"Todo o indivíduo tem direito a liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão". Art.19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada em 10 de dezembro de 1948.
MUNDANÇAS DE HÁBITOS:
"-Toda Renúncia tem um Resultado."
Gn. 12; 1-3
"-Cuidado com as cartas dos dos Inimigos!"
"-Do Amigo fale Bem. Do Inimigo, nem Bem nem Mal."
"-Temos que Guardar nossas reservas, não revelando tudo ás Pessoas."
"-O que Estamos Fazendo com Aquilo que Deus nos Dá?"
CULTURA:
CULTURA:
DEZ POEMAS FAMOSOS PARA LER COM AS CRIANÇAS:
COM JOGOS DE PALAVRAS E DIVERSAS POSSIBILIDADES,
OS POEMAS SÃO UM GÊNERO TEXTUAL QUE PERMITE QUE
CRIANÇAS POSSAM EXPLORAR SUA CRIATIVIDADE, BRINCANDO COM AS PALAVRAS.
IMAGEM/CRÉDITOS: JBN-Jornal de Boas Noticias
Poemas infantis, poemas com rimas e poemas curtos são alguns exemplos desse gênero que encanta as crianças e pode criar excelentes momentos de interação. Além disso, também é uma excelente forma de fortalecer o relacionamento entre pais e filhos. ️
Alguns poemas se tornaram bastante famosos e, por isso, não podem deixar de fazer parte da rotina dos pequenos. Continue aleitura e confira os principais!
POR QUE LER POEMAS PARA CRIANÇAS?
Alguns benefícios tornam a atividade de ler poemas para crianças ainda mais importante para o desenvolvimento infantil. Veja a seguir:
-Amplia a visão de mundo:
Ao ter contato com poemas e seus jogos de palavras, a criança amplia a forma como vê o mundo e tudo ao seu redor, tornando-se mais crítica.
-Desenvolvimento da fala:
Com sua cadência, os poemas curtos, por exemplo, são recursos valiosos para que a criança exercite sua fala e sua comunicação.
Contribui com o aprendizado:
Para as crianças que são maiores e já estão em idade escolar, a poesia infantil com rimas coopera diretamente no conhecimento da criança, sendo que poemas para alfabetização também são bastante lúdicos quando inseridos em atividades mais completas.
Fortalece as interações:
Por meio de poema para crianças, seja no ambiente escolar ou em casa, os pequenos podem fortalecer as interações entre elas e entre seus familiares, melhorando suas habilidades sociais.
10 POEMAS FAMOSOS PARA LER COM AS CRIANÇAS:
As rimas e as poesias, além de deliciosas, trazem diversas vantagens para as crianças desde a primeira infância! Isso porque os poemas desenvolvem a linguagem, a memória, o vocabulário e os vínculos afetivos. Por isso, a Leiturinha preparou uma lista de poemas famosos para vocês curtirem em família!
Então, preparem-se: vai começar uma maratona de poesias deliciosas e cheias de rimas para ler e se divertir! ️
1. O MENINO AZUL, DE CECÍLIA MEIRELES:
O menino quer um burrinho para passear. Um burrinho manso, que não corra nem pule, mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho que saiba dizer o nome dos rios, das montanhas, das flores, – de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho que saiba inventar histórias bonitas com pessoas e bichos e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo que é como um jardim apenas mais largo e talvez mais comprido e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses, pode escrever para a Ruas das Casas, Número das Portas, ao Menino Azul que não sabe ler.)
2. PONTINHO DE VISTA, DE PEDRO BANDEIRA:
Eu sou pequeno, me dizem, e eu fico muito zangado. Tenho de olhar todo mundo com o queixo levantado.
Mas, se formiga falasse e me visse lá do chão, ia dizer, com certeza: — Minha nossa, que grandão!
3. A PORTA, DE VINICIUS DE MORAES:
Sou feita de madeira Madeira, matéria morta Não há nada no mundo Mais viva que uma porta
Eu abro devagarinho Pra passar o menininho Eu abro bem com cuidado Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira Pra passar a cozinheira Eu abro de supetão Pra passar o capitão
Eu fecho a frente da casa Fecho a frente do quartel Eu fecho tudo no mundo Só vivo aberta no céu!
4. POEMINHA DO CONTRA, DE MÁRIO QUINTANA:
Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles passarão. Eu passarinho!
5. O DIREITO DAS CRIANÇAS, DE RUTH ROCHA:
Toda criança no mundo Deve ser bem protegida Contra os rigores do tempo Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome Criança tem que ter lar Ter saúde e não ter fome Ter segurança e estudar.
Não é questão de querer Nem questão de concordar Os direitos das crianças Todos têm de respeitar. ️
Tem direito à atenção Direito de não ter medos Direito alivrose a pão Direito de ter brinquedos. 🧸
Mas criança também tem O direito de sorrir. Correr na beira do mar, Ter lápis de colorir…
Ver uma estrela cadente, Filme que tenha robô, Ganhar um lindo presente, Ouvir histórias do avô.
Descer do escorregador, Fazer bolha de sabão, Sorvete, se faz calor, Brincar de adivinhação.
Morango com chantilly, Ver mágico de cartola, O canto do bem-te-vi, Bola, bola, bola, bola!
Lamber fundo da panela Ser tratada com afeição 🫶 Ser alegre e tagarela Poder também dizer não!
Carrinho, jogos, bonecas, Montar um jogo de armar, Amarelinha, petecas, E uma corda de pular.
6. GUARDA-CHUVAS, DE ROSANA RIOS:
Tenho quatro guarda-chuvas todos os quatro com defeito; Um emperra quando abre, outro não fecha direito.
Um deles vira ao contrário seu eu abro sem ter cuidado. Outro, então, solta as varetas e fica todo amassado.
O quarto é bem pequenino, pra carregar por aí; Porém, toda vez que chove, eu descubro que esqueci…
Por isso, não falha nunca: se começa a trovejar, ️ nenhum dos quatro me vale – eu sei que vou me molhar.
Quem me dera um guarda-chuva pequeno como uma luva Que abrisse sem emperrar ao ver a chuva chegar!
Tenho quatro guarda-chuvas que não me servem de nada; Quando chove de repente, acabo toda encharcada.
