo investigativo El Faro, em El Salvador, escreveu o post “Ligerezas para cubrir violencia” (Facilidade para cobrir a violência). No post, ele conta como a habilidade do jornalista pode determinar que tipo de temas ele pode abordar.
O texto de Martínez começa dizendo: "Uma é a lição infalível em termos de segurança que aprendemos na Sala Negra de El Faro nestes oito anos de cobertura da violência: a única maneira de evitar qualquer risco ao fazer jornalismo em ambientes como o norte da América Central é não fazê-lo. A partir daí, podemos avançar. "
Outro jornalista convidado que colaborou com o blog mexicano é o colombiano Juan Diego Restrepo, do site Verdad Abierta.
Em seu artigo, "Um seqüestro inevitável", Restrepo contou o que viveu como jornalista quando foi sequestrado em 2015 por jovens membros de um grupo armado no nordeste da Colômbia.
Em outra das colaborações para o blog, desta vez por jornalistas mexicanas de Chihuahua, Rocío Gallegos e Gabriela Minjáres narraram como levaram a cabo a ideia de abrir seu próprio meio de comunicação independente, chamado “La Verdad, periodismo de investigación”. Com 22 anos de experiência de trabalho na mídia tradicional, e com o apoio da Redde Periodistas de Juárez, elas decidiram abraçar este novo desafio.
"Nós nos propusemos a ir além do clique e da ‘curtida’. Não procuramos ser o primeiro a publicar as notícias, mas a ser o primeiro a explicá-las, analisar suas consequências e investigar o que está por trás dos fatos. Mesmo assim, tivemos nossos sucessos virais e definimos a agenda pública em alguns assuntos", escreveram.
"Pensamos que, no final, algo muito empático e muito didático sobre como é ser jornalista em 2019 está sendo construído", concluiu Pardo.
Além disso, ele anunciou que no final do primeiro ano do blog eles poderão publicar uma coletânea de todas as histórias, testemunhos e reflexões que os colaboradores escreveram, o que, segundo ele, pode ser muito útil para estudantes de jornalismo e jovens jornalistas do México e também de outros países da região para entender o ecossistema no qual eles vão exercer a profissão.
FONTE: BLOG JORNALISMO NAS AMÉRICAS - Publicado 2019-01-30 05:27
TNF: Sábado, 02/01/19 - 03h40min. - Fortaleza(Ce.) - Manuel Pereira
"QUEM SAI DA SUA TERRA NATAL EM OUTRO CANTO NÃO PÁRA":
NÚMERO DE BRASILEIROS BARRADOS DE ENTRAR NA EUROPA CRESCE 50% EM UM ANO.
Entre janeiro e junho, 2.225 cidadãos do Brasil foram barrados no continente.
A quantidade de brasileiros impedidos de entrar na Europa nos primeiros seis meses de 2018 aumentou 50% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o mais recente relatório da Frontex, a agência de fronteiras europeia.
Entre janeiro e junho, 2.225 cidadãos do Brasil foram barrados no continente. Isso equivale a mais de 12 pessoas impedidas de entrar na Europa diariamente. O país está na nona posição entre as nacionalidades mais afetadas.
Se consideradas apenas as entradas negadas nos aeroportos, a situação é ainda mais representativa. Os brasileiros só perdem para os cidadãos da Albânia entre as nacionalidades com mais recusas de entrada na União Europeia.
Segundo a Frontex, a maioria dos casos aconteceu porque os brasileiros não possuíam "documentação apropriada para justificar o motivo da viagem e as condições da estadia".
O número de brasileiros impedidos de entrar na Europa já foi bem maior. Em 2008, por exemplo, mais de 11 mil cidadãos do país não puderam entrar no continente. Os números caíram significativamente ao longo dos anos, até chegarem ao mínimo de 2.313 barrados em 2014.
Desde que a crise política e econômica se intensificou no Brasil, no entanto, as dificuldades nas fronteiras europeias têm aumentado. O número de barrados saltou para 3.701 em 2016: uma alta de mais de 60% em dois anos.
Em 2017, o número voltou a cair, ficando em 3.143. Neste ano, a tendência de alta voltou a ser observada.
A quantidade crescente de deportações também sinaliza o aumento de migrantes brasileiros sem a documentação adequada.
Nos primeiros seis meses de 2018, 1.037 brasileiros foram forçados a sair da União Europeia. Uma alta de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em Portugal, uma das principais portas de entrada dos brasileiros para a Europa, a quantidade de pessoas impedidas de entrar no país também segue em alta.
Após atingir o mínimo histórico em 2013, quando apenas 299 pessoas foram barradas, os números não param de subir. Em 2017, 1.336 brasileiros foram recusados em Portugal.
Números do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) divulgados pelo jornal Expresso indicam que, até 31 de agosto de 2018, 1.655 cidadãos do Brasil foram impedidos de entrar em território luso.
Isso representa um aumento de 23,8% em relação ao total do ano anterior, que já havia sido de alta. Com informações da Folhapress.
FONTE: Notícias ao Minuto - 13/12/18 - Hora de Brásília
TNF: Sexta-feira, 14/12/18 - 08h33min. - Hora de Fortaleza(ce.)
CONDENAÇÃO:
CASAL QUE COLOCOU NOME DO FILHO DE 'ADOLF HITLER' É CONDENADO:
JUSTIÇA BRITÂNICA CONSIDEROU QUE HOUVE INCITAÇÃO AO ÓDIO.
Três militantes de extrema-direita britânicos, entre eles um casal que batizou seu filho como "Adolf Hitler", foram condenados por incitação ao ódio e difusão de ideias neonazistas e racistas. O processo foi concluído nesta segunda-feira (12) pela Justiça de Birmingham, na região central da Grã-Bretanha.
Adam Thomas, de 22 anos, e sua companheira, Claudia Patatas, de 37, são pais do menino Adolf Hitler Thomas. O outro condenado é Daniel Bogunovic, de 27 anos. Os três integravam o "National Action", grupo neonazista proibido no Reino Unido em 2016 por terrorismo, que foi recriado com outros nomes para fugir da fiscalização.
Durante o processo, foram mostradas imagens de Adam Thomas vestido como um integrante da Ku Klux Klan, série de movimentos racistas que existiram nos Estados Unidos desde o século XIX, enquanto segurava o filho no colo.
O acusado minimizou o ato, dizendo que "era uma brincadeira", apesar de ter admitido que se considerava racista. (ANSA)
FONTE: Notícias ao minuto - 12/11/18
TNF: Segunda-feira, 12/11/18 - 17h12min. - (Hora de Fortaleza)
REPERCUSSÃO:
Imprensa internacional destaca aceite de Moro para assumir Ministério
O Financial Times define Moro como o "juiz que preside a investigação do maior escândalo de corrupção" do país.
Adecisão do juiz Sérgio Moro de aceitar o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para comandar o Ministério da Justiça continua a ser destaque na imprensa internacional.
O Financial Times define Moro como o "juiz que preside a investigação do maior escândalo de corrupção" do país e traz declarações de analistas que destacam o movimento como positivo à medida que sugere a continuidade do combate a corrupção, mas negativo porque seria visto como "evidência de que a Lava Jato foi uma caça às bruxas", dado que Moro foi o responsável pelo maior adversário de Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
Já a BBC traça um breve perfil de Moro, afirmando que "sua cruzada contra a corrupção o fez um herói para muitos, mas outros o acusam de perseguir políticos de esquerda, especialmente os do Partido dos Trabalhadores (PT)".
FONTE: Notícias ao Minuto - 01/11/18
TNF: Quinta-feira, 01/11/18 - 22h44min.
DIESEL E SACOLINHAS:
Nada a celebrar no Dia do Meio Ambiente.
A data traz contradições pelo planeta:
Na Índia, uma enxurrada de sacolas plásticas.
No Brasil, o apoio a combustíveis fósseis é marcante.
Poluição: a Índia gera 5,6 milhões de toneladas de resíduos plásticos por ano
CRÉDITOS: (Francis Mascarenhas/Reuters)
O dia Mundial do MEIO AMBIENTE, será celebrado nesta terça-feira (05/06/18) em meio a um mar de contradições. As celebrações oficiais ocorrerão na Índia, uma semana após a região de Taimur Nagar, no subúrbio da capital Nova Déli, ter enfrentado uma enxurrada de sacolas plásticas, embalagens de alimentos e outros restos plásticos. O tema do dia em 2018 é, ironicamente, Sem poluição por plásticos.