E que fria cai a água sobre a pele ressecada! Ai…
7. CANÇÃO PARA NINAR DROMEDÁRIO, DE SÉRGIO CAPPARELLI:
Drome, drome Dromedário
As areias Do deserto ️ Sentem sono, Estou certo.
Drome, drome Dormedário
Fecha os olhos O beduíno, Fecha os olhos, Está dormindo.
Drome, drome Dromedário
O frio da noite Foi-se embora, Fecha os olhos Dorme agora.
Drome, drome Dromedário
Dorme, dorme, A palmeira, Dorme, dorme, A noite inteira.
Drome, drome Dromedário
Foi-se embora O cansaço E você dorme No meu braço.
Drome, drome Dromedário
Drome, drome Dromedário
Drome, drome Dromedário.
8. CONVITE, DE JOSÉ PAULO PAES:
Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião.
Só que bola, papagaio, pião 🦜 de tanto brincar se gastam.
As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam.
Como a água do rio que é água sempre nova. ️
Como cada dia que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
9. A CANÇÃO DOS TAMANQUINHOS, DE CECÍLIA MEIRELES:
Madrugada. Troc… troc… pelas portas dos vizinhos vão batendo, Troc… troc… vão cantando os tamanquinhos… 🥿🥿
Chove. Troc… troc… troc…️ no silêncio dos caminhos alagados, troc… troc… vão cantando os tamanquinhos… 🥿🥿🥿
E até mesmo, troc… troc… os que têm sedas e arminhos, sonham, troc… troc… troc… com seu par de tamanquinhos…🥿🥿🥿🥿
10. MEUS OITO ANOS, DE CASIMIRO DE ABREU:
Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias Do despontar da existência! – Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é – lago sereno, O céu – um manto azulado, O mundo – um sonho dourado, A vida – um hino d’amor!
Que aurora, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar! O céu bordado d’estrelas, A terra de aromas cheia As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã! Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, Da camisa aberta o peito, – Pés descalços, braços nus – Correndo pelas campinas A roda das cachoeiras, Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis! 🦋
Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo. Adormecia sorrindo E despertava a cantar!
Oh! que saudades que tenho ️🩹 Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! ⌛ – Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras A sombra das bananeiras Debaixo dos laranjais!
LIVROS DE POESIA PARA LER COM AS CRIANÇAS:
Você gostou dos exemplos de poesia para as crianças?
E que tal apresentar também os livros de poesia para os pequenos e pequenas?
Ao contrário do que pode parecer, aqueles versos complicados que recorrem a metáforas e rimas não são muito difíceis ao entendimento infantil: basta ler com calma e criar um ambiente propício para dúvidas e interações.
MENINA PRETINHA, MENINO PRETINHO:
Este livro de poemas infantis aborda a temática da diversidade de maneira lúdica e divertida, sendo uma obra super indicada para a escola e também em casa. São poemas que se relacionam com a realidade, fortalecendo a importância do respeito.
Além de incentivar o hábito da leitura, é possível ouvir as canções do livro através de um QR Code, que foram gravadas especialmente para as pequenas e os pequenos leitores!
Uma obra originalmente da Leiturinha, esse livro de poemas para crianças tem como base os acontecimentos do dia a dia. O grande desafio foi retratar a beleza dos fatos do cotidiano, fazendo arte por meio das palavras.
Escrita por Irena Freitas, “Um dia” é um convite para apreciar as coisas simples relatadas em forma de poesia para toda a família.
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INCENTIVE A LEITURA:
Ler poemas para crianças oferece muitos benefícios para todos: para quem ouve e também para quem lê. Momentos de diversão, interação e aprendizado são apenas algumas das vantagens de contar com livros de poesia infantil em casa.
Até 30 de julho, no Museu da Cultura Cearense, a mostra “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” apresenta a trajetória do líder sul-africano. A abertura da exposição, concebida pelo Museu do Apartheid de Joanesburgo, é fruto de parceria entre o Instituto Dragão do Mar e o Instituto Brasil África e conta com patrocínio da Secult-CE.
Na rota de circulação de importantes exposições de artes visuais, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, abrirá para visitações, no dia 20 de junho, a partir das 10h, no Museu da Cultura Cearense, a exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”. Com acesso gratuito, a mostra ainda inédita no Brasil reúne 50 painéis com fotos e 9 peças audiovisuais que contam a trajetória do líder sul-africano, em celebração ao seu centenário, em julho.
A mostra traça o percurso da vida de Mandela desde o início do ativismo contra Apartheid, regime racista do governo sul-africano que negava à população negra direitos civis, sociais e econômicos. Dividida em seis temas, “A pessoa”, “O camarada”, “O líder”, “O prisioneiro”, “O negociador” e “O homem de estado”, a mostra traz detalhes sobre a vida pessoal e a luta política de Mandela, abordando seus 28 anos de prisão, a vitória no Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994.
Fortaleza será a primeira cidade brasileira a receber a mostra que já passou por França, Suécia, Estados Unidos, Equador, Argentina, Peru e Luxemburgo e foi vista por mais de um milhão e 100 mil pessoas. “Para nós é um privilégio que o Dragão seja escolhido para receber uma mostra desse porte, ainda mais para apresentar ao público a trajetória de um dos mais importantes militantes da liberdade, da justiça e da democracia. Falar de Mandela é dar visibilidade à sua luta, mas sobretudo à nossa própria história”, diz Paulo Linhares, presidente do Instituto Dragão do Mar.
“A exposição Mandela: de Prisioneiro a Presidente promove um encontro muito instigante, porque ao mesmo tempo que traz a história da liberdade de Nelson Mandela e de sua nação, se assemelha com a história do próprio Chico da Matilde, o Dragão do Mar, que também lutou por liberdade, sendo um abolicionista”, afirma Fabiano Piúba, secretário da Cultura do Ceará.
Segundo o presidente do Instituto Brasil África, João Bosco Monte, a escolha de Fortaleza para abrir o circuito da mostra e do Dragão como sede foi natural: “Consideramos a força da cultura negra no Ceará, pioneiro na luta pela libertação dos escravos, e também levamos em conta que a capital cearense foi onde o Instituto Brasil África começou, para eleger Fortaleza como a primeira cidade brasileira a receber a exposição. O Dragão do Mar, que leva o nome de um dos mais importantes personagens da história abolicionista do Ceará, é também um centro de arte e cultura de nível internacional, que reúne todas as condições para a perfeita execução da mostra, tal como foi concebida pelo Museu do Apartheid, na África do Sul”.