O dia do Meio Ambiente também será marcado por um crime contra a fauna marítima. Ontem, uma baleia foi encontrada morta no mar da Tailândia, após ter ingerido mais de 80 sacolas plásticas. Mais de oito quilos de plástico foram encontrados em seu estômago. As sacolas não chegaram no oceano repentinamente: por ano, são utlizadas entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas em todo o planeta e, a cada minuto, são compradas 1 milhão de garrafas plásticas.
A Tailândia é, junto com a China, um dos doze países que mais poluem o mundo com plásticos. Juntos, os dois países emitiram, em 2010, mais de 10.000 toneladas de plástico irregularmente nos oceanos. Além deles, estão no ranking a Indonésia, em segundo lugar, o Brasil, em 11º lugar e os Estados Unidos. Estabelecido em 1972 pela ONU, o dia Mundial do Meio Ambiente tem o objetivo de sensibilizar a opinião pública para a necessidade de proteger e valorizar o meio ambiente.
Neste ano, a data pode receber uma ajuda de peso. Ontem, o Vaticano confirmou que o Papa Francisco lerá um documento sobre a necessidade de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. O discurso pode ocorrer no fim desta semana, durante um encontro com os maiores exploradores de petróleo do mundo (como Exxon Mobil, Eni, BP, Royal Dutch Shelle Pemex).
Em meio a tantas tentativas de proteger o meio ambiente, o Brasil parece andar na contramão. Com a greve dos caminhoneiros, o governo mostrou mais uma vez que apoia o uso dos combustíveis fósseis (diesel e gasolina) para a sua matriz viária, com a redução do preço do diesel em 0,46 real. Nada de comemorações por aqui.
FONTE: Revista EXAME ONLINE - 05 jun 2018, 05h59min.
Uma mulher foi detida após ter sido acusada de ter cortado o pênis do suposto namorado, de 40 anos, com uma tesoura de jardinagem. O caso ocorreu em Córdoba, na Argentina, no último domingo (13). Brenda Barattini, de 26 anos, disse à polícia que apenas agiu em legítima defesa, pois era vítima de agressões sexuais, informa o jornal português Correio da Manhã.
O homem foi levado ao hospital com graves ferimentos e, apesar dos esforços dos médicos, não foi possível recolocar o órgão genital, noticiou a Fox News. "Existe uma justificativa para o que aconteceu. Brenda apenas tentou se defender do ataque do homem", afirmou o advogado da acusada, Carlos Nayi, ao jornal Metro. O procurador declarou ao periódico britânico que é muito provável que o homem não possa mais ter filhos e que ainda não é muito clara a relação que existia entre os dois.
FONTE: Notícias ao Minuto Argentina
TNF: Segunda-feira, 21/05/18 - 13h26min.
QUE VIDA !?
Sem-teto encontrada morta na rua tinha R$ 4,5 mi em conta bancária
Caso foi registrado no Líbano.
As autoridades do Líbano se depararam com uma situação inusitada na semana passada. O caso envolve uma sem-teto de 52 anos, Fatima Othman, encontrada morta na rua aparentemente por causas naturais.
A primeira situação atípica foi o fato de a polícia ter encontrado dois sacos de lixo, com o equivalente a R$ 12,4 mil, ao lado do corpo de Fatima. Depois ficou constatado que, em uma conta bancária, a moradora de rua acumulava nada menos do que R$ 4,5 milhões.
De acordo com o jornal Metro, Fatima perdera as mãos e os pés ao longo da guerra civil do Líbano, entre as décadas de 70 e 90, e desde então passou a viver nas ruas pedindo esmolas, de onde teria vindo a quantia milionária.
Em contato com as autoridades, familiares da sem-teto afirmaram que não tinham conhecimento do dinheiro acumulado por ela.
FONTE: Notícias ao Minuto Mundo - 21/05/2018
TNF: Segunda-feira, 21/05/18 - 12h38min.
INAUGURAÇÃO DE EMBAIXADAS EM JERUSALÉM:
Após EUA e Guatemala, Paraguai inaugura embaixada em Jerusalém.
Cerimônia contou com a presença do primeiro-ministro de Israel.
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, inaugurou nesta segunda-feira (21) a embaixada de seu país em Jerusalém, se tornando a terceira nação a tomar a mesma decisão que Estados Unidos e Guatemala de reconhecer a cidade como capital de Israel.
"A decisão soberana é um acontecimento histórico para os vínculos de amizade que unem Israel e Paraguai", disse Cartes, ressaltando que seu país compartilha "valores e princípios como democracia, liberdade, defesa dos direitos humanos e tolerância" com os israelenses.
Durante seu discurso, o presidente paraguaio ainda defendeu não ser "amigo de posições mornas ou ambíguas" e declarou apoio a "uma nobre e valente nação". Cartes também destacou o aniversário de 70 anos da criação do Estado de Israel, que seu "país ajudou a aderir à Organização das Nações Unidas".
A cerimônia contou com a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que disse que seu país tem uma grande dívida de gratidão para com o Paraguai, ressaltando que "este é um grande dia" para ambas as nações e "um grande dia para a amizade".
A inauguração da sede diplomática acontece uma semana depois do governo norte-americano abrir sua embaixada em Jerusalém, em meio a protestos e confrontos na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza. Na ocasião, 60 palestinos foram mortos e mais de 2 mil ficaram feridos.
Dois dias depois, a Guatemala anunciou a mesma medida e inaugurou sua embaixada. Logo que foi anunciada, a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, gerou polêmica e diversas críticas perante a comunidade internacional, já que os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado. Com as novas embaixadas, os três países rompem uma barreira que mantinha as representações fora de Jerusalém em consequência da disputa pelo território. (ANSA
FONTE: Notícias ao Minuto Mundo - 21/05/2018
TNF: Segunda-feira, 21/05/2018 - 12h47min.
I N S E N S A T E Z:
Mulher vende bebê para não contar ao marido que o filho não é dele
Ela chegou a afirmar que a criança havia morrido após o parto.
No dia 2 de fevereiro, Marina Garcia, de 31 anos, deu à luz um menino nos Estados Unidos. No entanto, ela vendeu o bebê a um casal conhecido, por não querer dizer ao marido, o sargento Steven Garcia, que o recém-nascido não era filho dele.
Marina chegou até a dizer ao companheiro, que se encontrava em missão na Coreia do Sul, que o menino havia morrido durante o parto.De acordo com o Daily Mail, foi um policial que descobriu a verdade. Ao parar o casal a quem Marina vendeu a criança por excesso de velocidade, reparou no nervosismo dos dois.Em meio aos questionamentos, descobriu que eles não eram os pais biológicos da criança e o homem, Alex Hernandez, chegou a admitir que tinha falsificado a certidão de nascimento do bebê para que eles pudessem viajar com ele.Não foram encontradas provas da transação monetária realizada entre a mulher o casal, mas os parentes de Marina garantem que a mulher vendeu mesmo a criança. "Eu acreditava mesmo que era o pai da criança, ela sabia disso", disse o sargento aos detetives.Mesmo tendo consciência de que o bebê não é seu filho, o homem pretende se divorciar da mulher e adotar o menino, uma vez que Garcia também foi adotado. A mulher que teria comprado a criança declarou-se culpada. Ela, no entanto, diz não saber quem é o pai do pequeno e aguarda julgamento.
O neném foi entregue ao Departamento de Segurança Infantil e atualmente está num orfanato.
FONTE: Notícias ao Minuto Mundo - 19/05/2018
TNF: Domingo, 20/05/18 - 11h53min.
Ministro da Defesa de Israel:
“A paz no Oriente Médio só virá com a chegada do Messias”
“Se o Irã nos atingir como chuva, cairemos sobre eles como um dilúvio”, disse o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Liberman ao comentar sobre as recentes
ações do exército israelense contra alvos iranianos na Síria.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) destruíram quase toda a infraestrutura militar do Irã em território sírio, explicou Liberman ao falar sobre a resposta aos cerca
de 20 foguetes disparados contra Israel na semana passada. https://noticias.gospelprime.com.br/ira-lanca-20-foguetes-contra-israel-a-partir-da-siria/ Quatro f
oram abatidos pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro, e os outros 16 caíram na região de Golã pertencente à Síria.