Em visita técnica às instalações do Museu da Cultura Cearense, no dia 13 de abril, Christopher Till, diretor do Museu do Apartheid, disse estar ansioso: “Ver as instalações do Centro me deixou muito empolgado não só pelo espaço que temos disponível, mas também pelo que tenho ouvido sobre a significativa relação entre Fortaleza e a África. Eu acho que trazer o legado de Nelson Mandela para o Brasil, começando por Fortaleza, vai proporcionar uma importante troca com o povo brasileiro. Estamos ansiosos para trazer a exposição e promover o engajamento com o legado de Mandela de uma maneira bem visual e entusiasmante”.
Concebido pelo Museu do Apartheid, “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” é realizada ainda pelo Instituto Brasil África (IBRAF), detentor dos direitos da mostra para o Brasil, e pela Fundação Nelson Mandela. Apresentado pelo Governo do Estado do Ceará, conta com patrocínio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e apoio do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do Instituto Dragão do Mar e do escritório Aldairton Carvalho Sociedade de Advogados.
Serviço
Abertura Exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” Data: 20 de junho de 2018 Hora: 10h Local: Museu da Cultura Cearense – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema) Visitações até 30 de julho, de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
FONTE: Portal da Boa Notícia - 11/06/18
Com informações da Assessoria de Comunicação
TNF: Quarta-feira, 14/06/18 - 13h43min.
16ª SEMANA DE MUSEUS:
MAIS DE MIL MUSEUS PROMOVEM 3.261 ATIVIDADES
A PARTIR DESTA SEGUNDA-FEIRA, 14/05/18.
A 16ª edição da Semana de Museus, que começa nesta segunda (14), vai contar com a participação de 1.130 instituições, que promoverão 3.261 eventos em 489 municípios de 26 estados brasileiros. O evento, que segue até domingo (20), é coordenado pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), e tem como tema este ano Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos.
Entre as atividades que serão realizadas pelos museus estão exposições, ações educativas, exibição de filmes, visitas mediadas, oficinas e bate-papos, entre outras. A ação aproxima o público com os museus e amplia o número de visitações, que quase dobra ao longo da Semana de Museu, realizada sempre em maio, na semana em que se comemora o Dia Internacional de Museus, 18 de maio.
Por conta disso, cada vez mais instituições têm aderido à programação especial. Com relação a 2017, houve um aumento de quase 6% no número de instituições que participam da ação, de 1070 para 1130. Também houve crescimento no número de eventos que serão realizados, que passaram de 3079 para 3261.
Os museus também têm apresentado crescimento significativo de público a cada ano. Atualmente, o Ibram tem mapeados cerca de 3,8 mil museus no Brasil. Segundo o instituto, o número de visitação em museus brasileiros em 2016 (dado mais recente) foi 28.594.539 pessoas, um aumento de mais de três milhões de visitantes em relação ao ano anterior (2015), quando 25.528.788 de pessoas visitaram essas instituições. Os dados se referem aos museus nacionais que responderam à pesquisa feita pelo instituto. Em 2015, 720 museus responderam e, em 2016, 919 museus participaram da pesquisa.
Além de ser responsável pela Política Nacional de Museus, o Ibram administra diretamente 30 museus. Confira a lista neste link. O Instituto tem atuado numa nova abordagem do uso e da relação dos espaços dos museus com o público, transformando-os em locais de integração com comunidade ao redor, além de ponto de interesse para turistas. Não apenas um espaço de memória, mas que oferece interatividade com o público, com diálogo e troca de experiências.
Programação hiperconectada
Escolhido pelo Conselho Internacional de Museus (Icom), o tema deste ano, Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos, propõe uma aproximação das instituições com seus públicos tanto pelo viés tecnológico quanto por outras conexões. Ao mesmo tempo em que museus investem em tecnologia para alcançar novos públicos, ainda são indispensáveis esforços para engajar quem ainda não está on-line – especialmente em áreas periféricas, rurais e regiões de difícil acesso.
Confira a programação completa no Guia online disponível no site do Ibram, onde é possível escolher e identificar o que se pretende fazer por cidade e estado. Além da programação, há ainda o endereço, e-mail e telefones das instituições participantes. Mais informações sobre a 16ª Semana de Museus também podem ser obtidas pelo endereço eletrônico semana@museus.gov.br.
Assessoria de Comunicação-Ministério da Cultura-com Informações do Instituto Brasileiro de Museus
FONTE: Cultura Digital - 14/05/18
TNF: Segunda-feira, 14/05/18 - 13h05min.
PROJETO "NO TERREIRO DA FAZENDA:
Mestre Assisão e Grupo de Xaxado Cabras de Lampião
percorrem Pernambuco com aula-espetáculo sobre a cultura do Sertão
O mestre da música e rei do forró Assisão e o grupo de Xaxado Cabras de Lampião dão início, nesta terça (15), ao projeto “No Terreiro da Fazenda”, uma aula-espetáculo que reverencia a cultura sertaneja, com destaque para os elementos do ciclo junino. O pontapé inicial do projeto acontece às 15h, na Escola Municipal José Paulina de Siqueira, em Santa Terezinha, no Sertão do Pajeú. A iniciativa também vai passar por Orocó (Sertão do São Francisco); Ipubi (Sertão do Araripe); Jucati (Agreste); Ibirajuba (Agreste); Amaraji (Mata Sul) e Araçoiaba (Grande Recife).
A identidade cultural da região é ressaltada com a união dos dois filhos ilustres de Serra Talhada – Assisão e os Cabras de Lampião – com a qual eles mostram a importância do xaxado para o reconhecimento da cultura nacional. Toda força e energia do povo nordestino, que são demonstradas através do cangaço, e que, com o xaxado, despertam o interesse pelas riquezas de elementos inerentes aos nossos costumes como as indumentárias, as comidas, os hábitos e, principalmente, as histórias, narradas nas letras das canções.
Segundo a presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião, Cleonice Maria, a ação é uma forma de reafirmar os fundamentos da identidade cultural sertaneja. “A ação tem como ponto de partida a musicalidade e o ritmo de Assisão, numa interação estética e inovadora com a poesia e a dança do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, resultando num espetáculo emocionante e de singular beleza”, afirma.
ASSISÃO – Francisco de Assis Nogueira, Assisão, nasceu no dia 05 de maio de 1941 na Fazenda Escadinha, município de Serra Talhada/PE. Já aos 11 anos de idade começou suas atividades artísticas como compositor. Embora não tenha nenhuma formação em música, pois nunca frequentou nenhuma escola de música, é exímio compositor, tendo sido chamado por Dominguinhos de “o maior sanfoneiro de boca do Nordeste”, tal sua versatilidade em compor sem ter conhecimento musical. O início de suas atividades profissionais como cantor começou com o lançamento de um compacto e até o presente momento já gravou vários discos. Seus maiores sucessos, no entanto, aconteceram nos anos de 1987, 1988 e 1989. No trabalho de 1987 foram vendidas cerca de 210 mil cópias. Em 1988 foram 180 mil cópias e em 1989, 190 mil cópias. Somente nestes anos foram quase 600 mil cópias vendidos de seus trabalhos em todo país, o que lhe concedeu três discos de ouro consecutivos, além do título de “rei do forró”. Suas músicas são tocadas em todas as regiões do país. Com a agenda sempre completa, Assisão é um dos artistas mais requisitados do Nordeste. Já compôs mais de 800 músicas, destas mais de 200 já foram gravadas, por ele e por muitos outros artistas.
Grupo de Xaxado Cabras de Lampião – É o maior divulgador desta dança e mantém a originalidade e autenticidade conforme criada pelos bandoleiros do sertão. Durante esses longos anos eles têm se apresentado em mais de quinhentas cidades e feito participações em documentários, reportagens, entrevistas, séries de TV e produtoras de diversos países: Brasil, França, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Venezuela e Bélgica. É uma trupe de artistas sertanejos que reproduziu no palco como os cangaceiros se divertiam nas caatingas, nos intervalos dos combates.
ROTEIRO DAS CIDADES
SANTA TEREZINHA:
(Sertão do Pajeú) – 15 (terça), às 15 h, na Escola Municipal José Paulina de Siqueira.
OROCÓ:
(Sertão do São Francisco) – 16 (quarta), às 19 h, no Centro de Atividades Econômicas de Orocó.
IPUBI:
(Sertão do Araripe) – 17 (quinta), às 10 h, no EREMAPA Arão Peixoto.
JUCATI:
(Agreste) – 21 (segunda), às 15 h, no EREN Henrique Justino de Melo.
IBIRAJUBA:
(Agreste) – 22 (terça), às 10 h, no EREN Manoel Moreira da Costa.
AMARAJI:
(Mata Sul) – 22 (terça), às 15 h, no EREN Antônio Alves de Araújo.
ARAÇOIABA:
(Metropolitana) – 23 (quarta), às 10 h, no EREN Maria Gayão Pessoa Guerra.
FONTE: Cultura Digital - Representação Regional NOrdeste
TNF: Segunda-feira, 14/05/18 - 12h43min.
NA LEI DE INCENTIVO A CULTURA:
INCLUSÃO DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS
NA LEI ROUANET É APROVADA PELA CAE:
AS RÁDIOS COMUNITÁRIAS PODERÃO VIR A SER BENEFICIADAS PELA LEI DE INCENTIVO À CULTURA, SEGUNDO DETERMINA O PROJETO DE LEI DO SENADO (PLS) 629/2011, DO SENADOR PAULO PAIM (PT-RS), QUE FOI APROVADO NESTA TERÇA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS (CAE).
A PROPOSIÇÃO INCLUI O SERVIÇO DE RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA ENTRE AS ATIVIDADES PASSÍVEIS DE RECEBER RECURSOS POR MEIO DO PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À CULTURA (PRONAC). INSTITUÍDO PELA LEI ROUANET (8.313/1991), O PROGRAMA PERMITE QUE EMPRESAS E PESSOAS FÍSICAS DESTINEM A PROJETOS CULTURAIS, COMO DOAÇÃO OU PATROCÍNIO, PARTE DO IMPOSTO DE RENDA DEVIDO.
PAIM ARGUMENTA QUE O PROBLEMA DO FINANCIAMENTO DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS NUNCA FOI RESOLVIDO ADEQUADAMENTE. AS EMISSORAS PRESTAM SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA E DE INTEGRAÇÃO DAS COMUNIDADES ONDE ESTÃO INSTALADAS, MAS MUITAS TÊM DIFICULDADE EM SE MANTER E CORREM O RISCO DE ENCERRAR SUAS ATIVIDADES, AFIRMA O SENADOR.
RESTRIÇÃO:
A LEI QUE INSTITUIU O SERVIÇO DE RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA (9.612/1998) IMPEDE ESSAS RÁDIOS DE OBTEREM RECEITA POR MEIO DE PROPAGANDA COMERCIAL, PARA QUE SUA FUNÇÃO NÃO SEJA DETURPADA POR INTERESSES ECONÔMICOS.
A LEGISLAÇÃO PERMITE APENAS QUE RECEBAM PATROCÍNIO (SOB FORMA DE APOIO CULTURAL) DE ESTABELECIMENTOS SITUADOS NA ÁREA DA COMUNIDADE ATENDIDA. ESSA FONTE DE RECURSOS, PORÉM, TEM SE MOSTRADO INSUFICIENTE PARA MANTER AS EMISSORAS, DIZ PAIM. NA OPINIÃO DELE, UMA DAS MANEIRAS DE GARANTIR RECURSOS AO SETOR É INCLUIR AS RÁDIOS COMUNITÁRIAS NA LEI DE INCENTIVO À CULTURA.