Ao todo, as IDF fizeram ataques aéreos contra cerca de 50 locais de treinamento militar iraniano, posições de lançamento de foguetes, e depósitos de
armazenamentos comandados pela força Al-Quds dos Guardas da Revolução Iraniana.
Liberman disse ainda que seu país “não permitirá que o Irã torne a Síria uma base para atacar Israel”.
“Há muitos países islâmicos radicais, mas o Irã é o único que está realmente implementando sua ideologia em todo o Oriente Médio e norte da África.”
“O Irã já gastou cerca de US $ 13 bilhões na guerra da Síria e continua investindo uns US $ 2 bilhões por ano lá”, ressaltou.
Ao comentar sobre as manifestações de palestinos nas últimas semanas, o ministro da Defesa seu uma declaração surpreendente.
“A paz no Oriente Médio só virá com a chegada do Messias”, disse ele. “Não há paz no Oriente Médio. Quem fala sobre isso nesta região está confuso sobre a sua
geografia.”
Revelou ainda saber que “o [grupo terrorista palestino] Hamas tentará nos provocar nos próximos dias, especialmente com a abertura da embaixada dos EUA, mas
estamos prontos”. “Eles não têm interesse em coexistência ou em cuidar de seu próprio povo, só querem nos destruir”.
FONTES: Notícias Cristãs / Oiriginal: Jerusalém Post
TNF: Sábado, 19/05/2018 - 12h19min.
GRANDE ENCONTRO:
Kim Jong-un Voltou à China para Reunião com Xi Jinping.
É o segundo encontro dos dois líderes em menos de 30 dias.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, está novamente na China, conforme noticiou a agência central de notícias de Pyongyang - KCNA, nesta terça-feira (8). A viagem foi motivada por uma nova reunião com presidente chinês, Xi Jinping.
Segundo a rede de TV pública chinesa CCTV, os dois líderes conversaram em um parque na orla na cidade de Dalian, no Nordeste da China. Uma reunião a portas fechadas teria sido realizada nesta terça.
"São positivos os resultados da minha reunião histórica com o camarada secretário-geral (Xi)", declarou Kim Jong-un à rede de TV chinesa Xinhua. É a segunda vez que Kim Jon-un vai à China em menos de 30 dias.
O líder norte-coreano esteve em Pequim em março, quando mais uma vez se encontrou com Xi Jinping. Foi a primeira visita oficial dele, desde que assumiu o controle do país em 2011. Em abril passado, Kim Jon-un se reuniu também com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.
O encontro histórico será repetido em junho, quando haverá uma reunião inédita também com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O local escolhido seria Singapura, mas ainda não foi confirmado pela Casa Branca.
FONTE: Notícias ao Minuto - 08/05/18
TNF: Terça-feira, 08/05/18 - 11h43min.
REINO UNIDO:
Terremoto é sentido por jogadores e interrompe partida no Reino Unido.
O susto ocorreu por volta das 14h30min.
no horário local e teve magnitude de 4.4 pontos na escala Richter.
Um terremoto interrompeu uma partida válida pela segunda divisão do País de Gales neste sábado (17), na cidade de Port Talbot. O epicentro do tremor foi poucos quilômetros ao norte da região, cuja maior cidade é Swansea. O susto ocorreu por volta das 14h30 no horário local e teve magnitude de 4.4 pontos na escala Richter.
O jogo foi interrompido por alguns minutos, sendo retomado em seguida sem grandes problemas. Em texto em seu site oficial, o Port Talbot Town FC caracterizou a situação como "bizarra" e informou que "um tremor leve foi sentido por todos no gramado".
Tremores desta magnitude não são comuns no Reino Unido: de acordo com a Inspeção Geológica Britânica, acontecem apenas a cada dois ou três anos. O evento que paralisou a partida, no entanto, foi o maior do país na última década.
Jogavam Port Talbot e Taff's Well pela Segundona do País de Gales. O time da casa estava perdendo na ocasião do terremoto, mas conseguiu a virada por 2 a 1 no segundo tempo. A conta oficial da equipe no Twitter comentou o tremor inesperado. "Partida paralisada temporariamente. Um terremoto foi sentido na região. Incrível", escreveu. Com informações da Folhapress.
FONTES: Notícias ao Minuto/Folha Press-17/02/18
TNF: Sábado, 17 de Feveriro de 2018-22h15min.
ESTADOS UNIDOS:
Pai acha foto de criança nua no celular do filho e o entrega à polícia.
Onorte-americano Paul Spensberger entregou o próprio filho de 17 anos à polícia após encontrar fotos de uma menina de 2 anos nua no celular do adolescente. O caso aconteceu condado de St. Charles, no estado do Missouri, segundo a emissora Fox News. Preso, Andrew Spensberger poderia ser liberado com o pagamento de US$ 10 mil (cerca de R$ 32 mil), mas o pai decidiu mantê-lo detido.
A menina que aparece nas imagens seria da família da namorada do adolescente. A investigação da polícia indica que o adolescente planejava vendê-las por US$ 330 (pouco mais de R$ 1 mil) para um colega de escola suspeito de pedofilia. Andrew confessou ter tirados as fotografias da criança no quarto dele.
O adolescente será investigado por pornografia infantil. Ele tem audiência marcada para a próxima terça-feira (16). A denúncia aconteceu em 30 de dezembro.
FONTE: Notícias ao Minuto
TNF: Sexta-feira, 12/01/18-10h31min.
Mãe se defende após filho aparecer em anúncio considerado racista.
Peça publicitária da H&M causou repercussão negativa pelo mundo.
Arede de varejo sueca H&M vem sofrendo uma onda de ataques após a veiculação de uma campanha publicitária considerada racista. Nela, um modelo mirim negro aparece usando um moletom com os dizeres "Coolest monkey in the jungle" (O macaco mais legal da floresta), ao lado de um jovem branco com um agasalho com a frase "Especialista em sobreviver (na selva)".
Diante da repercussão negativa, a mãe do garoto, a norte-americana Terry Mango, negou racismo e pediu nas redes sociais que o caso seja superado. "Sou a mãe e esta é uma das centenas de roupas com que meu filho modelou. Parem de choramingar o tempo todo, é um caso desnecessário esse. Superem", escreveu.
O cantor The Weeknd se disse ofendido com a campanha e rompeu contrato com a companhia.
Em nota enviada à rede CBS e reproduzida pelo jornal O Globo, a H&M diz que a peça já foi removida de todos os sites e que o produto não será comercializado nos Estados Unidos. "Nós acreditamos na diversidade e inclusão em tudo o que fazemos e vamos rever nossas atividades cotidianas", diz o documento.
por que Jerusalém é uma cidade tão sagrada e disputada:
Árabes e judeus travam uma intensa disputa desde o começo do século 20 para transformar Jerusalém em capital da Palestina e de Israel, respectivamente. Mas esse conflito, que faz do Oriente Médio um centro permanente de tensão, é apenas mais um capítulo de uma história que mescla confrontos por território e heranças sagradas há milênios. Jerusalém já foi ocupada, destruída, sitiada, atacada e capturada muitas vezes por diferentes povos, entre eles egípcios, babilônios, romanos, árabes e judeus em cerca de três mil anos de história. Também foi santificada por cristãos, judeus e muçulmanos, que veem na cidade o berço dessas religiões. A aparente convivência harmônica entre os bairros judaico, mulçumano, cristão e armênio na Cidade Velha, cercada por muros em Jerusalém Oriental, contudo, não é um indicativo de que o atual confronto está perto do fim. A comunidade internacional espera uma escalada de confrontos na região com o anúncio do presidente Donald Trump de que os EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel, ocorrido nesta quarta-feira. Já segundo Trump, a medida "é uma condição necessária para atingir a paz".
GATES IMAGES:
Jerusalém abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos
"Nós não estamos próximos de um acordo de paz duradouro, seria uma loucura assumir que a repetição da mesma fórmula possa conquistar algo diferente", discursou Trump, , em defesa de sua decisão de alterar o status da cidade.