RELATORA DO PROJETO NA CAE, LÚCIA VÂNIA (PSB-GO) DEU PARECER FAVORÁVEL. A SENADORA AFIRMA EM SEU RELATÓRIO QUE É IMPORTANTE BUSCAR FONTES ALTERNATIVAS PARA O FINANCIAMENTO DA RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA. ELA PROPÕE UMA EMENDA PARA DETERMINAR QUE AS RÁDIOS PASSÍVEIS DE RECEBER O APOIO DEVERÃO TER PELO MENOS 80% DA PROGRAMAÇÃO DE CARÁTER CULTURAL. O OBJETIVO DA EMENDA, EXPLICA, É REFORÇAR O PAPEL DAS EMISSORAS NA DIFUSÃO DA CULTURA.
DEBATES:
NA FASE DE DEBATES OS SENADORES APOIARAM A INICIATIVA. O SENADOR ATAÍDES OLIVEIRA (PSDB-TO) LEMBROU QUE JÁ VISITOU VÁRIAS EMISSORAS COMUNITÁRIAS NO INTERIOR DO TOCANTINS E CITOU AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR RADIALISTAS, VOLUNTÁRIOS E OUTROS PROFISSIONAIS DO SETOR.
— O TOCANTINS SOFRE COM FALTA DE INTERNET E SEQUER HÁ TV EM ALGUNS LUGARES. HÁ LOCALIDADES EM QUE A TROCA E A DIFUSÃO DE INFORMAÇÕES SÃO FEITAS SOMENTE POR RÁDIOS COMUNITÁRIAS — AFIRMOU.
TRAMITAÇÃO:
DEPOIS DE PASSAR PELA CAE, O TEXTO SEGUE AGORA PARA ANÁLISE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE (CE), QUE TERÁ DECISÃO FINAL SOBRE A PROPOSTA. COMO A CE É PRESIDIDA POR LÚCIA VÂNIA, A SENADORA SIMONE TEBET (PMDB-MS) SUGERIU QUE A COLEGA MESMA PEGUE PARA SI A RELATORIA A FIM DE QUE O PROJETO TRAMITE O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
Gilberto Camporez mora há 13 anos no Largo São Francisco, no Centro de SP.
Alunos da USP ajudaram a reunir os poemas e produzir o livro.
Encostado na estátua de Álvares de Azevedo, no Largo São Francisco, Gilberto Camporez diz que morou 13 anos ao lado do poeta romântico do século XIX e que só descobriu quem era recentemente, quando começou a escrever poesia também. Foi nas ruas ao redor do monumento que ele viveu as experiências que estão nas 25 poesias do seu primeiro livro, “Velha Calçada”, que será lançado nesta sexta-feira (16).
Em 2005, com 17 anos, Gilberto, saiu do interior de São Paulo e chegou às calçadas do Centro da capital paulista, que se tornaram sua moradia na maior parte do tempo até hoje. Nas mesmas calçadas, durante uma festa universitária em 2015, ele conheceu alguns alunos da Faculdade de Direito da USP, que descobriram suas poesias e o convidaram para um recital que acontecia naquele momento.
Sem ensaiar, e com medo de vaias, Gilberto declamou os versos para um grupo grande de estudantes. “Eu estava todo sujo, de chinelo e pensei: logo eu, recitar uma poesia em um lugar tão bacana”, contou Gilberto, agora com 29 anos. Quando terminou de citar o último verso começaram os aplausos e os elogios. Ali começava o projeto dos jovens com o poeta para publicar uma coletânea.
Desde esse dia, 20 jovens começaram a arrecadar dinheiro para a publicação, que foi editada por eles e que será lançada em um auditório da USP São Francisco. Hoje, enquanto anda pelo campus, professores, funcionários e alunos cumprimentam Gilberto e perguntam sobre o lançamento. O objetivo é conseguir fundos, com a venda de 500 exemplares e de camisetas com trechos da obra, para pagar um aluguel e tirar o autor das ruas.
Recomeços:
A vinda para São Paulo foi uma busca por outras realidades, depois de ter problemas com drogas e de viver a infância e a adolescência em um ambiente familiar de brigas. Gilberto foi diretamente para as ruas, de onde conseguiu sair por alguns períodos. Teve empregos, de faxineiro e ajudante de cozinha, por exemplo. Em um deles chegou a ganhar um salário de mais de R$ 4 mil.
Nesse intervalo de tempo se reabilitou, teve casa, esposa e um filho, que hoje mora com a avó paterna. Depois de uma separação conturbada, há quatro anos, voltou a viver nas ruas da Sé.
Começou a escrever para ajudar a lidar com as recaídas e com a depressão. Ele conta que foi preso injustamente duas vezes e teve seus pertences, entre eles cadernos com todas as suas criações, confiscados mais de uma vez. São materiais que ele nunca recuperou.
“Eu sofri muito, mas eu sempre começo de novo.
Conheci muitas pessoas que me ajudaram a não desistir.”
Publicar o livro, para o escritor, é sinônimo de recomeço. Depois do lançamento ele espera conseguir alugar uma casa e encontrar um emprego, além de realizar a vontade de abrir uma empresa de bolos. Já tem até lugar para o negócio: um estacionamento no centro mesmo, bem próximo à faculdade. Para o futuro, sonha em publicar mais livros, entre eles uma biografia, que quer que um dia vire filme.
Alunos da USP:
“Esse é o cara”, diz Gilberto enquanto abraça Antônio Cesar, de 21 anos, em frente ao lugar onde dorme, e onde os dois se encontraram há cerca de dois anos. Antônio comanda o grupo dos 20 voluntários responsáveis por viabilizar a publicação do livro “Velha Calçada”. Na época que conheceu Gilberto, o jovem estudava no cursinho popular da universidade. Hoje, ele estuda economia.
Em uma mão, Antônio anda com uma pasta de documentos, com planilhas de orçamento, arrecadação, custos e planejamento, tanto para o lançamento quanto para o processo de aluguel de um apartamento. Na outra, com a sacola de livros e camisetas que estarão à venda no evento.
O estudante comprou os primeiros pacotes de trufas que Gilberto vendeu para começar a juntar o dinheiro necessário para imprimir os livros. Agora organiza também o evento que vai apresentar o resultado. “Eu vi ele recitando as poesias, posso dizer que até me apaixonei por algumas, e vi que era um trabalho que podia dar certo”, lembrou o jovem.
Gilberto fez questão de escrever no livro uma dedicatória para cada aluno que participou do processo. Sobre Antônio, redigiu que palavras são minúsculas se comparadas ao que tem por dentro para oferecer. O estudante reforça: “ele vai poder contar com a gente sempre”.
Gilberto Camporez ao lado da estátua de Álvares de Azevedo,
no Largo São Francisco, local onde vive há treze anos (Foto: Celso Tavares/G1)
VELHA CALÇADA:
"Velha calçada, Aqui me despeço depois de muito tempo.
Confesso que vou sentir saudades,
Pois foi você quem mais presenciou momentos ruins em minha vida.
Lembra aquele dia em que eu não tinha onde dormir?
Pois você deu um jeito e dormimos juntos.
E aquele dia em que eu desmaiei por sentir fome?
Então você me segurou e esperou até que a emergência chegasse.
E depois que sai do hospital, você ainda me esperava.
Obrigado, velha calçada!"
(Gilberto Camporez)
Com supervisão de Paulo Guilherme
FONTE: G1/São Paulo -
TNF: Sexta-feira, 16/03/18 - 17h56min.
T E A T R O:
Vem ai o trem da história, cantada no rock baião... O grupo Pavilhão da Magnólia tem o prazer de convidar a todos para a temporada de estreia em Março, no Teatro Dragão do Mar, de seu mais novo espetáculo: “MAQUINISTA”. O espetáculo tem direção de Herê Aquino para o premiado texto do paraibano Astier Basílio.
Nesta história, onde rico e pobre não pisam no mesmo chão, venham conhecer as aventuras de um tipo “presepeiro” que vivia de muitos golpes e que virou cangaceiro pra fugir dos poderosos da cidade e tentar enganar lampião!
Um trabalho feito a muitas mãos, sem incentivos de editais, mas com muitos parceiros que, acreditando na força do Teatro de Grupo, construíram arduamente conosco esta obra cênica.
Plenário analisará projeto sobre contrapartidas
de produções culturais incentivadas:
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira (5) o substitutivo de Fátima Bezerra (PT-RN) ao projeto que obriga produções culturais beneficiadas com incentivos fiscais a oferecerem contrapartidas sociais (PLC 91/2014). A proposta segue para o Plenário do Senado.
A senadora Fátima Bezerra apresentou um substitutivo ampliando as contrapartidas
Edilson Rodrigues/Agência Senado
Pelo texto aprovado as contrapartidas incluídas na Lei Rouanet serão as seguintes: preços de obras ou ingressos mais acessíveis; distribuição gratuita de obras ou ingressos para beneficiários cadastrados, de acordo com condições definidas pelo Ministério da Cultura; e a adoção de estratégias de difusão visando a ampliação do acesso à produção beneficiada. As regras para as contrapartidas deverão também ser definidas pelo Ministério por meio de regulamento, em caso de futura aprovação pelo Congresso Nacional e posterior sanção da matéria.
— Nosso objetivo é consolidar políticas que buscam a democratização do acesso à cultura, especialmente aos grupos sociais mais carentes e vulneráveis — explicou Fátima durante a votação. O autor original da proposta é o ex-deputado Onofre Santo Agostini.
FONTE: Agência Senado-05/12/2017, 13h00min. - ATUALIZADO EM 05/12/2017, 15h04min.
Brincadeiras de Festa Junina:
As principais brincadeiras de Festa Junina, atividades lúdicas:
Pescaria:
A pescaria é uma das brincadeiras mais tradicionais de Festa Junina. Ela é simples e bem divertida. Basta recortar peixes de papel grosso (tipo papelão) e colocar números neles. Devemos colocar uma argola na boca do peixe e enterrá-lo num recipiente grande com areia. Devemos deixar apenas a argola para fora e o número deve ficar encoberto pela areia. Os participantes recebem varas de pescar. Ganha a brincadeira aquele que pescar a maior quantidade de peixes ou com maior número de pontos. Em quermesses é também comum dar prêmios (brindes) aos participantes que pescam os peixes.
Corrida do saco:
Também muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo). Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a corrida em duplas.
Corrida do Saci-Pererê:
Parecida com a corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas num pé.
Jogo do rabo do burro:
Este jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes para perder a referência.
Derrubando latas:
Basta colocar várias latas vazias num muro. Os participantes tentam derrubar as latas atirando bolas feitas com meias. Vence quem derrubar mais latas.
Correio Elegante:
Os organizadores da brincadeira servem como intermediários na entrega de bilhetes com mensagens de amor, amizade, paquera ou apenas brincadeira.
Pau de sebo:
Esta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas Juninas. Os organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado no chão. Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau de sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e escorregam.
Quebra-pote:
Um pote de cerâmica fina é recheado de doces e balas. Esse pote é amarrado em uma trave de madeira. O participante (geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos podem correr para pegar as guloseimas.
Corrida do Ovo na colher:
Um ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o cabo na boca, sem derrubar o ovo.
FONTE: Portal Sua Pesquisa
TN: Sexta-Feira, 09 de Junho de 2017 - 16h00min. - Manuel Pereira - Fortaleza-Ceará
BRINCADEIRAS AO AR LIVRE PARA TODAS AS OCASIÕES E PROPÓSITOS:
CRÉDITOS: PORTAL DA FAMILIA
1) ALONGAMENTO E AQUECIMENTO:
Reserve 10 minutos para praticar exercícios de alongamento e aquecimento com a sua equipe. É muito importante!
2) BOLEADO:
Dois times distribuídos em dois campos. Cada time tem um líder. O líder jogará a bola para o campo adversário, tentando balear alguém. Imediatamente, o outro líder pega a bola e faz o mesmo. O líder que bolear, dirá: "boleei fulano". Quem for baleado, sai do jogo. Se o líder for baleado, ele é substituído. Os jogadores vão sendo eliminados até sobrar apenas dois. Ganha quem balear o último adversário, dando a vitória para a sua equipe.
3) GARRAFAL:
Idêntico ao boleado. Porém, ninguém pode correr e não há líderes. Todos terão embaixo de suas pernas uma garrafa peti e, de pernas abertas, deverão proteger a sua garrafa. Quem deixar a garrafa cair, sai fora. Os jogadores vão sendo eliminados até sobrar apenas dois. Ganha quem derrubar a garrafa do último adversário, dando a vitória para a sua equipe.