A primeira reação internacional foi do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, criticando "medidas unilaterais" relacionadas à questão Israel-Palestina e afirmando que Jerusalém tem de ser reconhecida como "capital de Israel e da Palestina".
Mas como essa cidade de 150 quilômetros quadrados, área pouco menor que a de Natal, capital do Rio Grande do Norte, tornou-se a mais sagrada e disputada do mundo por tantos milênios?
Jerusalém foi erguida no alto do Monte Moriah. Para os cristãos, esse foi o palco da paixão de Cristo, onde Jesus foi crucificado, morto e sepultado. Para os muçulmanos, é o lugar onde o profeta Maomé ascendeu aos céus. Já segundo a tradição judaica, a cidade fundada pelo rei Davi é o local onde foi construído um templo guardar a Arca da Aliança, onde estariam as tábuas dos Dez Mandamentos.
Por isso, até hoje Jerusalém atrai peregrinos de diferentes religiões em busca de lugares sagrados.
Na Cidade Velha, é possível percorrer, por exemplo, as 14 estações pelas quais se acredita que Jesus passou carregando a cruz até Igreja do Santo Sepulcro; visitar a mesquita de Al-Aqsa e se deslumbrar com a Cúpula da Rocha; e, ainda, depositar votos de fé no Muro das Lamentações, um pedacinho do Templo de Jerusalém erguido por Herodes e cercado por sinagogas.
Disputas por território:
Parte das disputas na região está relacionada à crença de fiéis de que seus antepassados chegaram primeiro à região onde hoje fica Jerusalém ou mesmo de que a ligação com a cidade é mais legítima.
Apesar de haver indícios de que o local já era habitado em 3200 a.C., ninguém sabe ao certo quem foram os primeiros a ocupá-lo.
A história de conflitos na região envolveu, no fim do século 7a.C. egípcios e assírios e, em séculos seguintes, babilônios e persas, gregos, romanos, turcos e otomanos.
Os confrontos forçaram a diáspora judaica e Jerusalém foi controlada por muçulmanos por séculos a fio até o final da 1ª Guerra Mundial e o fim do Império Otomano. A partir daí, franceses e britânicos ocuparam a região, redefinindo fronteiras.
O confronto entre judeus e palestinos:
No começo dos anos 1920, a região da Palestina passou a ficar formalmente sob o comando do Reino Unido e, com apoio dos britânicos, judeus de todas as partes do mundo começaram a voltar à Terra Santa, migrando para o território do atual Estado de Israel.
Jerusalém foi capital do Mandato Britânico da Palestina até 1948. Um ano antes, a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) decidiu pelo plano de partilha da Palestina entre um Estado árabe e outro judeu, Jerusalém foi designada como "corpus separatum" (corpo separado), sob controle internacional. O plano, porém, não chegou a ser implementado.
Em 1948, foi declarada a Independência do Estado de Israel e, logo em seguida, a guerra árabe-israelense. Ao final daquele conflito, Jerusalém foi dividida, com a parte ocidental sob controle de Israel e a parte oriental controlada pela Jordânia.
Depois da Guerra de Seis dias de 1967, Israel capturou a parte oriental da cidade e, desde então, vem construindo assentamentos em Jerusalém Oriental. Esses assentamentos são considerados ilegais pela comunidade internacional, posição que é contestada pelo governo israelense.
Os palestinos, por sua vez, reivindicam que Jerusalém oriental é a capital palestina. Esse pleito faz parte das tratativas de acordo de paz para tentar criar um Estado palestino ao lado de Israel.
Estima-se que um terço da população de Jerusalém seja composto por palestinos e muitos são de famílias que estão na região há séculos.
Enquanto árabes e judeus enfrentam dificuldades de executar o plano de partilha da Palestina conforme determinado pela ONU, as ações militares na região nunca cessaram.
Reações contra Donald Trump:
Na tentativa de manter a neutralidade e não influenciar diretamente o já complicado acordo de paz na região, a comunidade internacional nunca reconheceu a soberania de Israel sobre a cidade. A maioria dos países, por exemplo, estabeleceu representações diplomáticas em Tel Aviv e arredores, mas não em Jerusalém.
Por isso, o anúncio do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel por Donald Trump e a mudança da embaixada têm sidos criticados até mesmo por aliados dos EUA.
Antes do discurso de Trump nessa quarta-feira, a Arábia Saudita e o Egito se manifestaram contrários às mudanças. O primeiro-ministro turco Binali Yildirim disse que "Jerusalém é um assunto delicado para o mundo islâmico. Nossa expectativa e esperança nesse assunto é que nenhum passo seja dado. Imposições e maus passos podem levar a consequências irreversíveis".
O presidente da França, Emmanuel Macron, ttambém teria alertado a Trump, por telefone, que reconhecer Jerusalém como capital de Israel seria má ideia. Até mesmo o papa Francisco se manifestou pedindo que o status atual seja mantido.
FONTE: BBC Brasil
Advogado diz que é "dever dos homens"
estuprar mulheres que usam jeans rasgados:
"Respeitar a moral é mais importante do que respeitar corpos",
ainda declarou o egípcio Nabih al-Wahsh durante um programa de televisão:
CRÉDITOS: Último Segundo
Um advogado egípcio disse que é “dever nacional” dos homens estuprar mulheres que vestem jeans rasgados. Identificado como Nabih al-Wahsh, o homem fez as declarações no programa de televisão Infrad Show , que foi ao ar em meados de outubro. Após seu discurso, entidades ativistas de todo o país se posicionaram e condenaram a fala dele, que já eraconhecido por seus comentários sexistas.
De acordo com o portal Al Arabiya , jornalistas e convidados do programa discutiam sobre as controvérsias de um projeto de lei sobre prostituição, quando Wahsh, um conservador assumido, fez seu discurso. Ele ainda completou dizendo que mulheres que mostram partes de seus corpos “convidam os homens” a assediá-las.
Como parte da reação de ativistas do Egito, Maya Mursi, diretora do Conselho Nacional da Mulher, condenou o homem pela declaração que viola a constituição do país. Mursi frisou ter ficado surpresa com a fala, já que Wahsh é um advogado e deveria defender os direitos dos cidadãos egípcios e sua liberdade.
Agora, o Conselho planeja encaminhar uma queixa sobre seu comportamento. Além disso, também será encaminhada, para o Conselho Supremo de Regulação da Mídia, uma denúncia contra o programa de televisão que veiculou as falas de Wahsh.
Um dos apelos dos ativistas, direcionado à mídia, foi para que figuras que incitam a violência de gênero não sejam convidadas para participar dos programas.
Declarações sauditas
Para além deste caso, recentemente, um religioso saudita declarou que uma mulher que é vítimas de assédio sexual é culpada pelo crime . "Juro por Deus, elas são as culpadas pelo assédio e pelo adultério", escreveu Ahmed Bin Saad Al Qarni no Twitter.
As declarações polêmicas e misóginas de Al Qarni não acabam por aí. Ainda na mesma rede social, o religioso se dedicou a atacar o uso de maquiagem e de perfumes por esposas. "Uma mulher que sai de sua casa usando maquiagem e perfume é uma adúltera. Uma boa mulher que usa um avental de cozinha nunca mais deixará sua casa", escreveu.
A Arábia Saudita tem sido alvo de inúmeras denúncias relativas à forma como trata as mulheres. Neste cenário, casos de assédio têm sido mais relatados, porém as investigações seguem sendo lentas e polêmicas.
FONTE: Último Segundo - Ig - São Paulo - Brasil
TNF: 02/11/17-06h42min.
Papa condena ataques terroristas e diz que agressores
abusam do nome de Deus:
CRÉDITOS: Internet
O papa Francisco condenou, nesta quarta-feira (1°), os recentes ataques mortais na Somália, no Afeganistão e em Nova York, dizendo que militantes estão abusando do nome de Deus para justificar sua violência. "Eu estou profundamente entristecido pelos ataques terroristas desses últimos dias na Somália, Afeganistão e ontem em Nova York", disse o papa em discurso para marcar o dia de Todos os Santos, acrescentando que está rezando pelas vítimas e suas famílias."Nós pedimos que Deus converta os corações dos terroristas e liberte o mundo do ódio e dos assassinatos loucos que abusam do nome de Deus para disseminar a morte".