4) BANDEIRINHA ARREOU:
Jogam dois grupos, cada um com seu campo e sua bandeirinha. No fundo de cada campo, coloque a "bandeira" do time, que pode ser qualquer objeto. O jogo começa quando alguém diz "bandeirinha arreou". O Objetivo é roubar a bandeira do time adversário e trazer para o seu campo. Mas o jogador que entrar no campo do time adversário e for tocado por alguém fica preso no lugar. Só pode sair se for "salvo" por alguém do seu próprio time. Ganha o time que capturar a bandeira adversária mais vezes.
5) RESGATE:
Idêntico ao "Bandeirinha Arreou". Porém, no lugar da bandeirinha, será colocado uma pessoa do grupo adversário. O objetivo é tocar nessa pessoa e salvá-la. Quando ela é tocada, ela pode correr. Porém, se for congelada, deverá ser tocada por alguém. Ganha o time que resgatar mais vezes.
6) CHICOTINHO QUEIMADO:
Uma criança esconde o chicotinho queimado, que pode ser qualquer objeto fino e comprido, enquanto as demais olham para trás. Depois de esconder, o jogador diz: "Chicotinho queimou". Aí, todos vão procurar o chicotinho. Se tiver mais distante, quem escondeu o chicotinho dirá que ela está fria. Se mais perto, dirá que está quente. Dirá também que está esquentando ou esfriando conforme a que estiver mais próxima se distancia ou se aproxima do chicotinho queimado. "Estar pelando" é estar muito perto do chicotinho. Quem achar o chicotinho queimado sairá correndo batendo com ele nos demais até estes chegarem em uma ronda. Quem achou é quem irá escondê-lo da próxima vez.
7) CHICOTINHO CANTADO:
O mesmo objetivo do "Chicotinho Queimado". A única diferença é que, ao invés de falar quente/frio, a pessoa deverá cantar uma música. Se tiver mais distante, quem escondeu o chicotinho cantará baixo. Se mais perto, cantará alto. O volume da voz irá variar conforme a proximidade dos participantes. As demais regras são as mesmas.
8) PETECA:
Determina-se um espaço, dividido ao meio por um traço. Cada jogador se locomove por todo o espaço, até a linha divisória, na tentativa de rebater a peteca para o outro lado. Se ela cair no seu próprio lado, o adversário marca um ponto; se sair do espaço delimitado é considerado "fora" e não há penalidades para nenhum dos dois. Pode-se determinar um número de pontos e quem o atingir será o vencedor, enquanto o perdedor cederá a vez a outro participante. A peteca pode ser qualquer coisa que tenha mais ou menos o mesmo formato e pode ser feita com papel.
9) CARRINHO DE MÃO:
Trace duas linhas no chão, uma de largada e outra de chegada. Os participantes dividem-se em pares e se colocam atrás da linha de largada. Todos contam até três e um corredor de cada dupla se abaixa, estica as pernas para trás e apoia as mãos no chão. O outro corredor levanta as pernas do parceiro e as duplas começam a correr, um com os pés e o outro com as mãos. Quem cair volta à posição de largada. Vence quem chegar à linha de chegada primeiro.
10) AMEBA:
Jogo individual parecido com o baleado. Existe uma bola e os jogadores se espalham pela quadra. Quem está com a bola, não pode andar, tendo o objetivo de queimar os outros; ao ser queimada, a pessoa (ameba) deve sentar no lugar, tendo ainda a chance de levantar novamente, tocando alguém que ainda esteja de pé, gritando "Ameba!" (a pessoa que estava de pé senta-se e a que a tocou, levanta-se) ou pegando uma bola que acabe vindo na sua direção.
11) PEGA-PEGA:
Brincadeira de corrida cujo objetivo é tocar em alguém para transformá-lo em pegador. Quem for pego, pega.
12) PIQUE-VOLTA:
Espécie de pega-pega, brincado em um espaço muito amplo e que tenha paredes nas duas extremidades. Quem for pego, deverá pegar a pessoa que lhe pegou antes que ela corra e toque no muro. Se o participante conseguir tocar no muro antes de ser pego, ele é quem pega, o que fará com que o pegador se transforme em vítima. Mas se ele for pego, deverá pegar quem lhe pegou antes que ele toque no muro e vire pegador. Vence quem tocar no muro mais vezes.
13) ARRASTÃO:
É um pega-pega, mas quem for pego deve segurar na mão do outro pegador e, juntos, deverão pegar os demais. Mas nenhum pegador pode se soltar das mãos dos companheiros.
14) POLÍCIA E LADRÃO:
Parecido com o pega-pega. Há dois grupos: o da polícia e o dos ladrões. O papel da polícia é pegar os ladrões e prendê-los em uma “cadeia”. O papel dos ladrões é salvar os companheiros (abrindo a porta da “cadeia”) e se proteger da polícia. Se a polícia prender todos, invertem-se os papéis.
15) CADEIA:
É idêntico ao "Arrastão". Mas quando os pegadores ficarem em 3, o que está na ponta deve se soltar das mãos do companheiro e se integrar ao grupo de corredores. Sendo assim, só duas pessoas poderão pegar os demais e, sempre que um terceiro for pego, o da outra ponta sai. Ex.: João e Maria pegam Caio. Logo, João se solta e Maria e Caio pegam Lucas. Aí, Maria se solta e Caio e Lucas pegam outro e assim por diante. Só duplas!
16) ESCONDE-ESCONDE:
Uma pessoa conta enquanto os outros se escondem. No fim da contagem, deve-se procurar quem está escondido. Se achar, corre até o local escolhido pra ser o batedouro e diz "1,2,3 fulano em tal lugar". Para se salvar, diz "1,2,3 salve eu". Quem ficar por último pode dizer"1,2,3 salve todos". Aí, a mesma pessoa que contou volta a contar. Caso contrário, quem foi achado primeiro é o próximo a contar e procurar.
17) DESAFIOS:
Um mestre irá propor desafios aos súditos. Quem realizar primeiro, é o novo mestre e a brincadeira prossegue, sempre iniciando com “eu desafio vocês a...”