Ataques:
Em Nova York, o atentado foi cometido pelo uzbeque Sayfullo Saipov, de 29 anos, que ontem (31) atropelou várias pessoas que estavam em uma ciclovia no sudoeste da ilha de Manhattan e causou oito mortes, além de ter deixado mais de dez feridos. Segundo testemunhas, após o atropelamento ele desceu do veículo gritando “Allahu Akbar” (Deus é grande, em árabe), antes de ser baleado pela polícia. Na Somália, no dia 14 de outubro, terroristas explodiram dois caminhões-bomba em um movimentado mercado e um hotel, na capital do país, Mogadíscio, deixando mais de 300 mortos. Já no Afeganistão, um ataque no dia 19 de outubro, coordenado pelos talibãs contra uma base militar na província de Candaar, no sul do país, deixou 43 soldados mortos.
FONTE: Agência Brasil-01/11/17-10h32min.-Brasília
QUASE PERDI MEU PRÓPRIO FILHO.
DIZ MULHER QUE ALUGOU SUA BARRIGA.
A sub-rogação comercial é cada vez mais popular nos EUA, embora seja apenas legal em alguns estados. Os relatórios mais recentes disponíveis dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças e a Sociedade de Tecnologia Reprodutiva Assistida mostram que o número de bebês nascidos de surtos gestacionais quase dobrou entre 2004 e 2008, de 738 bebês nascidos para quase 1.400. Mas acredita-se que essas figuras sejam a ponta do iceberg, porque nem todos relatam esse tipo de nascimento.Atualmente, os ativistas estão pressionando a Assembléia de Nova York a tornar legal a prática legal. No entanto, como uma mulher, Jessica Allen, descobriu, o processo pode ser bagunçado e complicado. Com o apoio do grupo anti-sub-rogação O Centro de Bioética e Cultura, ela quer que sua voz seja ouvida. Aqui, Allen, 31, da Perris, Califórnia (onde a sub-ofícios comerciais é legal), conta a Jane Ridley sua história extraordinária.
Jessica com seu marido Wardell Jasper
Foi escrito no meu contrato de US $ 35.000 que me permitiram uma hora com os recém-nascidos antes de serem dispensados da unidade de maternidade - apenas para verificar como eles estavam fazendo.
Mas a Sra. Liu e os bebês, Mike * e Max, já haviam deixado o hospital.Eu nem sequer tinha vislumbrado os gêmeos quando foram removidos do meu útero e levados para a unidade de terapia intensiva neonatal. No dia seguinte, sua mãe me pagou uma visita de 10 minutos e me mostrou uma foto no celular.
"Uau! Eles parecem diferentes ", eu disse a ela, antes que ela arrebatasse o dispositivo.
Pouco eu sabia que eu atingiria o prego na cabeça. Não só Mike e Max não eram idênticos - eles tinham DNA completamente diferente um do outro. Mike parecia ser uma criança asiática, e Liu e o bebê biológico de seu marido. Mas Max, meio branco e meio afro-americano, pertenciam a mim e ao meu agora marido, Wardell Jasper, 34, que trabalha para uma companhia de cabo. Descobriu-se que, em um incidente médico extremamente raro chamado superfetação, engravidamos naturalmente, apesar de usar preservativos, após o ciclo de fertilização in vitro (FIV) durante o qual o embrião do Sr. e da Sra. Liu foi transferido para o meu útero.
[Dr. Joel Batzofin, fundador e diretor médico da New York Fertility Services em Manhattan - não associado a nenhuma das partes - confirma que a superfetação, embora rara, pode acontecer.]
Primeiro decidi me tornar um substituto no outono de 2015, seis meses após o nascimento do meu segundo filho, Jairo. "Esta é a sua chance de dar uma família a bênção de uma criança", disse-me Wardell. Além disso, eu queria ficar em casa com meus filhos ao invés de retornar ao meu trabalho como cuidador sênior, e decidimos colocar o dinheiro na compra de uma casa. Eu escolhi trabalhar com a agência Omega Family Global, baseada em San Diego . Em breve, eu estava combinada com o Lius, um casal chinês que queria contratar um substituto americano, já que a prática é ilegal na China.
E assim, em abril de 2016, depois de tomar vários medicamentos, encontrei-me deitada em uma mesa em um centro de IVF em Irvine, Califórnia, tendo o embrião macho congelado de Lius transferido para o meu útero.
No prazo de nove dias após a transferência, exames de sangue confirmaram que eu estava grávida. De acordo com meu contrato, Wardell e eu não tivemos relações sexuais até que tivéssemos permissão do médico da IVF, que recomendou o uso de preservativos. Então, na minha varredura de seis semanas, disse o médico. "Eu vejo que há outro bebê." Eu estava um pouco assustado, mas eu ouvi que Lius estava emocionado por ter gêmeos. Meu pagamento de US $ 30.000, incluindo despesas - que recebi em parcelas por cheque mensalmente - foi aumentado em US $ 5.000 para o segundo filho.
Nenhuma vez durante a gravidez alguma equipe médica fornecida pela agência diz que os bebês estavam em sacos separados. No que nos dizia respeito, o embrião transferido dividiu-se em dois e os gêmeos eram idênticos. Finalmente, os bebês nasceram a 38 semanas de gestação em 12 de dezembro de 2016, no Riverside Community Hospital, na Califórnia. A Sra. Liu estava na sala de operações e parecia mais aterrorizada do que na idéia de uma C-seção. "Vai estar bem", eu disse, segurando sua mão.
Eu nem olhei para os bebês quando foram retirados porque foi feito atrás de uma tela opaca. Eles foram retirados da sala de operações antes que eu tivesse a chance de vê-los.
De volta para casa, eu recuperei da seção C. A comunicação com a agência foi irregular. Então, em 10 de janeiro de 2017, poucos dias antes de nos mudarmos para a nossa nova casa, recebi uma mensagem do WeChat [app de mensagens chinesas] da Sra. Liu. Ela me enviou uma foto dos bebês e disse: "Eles não são os mesmos, certo?", Seguido de "Você já pensou sobre por que eles são diferentes?"
Uma semana depois, os meninos, que ainda estavam na Califórnia, tiveram exames de DNA, e a agência me contou os resultados. Mike era uma partida biológica para o Lius, enquanto Max tinha meus genes.
Jessica com seu marido, Wardell Jasper, e seus filhos Malachi (10 meses), Jairus (2) e Jeramiah (7).
Alguns dias depois, Omega me disse que alguém da agência estava cuidando de Max porque o Lius não queria nada com ele. A Omega contactou-me para dizer que o Lius esperava entre US $ 18.000 e US $ 22.000 como compensação.
Nós já gastamos a maior parte do dinheiro que ganhamos com o contrato de subsídio, mas agora estávamos aparentemente ganhando milhares de dólares.
Mas a nossa primeira prioridade foi voltar Max. Para meu desgosto, um trabalhador social da agência alinhou os pais a adotá-lo e "absorver" o dinheiro que devemos ao Lius. Ou, se isso não funcionasse, os Lius estavam pensando em colocar Max para adoção, pois ainda eram seus paises legais.
Eu disse à agência em termos inequívocos, "Queremos o nosso filho", mas ainda seríamos responsáveis pelo projeto se o mantivéssemos. Era como se Max fosse uma mercadoria e nós pagamos para adotar nossa própria carne e sangue. Um funcionário da agência também disse que lhe devíamos mais US $ 7.000 por despesas que incorrera pela burocracia e para cuidar de nosso filho.
Nós gastamos US $ 3.000 em um advogado, e houve uma grande negociação entre nós, nosso advogado e a Omega. Foi uma batalha árdua, mas a agência finalmente reduziu a "taxa" que devemos ao Lius para zero.
O CEO da Omega, Dr. Kyle Kramer, disse que a empresa provavelmente pagaria a Lius alguma compensação por seus próprios fundos.
[A Omega Family Global questiona as alegações de Allen, mas é impedida por acordos de não divulgação e as leis federais de privacidade dos pacientes de entrar em especificidades. Em um comunicado à The Post, um advogado da empresa disse que "tem grande orgulho no cuidado, atenção e suporte que é dado a todos os subscritores". Veja a declaração completa abaixo.]
E assim, em 5 de fevereiro, finalmente conheci um funcionário da Omega em um estacionamento da Starbucks em Menifee, Califórnia, onde entregou nosso filho, a quem renomeamos Malachi.
O momento foi incrivelmente emocional, e comecei a abraçar e a beijar meu filho.
Já passaram quase nove meses desde que conseguimos Malachi, e ele está indo bem. Ele é lindo. Ele é saudável e sua personalidade é hilária. Ele ama seus irmãos mais velhos, está aprendendo a caminhar e está começando a falar.
Wardell e eu, que nos casamos em abril, não planejamos expandir nossa família tão cedo, mas nós testemunhamos Malachi com todo o coração. Não me arrependo de me tornar uma mãe substituta porque isso significaria lamentar meu filho. Eu só espero que outras mulheres que considerem a sub-rogação possam aprender com minha história. E que um bem maior sairá desse pesadelo.
FONTE: New York Post
Brincadeira no Facebook pede que crianças sumam para
preocupar os pais:
Mães e pais ficaram aterrorizados após o sumiço de seus filhos em Belfast, capital da Irlanda do Norte. Foram dois dias de angústia durante os quais eles temeram pelo pior. “Fiquei apavorada de eles estarem mortos, terem sido violentados, traficados ou assassinados”, declarou uma mãe após as crianças terem sido encontradas.
“Mas essas crianças acham isso engraçado. Não houve sequer um momento de remorso quando meu filho foi levado sob custódia pela polícia e quando foi trazido para casa. Eu vi postagens com selfies feitas do carro da polícia”, alegou. “Foi aterrorizante, mas meu filho, de 14 anos, não parece perceber isso. Eles precisam de um alerta, mas fico preocupada sobre como seria isso.”
A origem de tudo isso seria uma brincadeira que circula no Facebook chamada de “Desafio das 48 horas”, uma espécie de remix do “Jogo das 72”, que ganhou a internet em 2015 e supostamente pedia para que crianças sumissem por 3 dias com o simples objetivo de aterrorizar os seus pais.
Sumiço de 48 horas:
Diversaspublicaçõesdos EUA e do Reino Unido relataram o caso das crianças simulando o seu sumiço durante 48 horas na Irlanda do Norte. Todas as notícias citaram a tal brincadeira do Facebook e, mais especificamente, o grupo de Belfast.
Crianças desapareceram a fim de acumular pontos em um suposto novo jogo sinistro que circula pelo Facebook
De acordo com as notícias, enganar os pais dessa forma rende pontos para crianças e adolescentes no jogo — quanto mais conseguirem chamar a atenção de seus familiares e amigos, mais pontos eles acumulam. Para isso, postagens nas redes sociais com cartazes de desaparecidos e mobilizações para encontrar os sumidos entram na contagem como resultados positivos da pegadinha.
Além do caso das crianças citado no início do texto — elas teriam permanecido desaparecidas por 55 horas porque se esqueceram de respeitar o limite de 2 dias imposto pela brincadeira —, outro caso noticiado pelo Daily Mail no dia 19 de outubro trata do sumiço de duas crianças, de 11 e 12 anos, que foram encontradas pouco mais de 24 horas depois. Estaríamos diante de uma nova onda de brincadeiras bizarras espalhadas pela web?
Só mais um boato?
Você deve se lembrar do rebuliço causado recentemente pela brincadeira da Baleia Azul. O caso veio à tona após denúncias de que crianças estariam sendo incitadas a causar ferimentos em si mesmas por meio das redes sociais. Antes disso, o próprio caso do Jogo das 72 também assustou pais e familiares a respeito de uma grave ameaça circulando pela internet.
Além da bizarrice, o que mais esses casos têm em comum? Bem, é simples: ambos são falsos — e, de acordo com alguns especialistas, o Desafio das 48 horas também se soma à lista de boatos. Segundo a agência de verificação de fatos Snopes, não há qualquer indício significativo de que se trata de fato de uma brincadeira espalhada de internet.
Isso porque os jornais que cobriram o caso, como o BelfastLive ou o Daily Mail, citam apenas os pais das crianças como fontes de que elas participavam de um jogo — e eles serviram de base para todas as demais notícias sobre os desaparecimentos. Além disso, a única informação sobre isso vem das próprias crianças, pois não há uma investigação contundente a respeito disso para indicar uma prática sendo espalhada pela internet.
Falta de mais casos e de evidências sobre uma corrente nas redes sociais sugere que o caso do 'Desafio das 48 horas' é falso
O único evento confirmado relacionado ao Desafio das 48 horas é o do grupo de crianças que abre este texto. No segundo, o das crianças de 12 e 11 anos de idade, há apenas a suspeita de que isso possa estar relacionado ao jogo, mas nada foi confirmado até agora. Em suma, a falta de ligações convincentes entre as duas situações e a origem pouco confiável das informações a respeito da brincadeira reforçam a suspeita de que tudo não passa de um boato inventado pelas crianças norte-irlandesas.
Vale ressaltar que a dúvida não envolve exatamente o sumiço em si — aparentemente, isso de fato aconteceu. O boato em questão é a existência de uma corrente na internet que incentiva as crianças a simularem o seu sumiço para acumular pontos ao preocuparem os seus pais, ou seja, o Desafio das 48 horas seria falso.
Quem é Sebastian Kurz, que deve vencer eleições na Áustria
e se tornar o líder mais jovem do mundo.
Sebastian Kurz deve se tornar chefe de governo mais jovem do mundo-Foto:CHRISTIAN BRUNA
Com apenas 31 anos, o austríaco Sebastian Kurz está a caminho de se tornar o líder mais jovem do mundo, conforme indicam pesquisas de boca de urna.
O partido que lidera, o conservador Partido do Povo, deve vencer a eleição geral realizada no domingo.
A expectativa, conforme a apuração dos votos até agora, é de que a legenda obtenha mais de 31% dos votos.
Ainda não está claro quem deve ficar em segundo ─ se o partido Social Democrata ou o Partido da Liberdade, de extrema-direita.
Mas, sem maioria no Parlamento, o partido de Kurz terá que buscar alianças para governar.
O anti-imigração Partido da Liberdade seria, neste sentido, um aliado natural, de acordo com analistas.
Em pronunciamento a apoiadores, ao saber das projeções de vitória, Kurz disse: "É hora de uma mudança neste país. Estou muito feliz e entusiasmado em trabalhar pela Áustria."
Quem é Sebastian Kurz
Antes da eleição, Kurz já havia se tornado o ministro das Relações Exteriores mais jovem da história, aos 27 anos, em 2013.
Em maio de 2017, tornou-se líder do Partido do Povo. Ele começou a carreira política na ala jovem do partido, a qual liderou até se mudar para a capital Viena, onde trabalhou na prefeitura.
Apelidado de "Wunderwuzzi" ("garotão prodígio", em tradução livre), ele tem sido comparado aos jovens governantes da França, Emmanuel Macron, e do Canadá, Justin Trudeau.
Assim como Macron, Kurz criou um movimento de renovação ao seu redor, rebatizando o Partido do Povo ─ que está no poder há mais de 30 anos ─ como o "Novo Partido do Povo".
O que está em jogo:
O tema imigração foi a questão dominante na campanha eleitoral e Kurz deslocou seu partido à direita durante a crise de refugiados na Europa, em 2015.
Ele conquistou a simpatia de conservadores e eleitores de direita defendendo fechar as rotas de migração para a Europa, limitar o pagamento de benefícios a refugiados e banir imigrantes de receberem benefícios até que tenham vivido na Áustria por pelo menos cinco anos.
O "deslocamento" à direita foi visto como uma resposta ao sucesso do Partido da Liberdade, que por pouco não assumiu a presidência em dezembro, quando Norbert Hofer foi derrotado por Alexander Van der Bellen, líder do Partido Verde.
O aumento do conservadorismo se mostrou popular entre eleitores austríacos, diante do grande influxo de imigrantes e refugiados do Oriente Médio e do norte da África.
O Partido da Liberdade acusou Kurz de roubar suas propostas. O candidato da legenda, Heinz-Christian Strache, o chamou de "impostor".
O Partido da Liberdade, de Hofer, foi fundado em 1955 por um ex-general nazista que fez parte da SS, organização paramilitar ligada ao partido nazista e a Adolf Hitler. O partido usa como emblema a flor de escovinha, que também serviu de símbolo do nazismo na década de 1930.