18) 7 CACOS:
Dois times, cada um no seu campo. Os campos são separados por 7 cacos. Uma pessoa de cada equipe tenta jogar a bola e derrubar os cacos. A equipe que derrubar os cacos deve erguê-los novamente, mas se protegendo da outra, que agora tem autonomia para balear. Quem for baleado não pode ajudar a equipe nos cacos. Se a equipe conseguir recolocar os cacos antes de todos serem baleados, ela ganha. Mas se todos forem baleados e os cacos continuarem no chão, a outra equipe ganha.
19) FUTCOR:
Tipo baleado. O jogador diz uma cor e os outros devem correr atrás de algo que tenha essa cor. Quem tocar na cor, não pode mais ser baleado. Porém, quem não tocar em algo que contenha a cor dita a tempo, deverá ser baleado. O primeiro a ser baleado é o próximo a reiniciar o jogo.
20) DANÇA DAS CADEIRAS:
Faz-se uma roda de cadeiras e outra de pessoas. Sendo que o número de cadeiras deve ser sempre um a menos. Toca-se uma música animada. Quando a música parar, todos devem sentar em alguma cadeira. Quem não conseguir sentar, é eliminado e tira-se mais uma cadeira. Ganha quem sentar na última cadeira.
21) DANÇA DAS CADEIRAS COOPERATIVA:
Disponha as cadeiras como você faz no jogo tradicional das cadeiras. O segredo do jogo é não eliminar nenhum participante, só cadeiras, ou seja, a cada rodada, você retira uma cadeira e ainda assim todos deverão sentar-se, como puderem: no colo, no braço da cadeira, deitado sobre os colegas etc... Neste jogo não há vencedores.
22) DANÇA DAS CADEIRAS ALTERNATIVA:
Várias cadeiras serão espalhadas pelo local da atividade. Em cima de cada uma delas, haverá uma bexiga. Todos estarão vendados e uma música animada deverá ser iniciada. Quando a música parar, eles deverão procurar uma cadeira, sentar e estourar a bexiga que tiver na cadeira, sendo guiados pelos jogadores da equipe que não estão participando. Sempre haverá uma cadeira a menos. Quem sobrar, é eliminado. O jogo prossegue até surgir o campeão.
23) RODA-RODA:
Podem brincar de 2 a 50 pessoas e a regra é sempre a mesma. Cada um pega no braço do outro e forma uma roda. Aí, todos deverão correr em sentido horário, ou seja, correrão rodando. Depois de alguns segundos, o mestre solta seus braços e todos cairão, provocando boas gargalhadas.
24) PASTELÃO QUENTE:
Um participante fica curvado e os demais pulam por cima. Quando todos já tiverem pulado, o primeiro que pulou se curva também. A brincadeira prossegue até o ponto em que o número de pessoas seja tão grande que já não dê mais pra saltar sobre todos. Quem não conseguir, será o primeiro a ser curvar na próxima vez.
25) PULA-SELA:
É um “Pastelão Quente” na vertical. Um participante fica de quatro e os demais pulam por cima. Quando todos já tiverem pulado, o primeiro que pulou sobe em cima das costas do que está embaixo. A brincadeira prossegue até o ponto em que o número de pessoas seja tão grande que já não dê mais pra saltar sobre todos. Quem não conseguir, será o primeiro a ficar de quatro na próxima vez.
26) MACAQUINHO CHINÊS:
O macaquinho chinês, posiciona-se junto a um muro, virado para a parede, e de costas para as outras, que estão colocadas lado a lado, a cerca de dez metros ou mais. O macaquinho chinês bate com as mãos na parede dizendo: “Um, dois, três, macaquinho chinês”. Enquanto este diz a frase, os outros avançam na direção da parede. Mal o macaquinho chinês termina a frase vira-se imediatamente para os outros, tentando ver alguém correndo. Quem for visto se mexendo volta para trás até à linha de partida. Assim, as crianças só podem avançar quando o macaquinho chinês diz a frase, pois ele pode fingir voltar-se para a parede e olhar para trás, a ver se pega alguém se mexendo. A primeira criança que chegar à parede será o próximo macaquinho chinês.
27) FUTEBOL HUMANO:
Várias pessoas se espalham em um campo enquanto outra tenta atravessá-lo e chegar até o fim. Porém, as pessoas do campo devem impedir (mas não poderão mexer os braços). Quem conseguir chegar no fim sem ser pego, é um herói.
28) ALERTA:
O jogador pega a bola, joga ela pra cima e grita o nome de uma pessoa. A pessoa que teve seu nome citado deve pegar a bola e gritar"Alerta!". Imediatamente, todos devem ficar estátuas. O jogador dá 3 passos e, parado, deverá tentar acertar com a bola na pessoa que tiver mais próxima. Se acertar, a pessoa atingida sai da brincadeira. Se errar, ele é quem sai.
29) PULA-SAPO:
Corrida de duplas de ida e volta. Cada um deve saltar sobre as costas do parceiro e, com um sapo, cruzar a chegada. Na ida, vai de frente. Na volta, vem de costas, ou seja, não vale virar. Se errar, continua da onde parou. Ganha quem voltar primeiro.
30) TÁ COM QUEM:
Os jogadores se colocam lado a lado e a vítima de costas para essa fileira. A vítima joga uma bola pra trás e alguém da fileira deve pegá-la e todos devem colocar suas mãos para trás, a fim de confundir a vítima, que deve dar um palpite sobre quem pegou o objeto. Se errar, faz de novo. Se acertar, quem for descoberto é a nova vítima.
FONTE: Portal da Família
O Almanaque de Brincadeiras e Dinâmicas, aqui publicado, é parte de um monumental trabalho de pesquisa de Eliseu de Oliveira Cunha, uma pessoa que acredita que “Os benefícios da brincadeira, sobretudo na vida da criança, são gigantescos. A brincadeira está entre os exercícios físicos mais completos de todos, e é também através dela que agregamos valores e virtudes à nossa vida.”
Obra bem elaborada e incrivelmente completa, contem centenas de atividades recreativas, dentre brincadeiras de rua, brincadeiras infantis, brincadeiras antigas, brincadeiras folclóricas, brincadeiras para jovens, dinâmicas de grupo e tarefas de gincana para todas as idades e ocasiões.
TNF: Sexta-Feira, 07 de Outubro de 2016 - 08h36min - Manuel Pereira