O que vai acontecer agora?
Kurz está a caminho de conquistar a maior fatia dos votos, mas não a maioria. Caso as previsões se confirmem, ele precisará formar uma coalizão, possivelmente com o Partido da Liberdade.
A última coalizão entre os sociais democratas e os conservadores se desfez há alguns meses - e há resistência em renovar a aliança.
Mas uma coalizão com o populista e direitista Partido da Liberdade seria controversa e poderia sofrer oposição dos demais países da União Europeia.
República Áustriaca:
Capital: Viena;
População: 8,7 milhões
Área:83.871 km²
Idioma principal: Alemão
Religião predominante: Cristianismo
Expectativa de vida: 80 anos (homens), 84 anos (mulheres)
Moeda:Euro
ONU, Banco Mundial
Kurz recusou-se a discutir seus planos, dizendo apenas que negociaria com outros partidos.
Pesquisas de boca de urna apontam que o Partido da Liberdade deve alcançar o resultado histórico de 26,9% dos votos, o que indica que a extrema-direita europeia não está morta, apesar das derrotas significativas na França e na Holanda.
E a oposição?
O atual chefe de governo austríaco (chanceler), o líder social-democrata Christian Kern, pode perder sua posição, após uma campanha marcada por uma série de escândalos, incluindo alegações de que seu assessor liderou uma campanha de difamação contra Kurz.
Mas Kern disse, no domingo, que não tinha a menor intenção de deixar a liderança do partido, embora a legenda tenha perdido a eleição.
"Disse que ficaria na política por dez anos e faltam 9 anos para cumprir essa previsão", disse ele à rede de TV OBF.
Após um ano turbulento, repleto de divergências internas, o Partido Verde está entre os pequenos partidos cujo futuro é incerto, já que pode não alcançar os 4% de votos exigidos pela cláusula de barreira, o que o impediria de integrar o Parlamento.
FONTE: BBC Brasil - 16/10/17
Homem vence luta com cobra gigante na Indonésia.
Serpente de 7,8 metros morta após ataque a homem (Foto:Handout/BATANG GANSAL POLICE/AFP)
Uma píton gigante, com 7,8 metros de comprimento, foi morta após atacar um homem na Indonésia. As imagens foram registradas pela polícia de Batang Gansal, na ilha de Sumatra, e divulgadas nesta quarta-feira (4). De acordo com a agência AFP, os moradores mataram a cobra após o feito do "lutador" e exibiram a cabeça. O cadáver do réptil foi cortado, frito e depois comido pela comunidade.
Cobra ficou mostrada por moradores da região (Foto: Batang Gansal Police/AFP)
Ainda segundo a agência, o animal quase cortou o braço do homem. O caso ocorreu no último sábado, 30 de setembro.
Por que muitos prédios resistiram de pé ao terremoto no México, mas outros não.
ReutersImage caption-Qual a razão para alguns edifícios ficarem de pé enquanto outros desabam em terremotos?
Um fenômeno que se repete a cada abalo sísmico: em algumas áreas da Cidade do México, o mesmo tremor é sentido de forma distinta, mesmo de uma rua muito próxima a outra.
Assim, em decorrência de terremotos como o de 7,1 de magnitude que atingiu na terça a capital mexicana, há edifícios que desabam e outros ficam de pé, embora se encontrem a poucos metros um do outro. É o que aconteceu, por exemplo, nos bairros Roma e Condesa, entre os mais atingidos pelos tremores.
Mas por quê? Uma das razões é que a variação dos terrenos em cada parte da Cidade do México.
Grande parte do centro da cidade se encontra sobre antigos lagos, fazendo com que solo seja menos firme.
Um mapa das zonas sísmicas, do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autonôma do México (Unam), revela que na capital do país existem três tipos de solo que reagem de maneira distinta diante dos tremores.
O mais firme se encontra em regiões montanhosas, ao redor da cidade, onde os tremores são praticamente imperceptíveis. Um outro é o chamado de "transição", onde o impacto dos abalos sísmicos é um pouco maior. Por fim, há o terceiro tipo, chamado de "solo brando", onde as ondas são sentidas com mais força e por mais tempo.
É no último tipo de solo que se encontra a zona central da Cidade do México, que inclui os bairros de Roma e Condesa. Quando há terremoto, essas áreas são mais vulneráveis a sacudir como se fosse gelatina e a sofrer tremores por mais tempo. Os prédios tendem, assim, a balançar mais.
"Os materiais mais leves amplificam o movimento do solo", disse Susanne Sergeant, sismóloga da organização responsável pela Encosta Geológica Britânica. Ela diz, porém, que é "difícil saber no momento se um edifício se danificou por causa de sua arquitetura ou devido à variação geológica".
Até porque o impacto dos abalos sísmicos diverge conforme o estado de manutenção dos edifícios.
Regras de construção após 1985:
O forte terremoto de 1985 no México causou 10 mil mortes, arrasou 30 mil edifícios e feriu 68 mil pessoas. Um ano depois, entrou em vigor uma nova lei que exigia que construtoras e arquitetos levassem em conta o estado precário dos terrenos em algumas localidades da cidade e que as autoridades supervisionassem e inspecionassem todo o procedimento de construção.
Direito de imagemGetty Images-Image caption Em 1985, um terremoto de 8,1 de magnitude derrubou milhares de prédios
O engenheiro Christian Malaga-Chuquitaype, do Imperial College London, no Reino Unido, disse à BBC que a população do México, como em grande parte da América Latina, tende a construir suas próprias casas ou a tocar pessoalmente as reformas, derrubando muros ou instalando janelas que mudam as características iniciais do prédio. E que fazem isso sem respeitar o regulamento que baseou a construção dos imóveis.
O inventário de imóveis da capital mexicana é atualizado com pouca frequência, e muitas construções são anteriores a 1985. "Os edifícios precisam ser inspecionados, as plantas devem ser devidamente inspecionadas", disse o engenheiro.
Nos últimos anos, muitos edifícios novos foram construídos, mas, segundo as autoridades, não obtiveram as permissões necessárias para sua edificação. Por isso, os andares de alguns prédios de luxo foram derrubados por não cumprir as normas. O governo do México reconheceu a inspeção foi deficiente nesses casos.
Nos últimos anos, muitos edifícios novos foram construídos, mas, segundo as autoridades, eles não obtiveram as permissões necessárias para sua edificação. Por isso, os andares de alguns prédios foram derrubados por não cumprir as normas. O governo do México reconheceu que a inspeção foi deficiente nestes casos.
Em 2015, durante uma solenidade pelo aniversário do terremoto de 1985, o engenheiro Roberto Meli, da Unam, advertiu que o regulamento estava sendo ignorado com excessiva frequência e pediu normas mais rígidas.
À prova de terremotos:
O objetivo da engenharia especializada em terremotos é fazer com que a força sísmica sacuda de cima a baixo as estruturas internas do edifício. Isso pode ser alcançado com a construção de muros estruturantes em vez de colunas, segundo Málaga-Chuquitaype.
"Se um edifício tem mais muros estruturantes, será mais rígido", disse. Também existe a opção de estender a cimentação do prédio a uma profundidade maior, mas isso pode não ser factível ou viável economicamente.
A rigidez é menos necessária para edifícios mais altos, construídos para resistir a ventos fortes. A Torre Reforma, de 57 andares e situada no centro da cidade, por exemplo, é triangular e reconhecida por suas paredes, que podem dobrar sem se romper.
No terremoto de 1985, dois arranha-céus permaneceram de pé: a Torre Latinoamericana, de 44 andares, e a Torre Executiva Pemex, de 54.
Direito de imagemReutersImage caption
Características arquitetônicas, como muros estruturantes podem reforçar a resistência dos edifícios a um terremoto .
As 04 opções não militares para enfrentar o desafio da Coreia do Norte.
CRÉDITOS: BBC Brasil
O último teste nuclear anunciado pela Coreia do Norte no domingo passado voltou a alarmar não apenas Washington mas também países vizinhos na Ásia.
Depois de os norte-coreanos terem anunciado que acionaram uma bomba que, segundo a mídia oficial de Pyongyang, seria de hidrogênio e poderia ser transportada por um míssil de longo alcance, o presidente dos EUA, Donald Trump, convocou assessores militares para discutir as opções disponíveis.
Depois da reunião, o secretário de Defesa americano, James Mattis, ameaçou "uma resposta militar em massa" se o líder norte-coreano Kim Jong-un atacasse território americano ou algum de seus aliados na Ásia.
Nas últimas semanas, por mais de uma vez os EUA ameaçaram a Coreia do Norte com ações militares que não se materializaram.
Muitos analistas destacam os perigos de uma intervenção militar contra Pyongyang e os efeitos devastadores que sua resposta poderia ter.
O caminho adotado, ao menos por enquanto, parece se limitar à pressão política e diplomática. Há pelo menos quatro opções para lidar com os testes nucleares da Coreia do Norte sem recorrer ao uso da força.
A TNF: Separou duas para nossos leitores:
Endurecimento das sanções:
CRÉDITOS: BBC Brasil
Como acontece com certa frequência, sempre que a Coreia do Norte anuncia ter feito seus ensaios nucleares e contraria as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), o Conselho de Segurança se reúne para responder a ameaça.
A representante dos EUA na ONU, Nikki Haley, instou os Estados membros do Conselho de Segurança a adotarem "as medidas mais rigorosas possíveis". A diplomacia americana apesentará um novo projeto de resolução que, provavelmente, vai incluir uma nova rodada de sanções contra Pyongyang.
Há dúvidas, contudo, se sanções terão algum efeito. A ONU adotou sete rodadas anteriores de sanções, além das impostas pelos Estados Unidos ou a União Europeia e seus Estados membros. Mas nenhuma delas fez com que Kim Jong-un desistisse de seu programa de desenvolvimento nuclear.
A Coreia do Norte tem se mostrado resistente mesmo depois que a China, um grande avalisador dos nortes-coreanos, mudou sua política em 2006 e começou a votar a favor das sanções contra o vizinho no Conselho de Segurança.
As poucas informações disponíveis indicam que a economia norte-coreana está crescendo graças às medidas liberalizadoras implementadas por Kim Jong-un desde que assumiu o cargo em 2011.
Eficientes ou não, os EUA insistem em castigos adicionais. "Trata-se de esgotar todos os meios diplomáticos antes que seja tarde demais", disse Haley.
Direito de imagemReuters.
Ainda à espera das negociações na ONU, Rússia e China reiteraram que condenam os exercícios militares de Pyongyang, mas enfatizaram que querem evitar uma escalada dos confrontos que possam mergulhar a região em uma guerra.
Os representantes das duas potências na ONU adotaram um tom diferente do imposto pelos EUA. O embaixador chinês, Liu Jieyi, afirmou que seu país "nunca permitirá caos e guerra na península" e reiterou que as negociações diplomáticas são o único meio para resolver a crise.
Na mesma linha, a Rússia manifestou a necessidade de "manter a cabeça fria" e não reagir de forma precipitada. O presidente Vladimir Putin conversou por telefone com o líder da Coreia do Sul, Mun Jae-in, e insistiu em apostar no diálogo para reduzir a tensão.
Tanto a China quanto a Rússia veem o arsenal nuclear de Pyongyang e a presença militar dos EUA na região do mar da China com o mesmo zelo.
2. Embargo comercial:
Por trás do último movimento de Kim Jong-um, o presidente Trump recorreu ao Twitter para introduzir um novo elemento à tensão entre os dois países. "Os Estados Unidos estão considerando, entre todas as opções, descontinuar todo o comércio com países que fazem negócios com a Coreia do Norte", disse.
Até o momento, as ameaças e repreensões se limitavam à Coreia do Norte e à China, acusada por muitos de não atuar com firmeza.
Agora mira-se também em outros alvos comerciais, ainda que colocar em prática uma medida como a anunciada por Trump traria importantes consequências para os EUA.
Na lista de quem troca bens e serviços com a Coreia do Norte, estão alguns dos aliados estratégicos dos americanos como a Alemanha e França e países com enorme peso na balança comercial dos EUA, como China e México.
Especialistas acreditam que a economia americana poderia acabar pagando caro caso tome realmente tal medida.
Karishma Vaswani, correspondente da BBC na Ásia, estima que 1 milhão de postos de trabalho estariam em risco nos EUA.
Além disso, o analista avalia que, se Trump tentasse colocar em prática a ameaça postada no Twitter, ele enfrentaria o bloqueio do Congresso americano.
A China, principal parceiro comercial da Coreia do Norte, responde, segundo o Foro Econômico Mundial, por 85% de tudo que os norte-coreanos importam e por 83% do que eles exportam. Interromper esse fluxo comercial representaria o colapso da economia norte-coreana.
Nas últimas semanas, as autoridades chinesas foram mais rigorosas em aplicar as sanções e proibiram a entrada de carvão norte-coreano no país. Mas, de acordo com Stephen McDonell, da BBC em Pequim, muito mais poderia ser feito.
Chuva de meteoros é maior no hemisfério norte, mas também pode ser vista no Brasil
A chuva de meteoros Perseidas, que ocorre anualmente no mês de agosto, terá seu ápice na madrugada desta quinta (11) para sexta-feira (12), segundo a Nasa. O fenômeno é muito mais intenso no hemisfério norte, mas também será possível observar a olho nu no Brasil. De acordo com Gustavo Lanfranchi, professor de astrofísica da Universidade Cruzeiro do Sul, estão previstas de 60 a 80 estrelas cadentes por hora no céu do país durante esta noite.
Espera-se que o evento deste ano seja o mais brilhante em anos: no hemisfério norte, a previsão é de 200 estrelas cadentes por hora no pico - apesar do popular nome, a luz brilhante não se trata de uma estrela em queda, mas do rastro de um meteoro.
As Perseidas, que têm este nome porque os meteoros parecem vir da constelação de Perseus, poderão ser melhor observadas ao olhar para o norte a partir de uma da manhã de sexta.
"Dá para ver bem sim a olho nu, o problema é a poluição e luminosidade em cidade grande. Olhando para o norte se tem mais chances de ver porque a constelação fica por ali. De madrugada é possível ver melhor, já que a Lua vai se pôr por volta de 1 da manhã", explicou Lanfranchi.
FONTE: Uol - São Paulo - Brasil -
SOLIDARIEDADE:
Policiais cozinham para casal de velhinhos tristes em Roma:
Vizinhos ligaram para polícia porque os idosos estavam chorando
O mês de agosto é importante para os italianos. É com ele que as férias de verão parecem realmente começar no país. Com o Ferragosto, feriado nacional que acontece no dia 15 deste mês, se aproximando, os italianos estão deixando suas casas e partindo para as praias, fazendo com que as cidades menores e as regiões periféricas das metrópoles fiquem completamente desertas.
Por isso, para aqueles que decidem não viajar, esse período do ano pode ser bem solitário e até desesperador. Nesse contexto, um casal de idosos que vive no subúrbio de Roma virou notícia.
Jole, de 89 anos, e Michele, de 94, preocuparam os seus vizinhos quando, na noite do dia 2, começaram a chorar e a gritar dentro do seu apartamento.
A polícia da capital italiana foi chamada, mas quando apareceu no local não encontrou nenhum sinal de roubo, agressão ou de acidente. Na realidade, o marido e a mulher estavam assistindo à televisão e começaram a ficar extremamente tristes e deprimidos com as notícias ruins do jornal e com a ideia de que se ninguém os havia visitado em um longo tempo, provavelmente eles não iriam receber ninguém em um futuro próximo.
Os policias tinham, portanto um trabalho bem árduo para fazer: o de acalmar "duas almas solitárias". Para isso, os oficiais decidiram pedir autorização para procurar por comida nos armários da casa para preparar uma simples, mas deliciosa janta para o casal. O prato escolhido foi macarrão com manteiga e queijo. Enquanto os dois comiam, eles iam conversando com os policiais e ficando mais calmos.
A história foi divulgada pela própria polícia de Roma na sua página oficial do Facebook e, cerca de uma semana depois, a publicação tem 75 mil curtidas e mais de 26,7 mil compartilhamentos. De acordo com a polícia de Roma, seus oficiais estão em constante contato com Jole e Michele para garantir que eles melhorem. (Com ANSA)